Resumo do livro paulo freire a autonomia da educação

1. NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM DISCÊNCIA. O formando nos seus primeiros passos deve saber que ensinar não é transferir conhecimento, ensinar é traçar caminhos para o conhecimento. Ensinar é muito mais que um verbo (ação), pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Não é o professor que determina um aluno e o aluno não define um professor

1.1 ENSINAR EXIGE RIGOROSIDADE METODOLÓGICA. Tem que ocorrer um conhecimento profundo da metodologia usada, pois incentivar os educandos a ter um senso crítico não pode ser algo superficial.

1.2 ENSINAR EXIGE PESQUISA. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino, a curiosidade epistemológica (estudo do conhecimento) faz parte da natureza pratica, o docente tem que buscar saber como o sujeito aprende, por tal motivo a pesquisa é essencial nessa jornada.

1.3 ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO. A educação não pode deixar de lado os conhecimentos dos educandos, pois sua realidade e experiência na comunidade tem que ser consideradas, o seu valor sociocultural tem que ser considerado, para a compreensão e a mutação desse contexto.

1.4 ENSINAR EXIGE CRITICIDADE. Trabalhar o desenvolvimento da curiosidade crítica. Temos que formar alunos críticos, que não aceitam o simples fato apresentado, mas que questionem o por quê. Formar seres pensantes.

1.5 ENSINAR EXIGE ESTTÉTICA E ÉTICA. A ética e a estética fazem parte dos seres humanos, sujeitos históricos e sociais, que comparam, decidem, modificam e rompem. É essencial saber aquilo que me agrada e o que eu defendo, o meu ideal.

1.6 ENSINAR EXIGE CORPORIFICÇÃO DAS PALAVRAS PELO EXEMPLO. Não é correto o professor dizer que tem uma postura democrática, por exemplo: em uma situação de questionamento do aluno ter a ação de fazer essa pergunta “sabe com quem está falando” para o aluno. Usando o exemplo anterior pra que eu forme pessoas democráticas eu tenho que ser democrático e mostrar o exemplo.

1.7 ENSINAR EXIGE RISCO, ACEITAÇÃO DO NOVO E REJEIÇAO A QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO. O novo não pode ser negado ou aceito pelo fato de ser novo, nem o velho recusado pelo fato de ser velho. A prática do preconceito racial, étnico e de gênero agride a essencial do ser humano e nega a democracia.

1.8 ENSINAR EXIGE REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A PRÁTICA. Teoria/ pratica. Com a reflexão sobre a pratica a curiosidade ingênua pode se tornar curiosidade crítica. O educador não pode ficar somente na teoria, ou na pratica pois um completa o outro.

1.9 ENSINAR EXIGE O RECONHECIMENTO DA ASSUNÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL. É preciso reconhecer a nossa identidade, aquilo que nos define. Só defino a minha identidade reconhecendo o outro; o processo educativo é a relação entre sujeitos.