Teologia
Por: luras • 2/11/2015 • Resenha • 5.682 Palavras (23 Páginas) • 408 Visualizações
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Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências
Humanas Gamaliel - FATEFIG
Curso de bacharelado em enfermagem
PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE
ADRIELE DE PAULA DE LEÃO RAMOS
ANTONIA SOLANGE SANTOS DE AGUIAR
MARIA DE NAZARÉ LOPES DE SOUZA
MICHELE LOBO VIEIRA
FRANCELI DOS SANTOS COSTA
IROMAR BARROSO
KARINE REAL
VALDERICE FEITOSA
CUIDAR DE ENFERMAGEM: TÉCNICAS DE MANEJO PARA COMUNICAÇÃO DE MÁ NOTICIA: DIAGNOSTICO RUINS, MORTE, SEQUELAS E MALFORMAÇÕES
Tucuruí-Pará
2015
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Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências
Humanas Gamaliel - FATEFIG
Curso de bacharelado em enfermagem
ADRIELE DE PAULA DE LEÃO RAMOS
ANTONIA SOLANGE SANTOS DE AGUIAR
MARIA DE NAZARÉ LOPES DE SOUZA
MICHELE LOBO VIEIRA
FRANCELI DOS SANTOS COSTA
IROMAR BARROSO
KARINE REAL
VALDERICE FEITOSA
Pesquisa sobre: “Cuidar de enfermagem: Técnicas de manejo para comunicação de má noticia: Diagnostico ruins, Morte, Sequelas e Malformações ”.
Pesquisa apresentada a disciplina “Psicologia Aplicada a Saúde” como requisito parcial avaliativo.
Orientação: Prof. Benedito Cantão
Tucuruí-Pará
2015
SUMÁRIO[pic 5]
1. Introdução
1.1 Objetivos
2. Conceito de Doença de Prognóstico Reservado e de Má Notícia
3. A Comunicação em Doenças de Prognóstico Reservado:
4. A Comunicação em Doenças de Prognóstico Reservado
5. O Impacto da Comunicação de uma Má Notícia no Doente
6. Conclusão
7. Bibliografia
1. Introdução
Comunicar más notícias é, provavelmente, uma das tarefas mais difíceis que os profissionais de saúde têm que enfrentar, pois implica em um forte impacto psicológico do paciente e sua rede de apoio - quem recebe uma má notícia dificilmente esquece onde, como e quando ela foi comunicada (Almanza-Muños e Holland, 1999).
A dificuldade e frequência com que ocorre este evento contrastam, contudo, com a deficiente preparação das equipes de saúde em termos de habilidades gerais de comunicação, principalmente na forma de comunicar informação de resultados negativos no curso da evolução de uma doença (Almanza-Muños e Holland, 1999).
1.1 Objetivos
Explorar as dificuldades sentidas pelos enfermeiros na transmissão de más notícias ao utente/família. Identificar a existência de protocolos de atuação e sua aplicação prática. Definir estratégias para a transmissão eficaz de más notícias.
2. Conceito de Doença de Prognóstico Reservado e de Má Notícia
Os seres humanos, na sua globalidade, tendem a estabelecer uma trajetória para a sua vida futura, na qual determinam um conjunto de atividades a realizar sem nunca pensarem no tempo que ainda dispõem para as efetuar. Todavia, nem todas as pessoas têm oportunidade de pensar num futuro longínquo (Sancho, 2000). Atualmente, grande parte da população vive sabendo que é portador de uma doença de prognóstico reservado, frequentemente causadora de incapacidade ou morte, dificultando a planificação de atividades futuras.
Deste modo, torna-se fundamental conceituar os termos prognóstico e reservado. Segundo a Porto Editora (ed. lit., 2012a), prognóstico define-se como um “parecer do médico, baseado no diagnóstico do doente, acerca da evolução e das consequências prováveis de uma doença ou de uma lesão ou sequelas ou malformações”. O mesmo dicionário define reservado como a presença de algo “confidencial” ou “oculto” (Porto Editora, ed. lit., 2012c).
Os enfermeiros são, em qualquer unidade de saúde, os profissionais que passam mais tempo junto do doente. A interação estabelecida entre ambos cria laços de proximidade e de confiança levando a que seja o enfermeiro, em parceria com outros elementos da equipa multidisciplinar, quem frequentemente transmite as más notícias. Neste âmbito, torna-se também essencial conceituar este termo.
Segundo Buckman (1986) são consideradas como más notícias todas as informações cujo impacto possa promover alterações drásticas na perspectiva que o doente tem do seu futuro. Por sua vez, Correia, Fausto, & Violante (2004) definem más notícias como aquelas que implicam grandes alterações nos padrões de vida e comportamento do doente. Tendo agora em atenção o ponto de vista de Serra & Albuquerque (2006:77), é possível entender uma má notícia como sendo “aquela que altera as expectativas de futuro, que afeta negativamente as expectativas da pessoa”. Prosseguindo nesta linha de pensamentos, Caldeira & Ribeiro (2008:44) consideram as más notícias como “toda a informação suscetível de provocar tristeza ou desgosto em qualquer pessoa”.
Sintetizando, podemos apreender que a união do termo prognóstico e reservado se refere às alterações do estado normal de saúde de um ser, perceptíveis ou não, a partir das quais é emitido um parecer por parte dos profissionais de saúde, sobre o seu modo de evolução e previsão de deteriorações ou melhorias no futuro. Quanto ao termo más notícias, é possível identificar que este apresenta uma conotação semelhante para os diversos autores; baseando-se sempre no conceito de que a transmissão de informações sobre qualquer tipo de patologia médica, lesão ou situação que cause mal-estar, tristeza, modificação dos padrões e/ou das perspectivas de vida é denominada de má notícia.
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