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OMPATIBILIDADE DE FUNGOS DOS SOLOS COM AGROTÓXICOS

Por:   •  18/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  606 Visualizações

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COMPATIBILIDADE DE FUNGOS DOS SOLOS COM AGROTÓXICOS

ADRIANO PANSERA

DIOGO R.G. PESAVENTO

EBANO NEGRINI

JOSE MARCELO PIZONI

TASSIO JOSE MOSOLI

AGRONOMIA-FAG-TURMA 1308

Resumo

O presente estudo tem como objetivo, a análise de compatibilidade fungi dos solos com agrotóxicos, em questão, testou-se a compatibilidade do fungo Mucor com seis diferentes tipos de produtos de três classes diferentes, sendo inseticida, herbicida e fungicida, diluiu-se no meio de cultura, in vitro na dosagem recomendada a proximamente 25°C, onde verificou-se que os produtos Opera® e Tilt® obtiveram ação positiva e com os produtos Gliz® 480 SL e Zapp QI 620® obtiveram baixo percentual de ação, e os produtos Connect®  e Certero® sem ação.

Palavras – Chaves: Fungo, Agrotóxicos, Controle Biológico.

Introdução

O uso de agrotóxicos está nos dias atuais, cada vez mais indispensáveis no controle de insetos, doenças, e plantas invasoras, mas em contrapartida esses componentes químicos, são de extrema toxicidade pra homens e animais, além de reduzir o potencial de controle de predadores, parasitóides e entomopatógenos (Andaló Vanessa et all 2004).

Os problemas agrícolas de desequilíbrio do solo é um efeito colateral causado por agrotóxicos aplicados às culturas. O progresso da ciência na área agronômica é muito grande e de extrema importância econômica, porém há uma ausência dos estudos voltados ao meio ambiente, em especial dos microrganismos de vida livre dos solos.  Parte dos químicos que são aplicadas as lavouras, não são totalmente incididos sobre a plantação, sendo que grande parte cai no solo, afetando negativamente a população microbiana nativa deste, uma vez que esta e responsável pela decomposição da matéria orgânica.

A extinção desta ação microbiana pode acarretar diversos problemas para o ecossistema, pois sem a decomposição os amontoados de folhas e resíduos de culturas ficariam aglomerados sobre o solo, sendo impossível qualquer atividade produtiva da área.

Objetivo

        Verificar o efeito de agrotóxicos sobre fungo de solo in vitro.

Material e Métodos

        Nos bioensaios utilizou-se o fungo Mucor do solo florestal de Cascavel-PR, os isolados foram armazenados e multiplicados a -4°C no banco patogênico do laboratório de microbiologia da faculdade Assis Gurgacz. Os esporos produzidos foram utilizados nos testes de germinação e de crescimento vegetativo.

        O nome comercial dos produtos, a dosagem recomendada e os princípios ativos são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 - Químicos utilizados nos testes de compatibilidade com fungos.

Nome comercial

Ingrediente ativo

Grupo químico

PPM

Gliz® 480 SL

Glifosato, sal de isopropilamina

Glicina substituída

2,0 l/há

Zapp QI 620®

Glifosato potássico

Glicina substituída

1,4 l/há

Certero®

Triflumurom

Benzoilureia

0,05 l/há

Connect®

Imidacloprido, beta-ciflutrina

neonicotinoide, piretroide.

1,0 l/há

Opera®

Piraclostrobina, epoxiconazol

Estrobilurina, triazol

0,75 l/ha

Tilt®

Propiconazol

Triazóis, Alquilbenzeno

0,4 l/ha

        Foi feita a adição dos produtos na dosagem recomendada (DR) em meio de cultura, sendo duas repetições por tratamento + testemunha. Inoculou-se os conídios em um ponto central da placa em meio B.D.A. com o auxilio da alça de platina, em seguida em placas de petri (9 cm ), verteu-se 0,8333 mL de cada produto químico a uma temperatura de aproximadamente 45°C, na estufa. Após 15 dias mediram-se as placas para determinar o crescimento vegetativo do fungo para verificar ação positiva ou não dos defensivos.

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