Resumo Critico: Paulo Freire; Extensão ou Comunicação?

Resumo Critico: Paulo Freire; Extensão ou Comunicação?

A análise crítica do termo extensão é aprofundada em proporções exageradas na minha opinião, ficaria mais claro uma abordagem voltada apenas para o âmbito da agronomia, já que é para os agrônomos para quem mais se deve sugerir de maneira correta o termo extensão.

A maior arma de uma extensão bem sucedida, é o fato de o profissional de maneira alguma, tentar forçar a substituição dos conhecimentos já adquiridos pelos moradores locais. Segundo o autor.

“Conhecer, na dimensão humana, que aqui nos interessa, qualquer que seja o nível em que se dê, não é o ato através do que um sujeito, transformado em objeto, recebe, dócil e passivamente, os conteúdos que outro lhe dá ou impõe.”

O autor trabalha muito bem quando enfatiza que o extensionista tem que ser um sujeito transformador e não um ditador, onde não existe “homem sem mundo e mundo sem homem”. Sendo necessário uma ação de modo a transformar as formas de atuação das pessoas com o meio em que vivem.

Concordo com os pontos abordados pelo autor, de modo que como agrônomos temos um papel a cumprir e como extensionistas um papel que se desenrola bem maior, tanto em relação as técnicas aprendidas e repassadas quanto as interações sociais.

Para finalizar trago apenas um trecho que me chamou bastante atenção;

“O homem, como ser de relações, desafiado pela natureza, a transforma com seu trabalho; e que o resultado desta transformação, que se separa do homem, constitui seu mundo, o mundo da cultura que se prolonga no mundo da história”

Para o autor isso é uma obviedade, o que para mim realmente é.