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A Argamassa Estabilizada

Por:   •  2/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  369 Visualizações

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Jundiaí

2018


 JULHO CEAZRA SACCUMAN PAREDES[pic 6][pic 7]

ARGAMASSA

ARGAMASSA ESTABILIZADA

Projeto apresentado ao Curso de engenharia Civil da Instituição faculdade anhanguera Jundiaí.

Orientador: RODRIGO VESPERO


Jundiaí

2018 Jundiaí


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

1.1 O PROBLEMA        5

2 OBJETIVOS        5

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO        5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS        6

3 JUSTIFICATIVA        7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        8

5 METODOLOGIA        12

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO        13

REFERÊNCIAS        14


1 INTRODUÇÃO

A velocidade da construção civil tem aumentado ao longo dos anos, exigindo novas tecnologias e produtos que se adequem aos novos métodos construtivos gerando uma alta produtividade, contudo temos criações e aprimoramento de normas, novos procedimentos e métodos para auxiliar e padronizar a execução das obras, fazendo com que a construção tenha velocidade, eficiência, baixo desperdício e garantia do produto final.

Portanto a construção civil no Brasil ainda precisa evoluir muito, mas está no caminho, e um exemplo disso é um novo produto que seu consumo vem crescendo com muita relevância nos últimos anos, ‘’argamassa estabilizada’’ um traço de argamassa para assentamento estrutural ou de vedação, revestimento interno (reboco/emboço) e revestimento esterno (reboco).

Um produto usinado que chega na obra pronto para uso, e proporciona maior produtividade e racionalidade pois dispensa mão de obra e espaço físico para sua fabricação, e também dispensa estoque pois obra terá sempre produto fresco diariamente, pois tem como característica principal sua estabilização por até 72 horas para argamassa de revestimento (reboco ou emboço) e 36 horas para argamassa de assentamento de vedação ou estrutural, devido a utilização de aditivos estabilizadores de hidratação mantendo a argamassa estável por estes períodos.

O intuito deste trabalho é avaliar para apontar as vantagens e desvantagens da argamassa estabilizada comparando-a com as industrializadas e virada em obras, através de ensaios de qualidade conforme NBR’s, aplicação e rendimentos práticos.

1.1 O PROBLEMA

Como confiar no produto argamassa estabilizada para aplicação em obra? É valido mudar o padrão confiável que são as argamassas industrializadas e virada em obra, para assumir o risco de um produto novo sem muita referência no cenário atual podendo causar futuros problemas?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral deste trabalho é comparar e avaliar as características mecânicas dos três principais tipos de argamassas mais utilizadas na construção civil atualmente, argamassa: produzida em obra, industrializada e estabilizada dosada em central, utilizando três diferentes traços para cada tipo de argamassa.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos deste trabalho são:

  • Apontar questões de logística, controle de estoque, aplicação e descarte de resíduos dos três tipos de argamassas citadas neste trabalho;
  • Determinar propriedades dos três tipos no estado fresco: massa especifica, retenção de água, reologia, tempo de início de pega, teor de ar incorporado e consistência.
  • Determinar as propriedades dos três tipos no estado endurecido: resistência a compressão, resistência à tração na flexão, módulo de elasticidade dinâmico e estático, resistência potencial de aderência, massa especifica e absorção de água.
  • Avaliar métodos de aplicação dos tipos de argamassas citadas neste trabalho.
  • Analisar resultados dos ensaios normatizados exigidos pelas normas dos tipos de argamassas aplicadas nos canteiros;


3 JUSTIFICATIVA

A argamassa estabilizada ainda gera receio em sua aplicação, por ser um produto teoricamente novo, pois na Europa e Estados unidos é uma tecnologia que tem por volta de seus 30 anos de aplicação, mas no Brasil tem por volta de 7 anos de uso forte sendo como pioneiro o sul do país, uma cultura com traços da Europa, o sul do país já criou laços com este tipo de produto e vem caminhando forte com esse método e tecnologia, que tem a capacidade de gerar menos desperdício, menor número de mão de obra para controle de estoque e produção no canteiro de obra, tendo como benefício também maior produtividade e menor geração de resíduos para o meio ambiente.

A construção civil no Brasil vem passando por muitas modificações em suas execuções devido ao aumento exponencial do mercado imobiliário, causando muitas adequações dos fornecedores de matéria prima, fornecedores de mão de obra, construtores que vendem o produto final e compradores, nossa população. Tendo como principal foco da construção civil o cliente final, a população, que economiza para ter seu imóvel para morar realizando o ‘’sonho da casa própria’’ ou para investimento um imóvel para locação. Devido à grande demanda, a construção civil começou a executar obras sem algumas responsabilidades devidas, portando as normas vieram para adequar e padronizar essas execuções, dando uma garantia por direito a quem compra o imóvel recém construído. Um grande exemplo é a vigoração da norma desempenho, que passa responsabilidade de execução para os construtores, dando ao consumidor uma garantia do imóvel recém adquirido.  

Este trabalho vai esclarecer dúvidas sobre o teoricamente novo produto, e compara-lo com os métodos hoje já mais confiáveis pelas obras, com o intuito de compara-lo tecnicamente através de ensaios normatizados e aplicações com os métodos hoje utilizados, trazendo a confiança do produto mediante a norma e mostrando os cuidados na execução e fabricação que os construtores devem ter com qualquer tipo de argamassa, sendo ela fabricada em obra, industrializada ou estabilizada dosada em central, mostrando que a única diferença entre esses produtos é o método de execução, onde cada um destes irá se adequar melhor em cada tipo de  canteiro.

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