Produção orgânica animal e vegetal
Por: Carolina Sipione • 5/8/2019 • Trabalho acadêmico • 13.299 Palavras (54 Páginas) • 232 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
CAMPUS DE BOTUCATU
Produção Orgânica Animal e Vegetal
BOTUCATU - SP
2017
Sumário
1. Introdução 1
2. Objetivo 2
3. Revisão bibliográfica 2
3.1. Histórico 2
3.1.1. Historico mundial 2
3.1.2. Agricultura orgânica no Brasil 3
3.2. Legislação 3
4.2.1 Produção Vegetal e Animal 4
4.2.3 Armazenamento e rotulagem 7
3.3. Certificação 8
3.3.1. Certificação 8
3.3.2. Mecanismos de certificação 10
3.3.3. Padrões para certificação 11
3.3.4. Padrões da IFOAM 11
3.3.5. Certificação orgânica para produtos de origem animal 12
3.3.6. Dificuldades para obtenção de certificação orgânica 13
3.3.7. Concessão da certificação 13
3.3.8. Manutenção da certificação 13
3.3.9. Recusa da certificação 13
3.3.10. Cancelamento da certificação 14
3.4. Produção 14
3.4.1. Produção orgânica vegetal 14
3.4.2. Produção orgânica animal 20
3.5. Benefícios do consumo de orgânicos 22
3.6. Consumo responsável 25
3.7. Situação econômica atual 26
4. Fazendas orgânicas 27
4.1. Estância Demétria 27
4.2. Fazenda Nata da Serra 29
4.3. Vila Yamaguishi 32
4.4. Meu Quintal Orgânico 34
5. Conclusão 36
6. Referências 38
- Introdução
A agricultura orgânica tem ganhado cada vez mais atenção dos consumidores preocupados com o futuro do meio ambiente e que procuram uma vida mais saudável e duradoura. Por isso os produtos orgânicos têm ganhado cada vez mais espaço no mercado e na opção dos consumidores.
A agricultura orgânica tem como princípios encorajar e realçar ciclos biológicos dentro do sistema de agricultura para manter e aumentar a fertilidade do solo, minimizar todas as formas de poluição, evitar o uso de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos, manter a diversidade genética do sistema de produção, considerar o amplo impacto social e ecológico do sistema de produção de alimentos, e produzir alimentos de boa qualidade em quantidade suficiente (IFOAM, 1998).
Este tipo de agricultura moderna surgiu na década de 60 quando produtores e consumidores começaram a reconhecer que a utilização de insumos químicos na produção de alimentos poderia causar sérios problemas à saúde da população e ao meio ambiente (FAO, 2017).
Desde a década de 1990 a agricultura orgânica vem crescendo rapidamente, tanto em área cultivada quanto em número de produtores e mercado consumidor. O crescimento da agricultura orgânica se deve, principalmente, ao fato da agricultura convencional basear-se na utilização intensiva e excessiva de produtos químicos e à maior consciência de uma reduzida parcela dos consumidores mundiais quanto aos efeitos adversos que os resíduos de produtos químicos podem causar à saúde, caso não seja respeitado o tempo de carência do produto. Todavia, o mercado de produtos orgânicos apresenta algumas dificuldades assim como a baixa escala de produção, a necessidade do pagamento da certificação, fiscalização e assistência técnica que, tais práticas representam custos adicionais aos produtores, que no caso de produtos do sistema convencional não possuem (DAROLT, 2017). Mesmo diante de tais dificuldades, alguns estudos comparativos entre os dois sistemas, observaram que o sistema orgânico pode ser vantajoso e competitivo tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental.
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