Resumo de Fitopatologia

OIDIO – crescem na superfície da folha, são biotróficos, infectam tecidos novos;

Infecção: conídio – tubo germinativo – apressório – hifa – haustório;

Estrutura de sobrevivência – cleistotécio;

Disseminação: vento

CF: temperatura amena, baixa umidade, ambiente abafado, presença de pelo, camada de cera pouco desenvolvida, susceptibilidade do hospedeiro, veranicos;

CT: variedade resistente, aplicação de silício e enxofre, evitar excesso N, retirar hospedeiros alternativos, manter área irrigada, CB, evitar veranico;

EX: Microsphaera diffusa (SOJA) – desfolha; temp < 25 e cultivar susceptível; sobrevive em tigueras e leguminosas selvagens;

Uncinula necator (UVA) – desfolha e dano às bagas (entrada Botrytis); clima seco; sobrevive em lesões quiescentes e estrutura;

Blumeria graminis (TRIGO) – desfolha; veranico, temp < 25 e cultivar susceptível;

Antracnose – ataque geral, causa lesões necróticas escuras e com declive, maioria causada por colletotrichum que é hemibiotrófico ou necrotrófico, apresentando além de células conidiogenicas, as setas;

Sintomas: seca de ramos e ponteiro, necrose dos frutos, declives com manchas necróticas, tombamento, cancro no ramo;

Infecção: acérvulo – conídio – germina e penetra – morte e colapso

Estrutura sobrevivência: peritécio, restos culturais, cancros e micélio;

Disseminação: semente, vento ou chuva;

CF: altas temperaturas e umidade relativa;

CT: variedade resistente, rotação de culturas, equilíbrio adubação, TS, fungicidas e retirada/incorporação dos restos culturais;

EX: C. gossypii v. cephalosporioides (ALGODÂO) – ramulose do algodão, perfurações em formato de estrela;

C. truncatum (SOJA) – ataca na formação das vagens, gerando estrangulamento dos ramos, pode deixar pontuações pretas se em alta umidade, nas sementes apresenta mancha castanho escuro.

C. gloesporioides (CITRUS) – mais em limão cravo, lesões claras com pontos negros no centro, fruto marrom escuro a preto.

C. falcatum (CANA) – podridão vermelha, causa morte da gema, podridão vermelha no colmo, nervura central com lesões vermelhas e centro claro.

Cancro – crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais modificados pela ruptura e suberificação da parede celular, lesões salientes e ásperas que podem agrupar, cor cinza escuro, infecta tecidos jovens;

Disseminação: vento e gota de chuva;

Sobrevivência: lesões de folhas velhas e frutos;

CF: alta umidade e temp 24-27;

EX: Sphaceloma perseae (ABACATE) – pode trincar e mumificar o fruto

Sarna – Helmintosporium solani (BATATA) – prateada, enruga superfície

               Spongospora subterrânea (BATATA) – pulverulenta, forma pústula marrom, + em local frio.

Verrugose – lesões necróticas e deprimidas que ocorrem mais em tecidos corticais.

EX: Diaphorte pheseolorum (SOJA) – pequenos pontos pretos que evoluem para manchas elípticas castanho-avermelhado, da o sintoma de folha carijó, temp 20, MF 24-48, dissemina por semente maquinas, chuvas e vento (poucos metros), controle com redução do inóculo como cultivar resistente, TS, rotação, incorporação de restos culturais, escalonamento semeadura e adubação equilibrada.

Mancha Dicoti – parasitas facultativos hemibiotróficos ou necróticos, altamente específicos; doença policíclica, conídios produzidos também nos esporodóquios; sintomas necróticos (amarelecimento e encharcamento precedem), podendo gerar perfurações ou secas, produzem anéis concêntricos.

Disseminação: vento, semente e chuva; pode ser por maquinários e insetos

Sobrevivência – MO, restos culturais, hospedeiras, sementes, peritécio ou pseudotécio.

Infecção – conídio – tubo germinativo – apressorio – hifa – haustório (estômato ou força mecânica); coloniza produzindo toxinas que degradam os constituintes da célula;

CF: temp 20-30, alta umidade e molhamento foliar, desequilíbrio nitricional;

CT: rotação, adubação equilibrada, espaçamento e densidade, TS, eliminar restos culturais, controle químico.

EX: Cercospora caffeicola (CAFÉ) – olho pardo, amadurecimento precoce, favorece: excesso de insolação, desequilíbrio Ca/K, alta carga de fruto;

Phoma tarde (CAFÉ) – necrose e seca dos ramos ou necrose e morte das rosetas, vento frio e N favorece, controle com quebra vento, adubação equilibrada, pulverização com cúprico;

Alternaria alternata (CITRUS) – mancha marrom/podridão negra/mancha foliar de alternaria, faz controle com calda sulfocálcica no inverno, podas e retiradas, indução de florescimento antes da chuva, químico;

Septoria lactucae (ALFACE) – mancha irregular que formam picnídios;

Corynespora cassicola (SOJA E ALGODÃO) – mancha alvo, halo amarelo e pontuações escuras no centro, gera desfolha, temperaturas mais amenas favorecem;

Alternaria brassicae (BRÁSSICAS) – necrose do cotilédone e hipocótilo além de tombamento da muda; mancha típica (marrom, halo amarelo, anel concêntrico);

Alternaria solani (SOLANÁCEAS) – mancha típica, com ou sem halo amarelo, frutos com podridão escura a partir do pedúnculo;

Septoria lycopersici (TOMATE) – lesões circulares com borda escura e centro palha com ponto preto, mais em temperaturas amenas;

Septoria glyciness (SOJA) – mancha parda face adaxial e meio rosada na abaxial, temp 16-18, MF 6, chuva, trata com Mancozeb;

Cercospora sojina (SOJA) – olho de rã, castanho claro com borda avermelhada, temp 24-28, MF 1;

Cercospora kikuchi (SOJA) – mancha púrpura/crestamento, ponto castanho avermelhado que evolui para mancha escura e depois crestamento e desfolha;