Relatório sobre o uso da aveia
Por: Vanessa Lemos • 12/3/2018 • Projeto de pesquisa • 3.711 Palavras (15 Páginas) • 359 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Disciplina de Análises Bromatológicas
ALESSANDRA LIMA DELUQUE
LAÍS VALAMIEL DOS SANTOS
VANESSA CAROLINE LEMOS GARCES
CÁSSIA CRISTINA ABREU DOS SANTOS
AVEIA
Barra do Garças-MT
2016
Sumário
1.0. INTRODUÇÃO 3
2.0. REVISÃO DE LITERATURA 5
2.1. AVEIA 5
2.1.1. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA 5
2.1.2. ESTRUTURA DO GRÃO DE AVEIA 5
2.1.3. COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E QUÍMICA 6
2.1.4. COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DA AVEIA 8
2.2. MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DA AVEIA 9
2.3. PROCESSAMENTO DA AVEIA................. 9
2.4. TESTE DE ACEITABILIDADE DA AVEIA..................................................11
2.5. EFEITOS BENÉFICOS DO CONSUMO DA AVEIA ...12
2.6. POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS........................................................13
2.7. CONTRAINDICAÇÕES DA AVEIA...............................................................13
2.8. RECEITAS 13
2.8.1. BOLO DE BANANA COM AVEIA 13
3.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................14
4.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS ................................................................15
- INTRODUÇÃO
O ato de nutrir viajou por relevantes etapas do processo evolutivo do ser humano, ao passo que antes, o homem resumia-se à caça, à pesca e à coleta de vegetais ou outros materiais biológicos e com a modernidade, perfez um processo de adaptação de plantas e de animais que o concedeu controlar o meio ambiente e a técnica, e depois o planejamento da produção dos alimentos que destinavam à satisfação das necessidades imediatas da comunidade (saciar a fome), em conjunto à produção de excedentes comercializáveis se faziam relevantes (CORDAIN et al., 2005).
A transformação nutricional situa-se na maioria dos países em desenvolvimento, e um destaque é o Brasil, que passa por transformações demográfica e epidemiológica (ZANI, 2010).
Essa transformação nutricional, consequente da modernização dos costumes e do consumo, vem promovendo mudanças nos hábitos alimentares e na qualidade e quantidade da alimentação, comprometendo a ingestão de fibras necessárias para uma dieta benéfica, havendo o déficit da ingestão de alimentos vegetais e integrais e aumentando o consumo de alimentos processados e refinados (MATTOS; MARTINS 2000; FISBERG et al., 2004).
Para Popkin et al. (1993) a transformação nutricional “é um processo de modificações sequenciais no padrão de nutrição e consumo, que acompanha mudanças econômicas, sociais e demográficas e do perfil de saúde das populações”.
Em consequência disso, a transformação nutricional em conjunto ao sedentarismo que hoje domina a maior parte da população brasileira e o aumento da obesidade, estabelece os fatores para explicar o aumento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (ZANI, 2010).
Em um estudo no Brasil sobre a transformação alimentar e nutricional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir das pesquisas do Orçamento Familiar (POF) foi evidenciar que a população deixou de consumir o arroz e feijão para consumir produtos industrializados como biscoitos e refrigerantes com aumento de 400%. A pesquisa também mostrou outros pontos relevantes a saúde do brasileiro relacionado ao alimento (IBGE, 2004; LEVY-COSTA et al., 2005).
Desta maneira, muitas doenças são elencadas como obesidade já citada, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, algumas neoplasias, essas doenças são tidas crônicas não transmissíveis. E alguns grupos etários são mais afetados por essas doenças como os maiores de 60 anos e os de sexo femininos por grande influência dos hormônios e apresentam repercussões clínicas e sociais relevantes acarretando complicações à saúde dessa população, podendo exacerbar o declínio das funções físicas relacionadas ao envelhecimento (RITZ, 2001; SOUZA; SCHROEDER; LIDERALI, 2007; MARQUES et al., 2007).
Desta forma, fica evidente e necessário o consumo de uma alimentação que contemple todos os alimentos estabelecidos na pirâmide alimentar. E um dos alimentos relevante é a aveia. Desta forma, o objetivo deste trabalho é elencar a classificação botânica, características gerais, processamento, composição química, importância de sua ingesta, formas e uso na culinária, composição bromatológicas em suas diferentes formas encontradas, teste de qualidade, pesquisa de aceitabilidade, ações benéficas e contraindicações e algumas receitas.
- REVISÃO DE LITERATURA
- AVEIA
No Brasil, os estados que mais produz o cereal aveia são Rio Grande do Sul e Paraná. Este produto obteve um aumento de 923% do seu plantio nos anos de 1976 para 2003. A espécie Avena sativa conhecida como aveia branca é utilizada para o consumo humano e a espécie Avena strigosa conhecida como aveia preta é utilizada para o corte (SADIQ BUTT et al., 2008).
- CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
A aveia pertence ao domínio Eukaryota, reino, Plantae, superdivisão Spermatophyta, divisão Magnoliophyta, classe Liliopsida, subclasse Commelinidae, Ordem Poales, da família Poaceae, subfamília poideae, tribo Aveneae e gênero Avena O número de cromossomos constitui sete, para espécies diplóides (2n = 2x = 14) (espécie A. strigosa), tetraplóides (2n = 4x = 28) (espécies A. marrocana e A. murphyi) e hexaplóides (2n = 6x = 42) (espécies A. sativa, A. bysantina, A. sterelis e A. fátua) (THOMAS, 1992). A espécie Avena strigosa é diploide e a espécie Avena sativa é hexaplóides (FEDERIZZI et al., 1999).
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