PRODUÇÃO DE MUDAS DE RUCULA
Por: Nubia2701 • 28/11/2019 • Projeto de pesquisa • 1.504 Palavras (7 Páginas) • 302 Visualizações
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC [pic 1]
GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
NUBIA CRISTINA GONÇALVES FERREIRA
PRODUÇÃO DE RÚCULA EM BANDEJAS COM SUBSTRATOS À BASE DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
UBERLÂNDIA -MG
2019
OBJETIVO
O objetivo é avaliar o efeito de diferentes substratos na produção de biomassa vegetal em mudas de rúcula, utilizando os seguintes tratamentos: T1- Plantmax® (padrão); T2- composto orgânico (CO) + esterco de galinha; T3- CO + húmus; T4- CO + esterco bovino; T5- CO + esterco bovino + húmus + esterco de galinha.
Serão acrescidos 10% de carvão vegetal triturado em cada célula.
A semeadura será feita com três sementes por células em bandejas de poliestireno expandido, contendo os diferentes tratamentos. Será avaliada a massa da matéria fresca da parte área, massa da matéria seca da parte aérea, comprimento da raiz e tamanho da planta.
MATERIAL E MÉTODOS
Para a produção das mudas de rúcula serão utilizados como tratamentos T1- Plantmax (padrão); T2- composto orgânico (CO) + esterco de galinha; T3- CO + húmus; T4- CO + esterco bovino; T5- CO + esterco bovino + húmus + esterco de galinha.
Com acréscimo de 10 % de carvão mineral triturado.
A eficiência do uso do substrato Plantmax na produção de mudas olerícolas, tem sido comprovada em diversos trabalhos (Smiderle et al., 2001; Laviola et al., 2005), razão pela qual, neste trabalho, constitui-se no tratamento considerado padrão, em relação ao qual os demais tratamentos avaliados, terão suas eficiências comparadas.
Os diferentes substratos secos serão vertidos sobre as bandejas, bem umedecidas, de poliestireno expandido, com 128 células, as quais serão inicialmente bem umedecidas. No centro de cada célula serão colocadas três sementes de Rúcula, na profundidade de 0,5 cm. O desbaste será realizado de acordo com o tempo de emergência, deixando-se uma plântula por célula. As plântulas serão mantidas em condições de casa-de-vegetação, submetidas à irrigação manual, diária, com início logo após a semeadura, aplicando 6 mm de lâmina de água ou 6 L m-2 de bandeja.
O delineamento experimental será inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por cinco plantas úteis. Utilizara-se bandejas de poliestireno como unidades experimentais, sendo que meia bandeja será utilizada com a repetição de cada tratamento, composto por 64 células, das quais quatro foram utilizadas como parcela útil.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A Rúcula
A rúcula, cujo nome científico é Eruca sativa, é uma planta herbácea, anual, de pequeno porte, pertencente à família Brassicaceae da qual estão inclusas mais de três mil espécies, entre elas o repolho, o nabo e a couve. Nativa do mediterrâneo e introduzida no Brasil com a chegada dos imigrantes italianos, a rúcula tem sido cultivada por conter folhas comestíveis de sabor picante característico, muito apreciadas por serem nutritivas e saborosas. Estas folhas, que possuem forma alongada, podem ser encontradas em tons que variam do verde-claro ao verde-escuro, sendo consumidas em várias partes do mundo cruas em saladas, como também refogadas, cozidas e como ingrediente de várias receitas. As folhas de rúcula possuem um perfil nutricional bastante atrativo. Elas são ricas em vitamina A, C, fibras, proteínas, e minerais como o potássio, ferro e enxofre (Martinez, 2016).
Apesar de produzir melhor sob temperaturas amenas, a rúcula tem sido semeada ao longo do ano, em numerosas regiões (Filgueira, 2003).
De acordo com diversos autores, o ciclo de produção da rúcula é de 45 a 50 dias (Camargo, 1992).
Na região de Uberlândia, produtores familiares possui um destaque na produção de hortaliças, o que movimenta grande parte da economia local, sendo comercializadas no CEASA.
O cultivo da hortaliça pode ser realizado em sistemas de cultivo convencionais, protegidos ou hidroponia, com intensificação no país, do cultivo em sistemas hidropônicos. É ideal fazer o fazer cobertura do solo para proteger do excesso de sol e chuva (Anbriolo, 2002).
Para o bom desenvolvimento de qualquer cultura, é de fundamental importância a utilização de sementes e mudas de boa qualidade.
As sementes ficam em condições bastante desuniformes (solo, chuvas, etc.), consequentemente, a germinação, emergência e crescimento das plântulas também são irregulares, levando a obtenção de estandes falhos e desuniformes (Rosas, 2002).
Produção de Mudas
A produção de mudas constitui-se numa das etapas mais importantes do sistema produtivo hortícola, uma vez que dela depende o desempenho final das plantas nos canteiros de produção, tanto do ponto de vista nutricional, quanto do tempo necessário à produção e, consequentemente, do número de ciclos produtivos possíveis por ano (Filgueira, 2003).
Há inúmeras vantagens em produzir a muda, entre elas o menor custo de produção, mudas sadias e fortes com sistema de raízes protegidas. Além disso, maior facilidade no transporte e no transplante.
Uma boa muda representa 50% do sucesso do cultivo. (Silva, 2000)
A partir disso, a produção de mudas sadias e vigorosas é um dos aspectos mais importantes no sistema produtivo. Deste modo, tem-se procurado aprimorar esta etapa de produção, com a introdução de novas técnicas, que sejam ao mesmo tempo economicamente viáveis e ambientalmente corretas. Na produção de mudas de boa qualidade, o tamanho do recipiente além do tipo do substrato são os primeiros aspectos a serem investigados. As propostas de espaçamento, densidade de plantio e substrato, para as culturas em geral, têm procurado atender às necessidades específicas dos tratos culturais e à melhoria da produtividade. Para tanto, o período de produção de mudas é crucial para que haja posteriormente um bom estande de plantas (VIEIRA, 2015).
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