AÇO SAE 1020
Por: Kaiqueiglesia • 25/4/2016 • Projeto de pesquisa • 820 Palavras (4 Páginas) • 309 Visualizações
Introdução
As chapas de aço 1020 são produtos planos que passam por processo industrial para atender as exigências dos usuários finais, com propriedades como composição química e mecânica, além de outras características que permitem que as mesmas sejam aplicadas em diferentes segmentos da indústria metal mecânico. O aço 1020 é considerado um aço de boa soldabilidade e boa forjabilidade, porém, possui baixa resistência mecânica e usinabilidade, sendo ideal para a fabricação de virabrequins, engrenagens, eixos, eixos-comando, pinos guia, anéis de engrenagem, colunas, catracas, capas etc.
Existem diversas aplicações possíveis para as chapas de aço 1020. Estas estão associadas ao processo de produção, que resultam nos tipos de chapas abaixo indicados:
Chapas grossas: Os laminados de aço podem ser comercializados em formato plano ou em bobinas, exceto no caso da chapa grossa que devido ao seu processo de fabricação não pode ser bobinada.
Chapas laminadas a quente;
Chapas Xadrez: As chapas xadrez são também conhecidas como chapa de piso, pois o relevo que a caracteriza faz com que ela seja antiderrapante e possa ser aplicada em construções, rampas e pisos industriais.
Chapas laminadas a frio: Já a chapa laminada a frio é usada principalmente na produção de eletrodomésticos, linha branca, painéis, luminárias, etc. pois possui um acabamento mais refinado o qual possibilita maior flexibilidade e maleabilidade.
Chapas Galvanizadas: As chapas galvanizadas, por exemplo, possuem várias aplicações em função das suas propriedades térmicas, acústicas e também da resistência a corrosão obtidas pelo revestimento feito com zinco que aumenta a durabilidade do produto.
[pic 1]
Processo de Fabricação
Norma Técnica: ABNT NBR NM 87:2000
Laminação: Como a laminação é um processo mecânico, podemos fazer uma mudança permanente nas dimensões dos metais.
[pic 2]
Setor de laminação
É organizado de tal modo que a produção é seriada e os equipamentos são dispostos de acordo com a sequência de operações de produção.
Depois de passar pelos cilindros laminadores, os lingotes já estão com o formato desejado. Nas instalações de uma laminação, encontramos, por exemplo:
- Fornos de aquecimento e reaquecimento de lingotes;
- Placas e tarugos;
- Sistemas de roletes para deslocar o produto;
- Mesas de elevação;
- Tesouras de corte;
- Laminador.
A deformação plástica do metal tem uma diminuição na espessura e um aumento da largura e do comprimento, sendo que a largura é limitada pelo tamanho do cilindro.
Exemplo: Uma placa com 22cm de espessura pode se transformar em uma lamina de 6 milímetros de espessura e 350 metro de comprimento.
Formas de Laminação:
Laminação a quente: Muito usada quando se necessita de grandes reduções de espessura pois quando aquecido sua estrutura cristalina apresenta configurações CFC de fácil deformação e as forças de coesão são menores.
Laminação a Frio: Muito usado para materiais metálicos de fácil conformação em temperatura ambiente.
Sendo quente ou a frio, parte dos lingotes que passam pelos laminadores podem se transformar em produtos de uso imediato, como trilhos vigas e perfis, ou, se transformarem em produtos intermediários que serão usados em outros processos de conformação mecânica, como a fabricação de automóveis e geladeiras.
O Lingote pré-aquecido passa pelo laminador de desbaste e transforma-se em placas. A placa é reaquecida e passa pelo laminador, que tem a função de quebrar a camada de óxido que se formou no aquecimento. Nesta operação entra em operação o jato d’água de alta pressão na saída dessa primeira cadeira. Transportadores roletes levam a placa a outro laminador, que diminui a espessura e aumenta a largura.
Na saída a chapa passa por um dispositivo, que achata as suas bordas e por um tesoura de corte a quente e finalmente a placa chega aos laminadores acabadores que pode ser formada por 6 laminadores quádruos.
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