SOMAI: Ferramenta gratuita
Por: Denilson2018ta • 19/11/2018 • Seminário • 382 Palavras (2 Páginas) • 275 Visualizações
SOMAI: FERRAMENTA GRATUITA PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL E CLIMÁTICO EM TERRA INDÍGENA DO ALTO RIO GUAMÁ
Denilson do Nascimento Reis Júnior1; Jéssica Sueli Pereira da Silva2; Thais de Nazaré Oliveira Novais2; Julyanna Gabryela da Silva Batista2; Merilene do Socorro Silva Costa3
1 Engenheiro Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia. engftaldenilsonjr@gmail.com.
2 Discentes de Engenharia Florestal. Universidade Federal Rural da Amazônia.
jessikamant0529@gmail.com.
thaisnovais4@gmail.com.
julyanna_gabryela@hotmail.com.
3 Doutora em Ciências Agrárias com aplicações em Geotecnologia. Universidade Federal Rural da Amazônia. merilene@hotmail.com.
RESUMO
As terras indígenas tornam-se imprescindíveis para a conservação florística, faunísticas e culturais. Elas representam o patrimônio material, pois mantém a continuidade dos grupos étnicos, com tradições espirituais e vitais para a sobrevivência da identidade. As terras indígenas são alvos constantes de empreendimentos, seja do setor elétrico ou mineral, que em sua maioria causa grandes danos socioambientais. O objetivo desse trabalho é apresentar as contribuições do Sistema de Observação e Monitoramento da Amazônia Indígena referente ao monitoramento ambiental e climático na Terra Indígena Alto Rio Guamá. A Terra Indígena Alto Rio Guamá, localiza-se nos municípios de Santa Luzia do Pará, Paragominas, Nova Esperança do Piriá e Garrafão do Norte, possui área de 279.897 ha, encontrando-se juridicamente regularizada com a presença das etnias Timbira e Tembé. Em 2016 a temperatura e precipitação média foi de 28°C e 1.900 mm. A plataforma compõe dados de fontes oficiais, sendo desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Na terra indígena estudada, durante as séries históricas de 2000 a 2018 de focos de calor, observou-se que os anos com os maiores registros foram em 2015 (852), 2013 (504), 2009 (441) e 2002 (420), por meio da plataforma se nota a semelhança dos focos registrados dentro e fora da terra indígenas, ocorrendo grandes quedas dos focos de calor em 2006 (201), 2007 (165), 2008 (171), 2011 (219), 2017 (208) e 2018 (11). O Sistema de Observação e Monitoramento da Amazônia Indígena apresentou o percentual de desmatamento equivalente a 88,2%, sendo a área conservada 22,8%, baseando em dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite de 2000 a 2016. Portanto, a plataforma gratuita, Sistema de Observação e Monitoramento da Amazônia Indígena, é uma ótima opção para auxiliar no monitoramento ambiental e climático e terras indígenas por meio do geoprocessamento.
Palavras-chave: Plataforma. Focos de Calor. Geoprocessamento.
Área de Interesse do Simpósio: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
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