A Construção De Uma Turbina Eólica E Suas Aplicações Na Indústria E Cotidiano

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata da construção de uma turbina eólica e suas aplicações na indústria e cotidiano.

Tem-se como meta demonstrar as vantagens da energia renovável, também a utilidade e a importância desse projeto e através de referenciais práticos e teóricos, abordar brevemente os conceitos de energia e energia mecânica, cálculos e princípios de construção, também o desenvolvimento com materiais utilizados, dimensionamento, montagem e por fim as conclusões.

Dispostos em (QUANTIDADE DE CAPITULOS) capítulos teremos: Objetivos gerais e específicos, metodologia, referencial teórico, desenvolvimento, conclusões e referências bibliográficas. < REOGANIZAR SE PRECISAR

Diante da enorme variedade de material de leitura, a metodologia dessa construção se dá através de pesquisas bibliográficas, agrupadas de tal forma que nos auxiliem a melhor maneira de aprendizado e entendimento.

FONTES DE ENERGIA

Apesar deste construto ser direcionado a energia eólica, existem diversos tipos de fontes de energia que devem ser mencionados. Dentre os quais alguns são:

• Nuclear
• Combustíveis Fosseis  
• Energia Solar
• Energia Hidrelétrica

Desses exemplos, combustíveis fósseis e fontes de energia nuclear são considerados fontes não-renováveis, pois suas energias são geradas por meio de recursos finitos que não são naturalmente reabastecidos, apesar disso a energia nuclear é considerada limpa pois não emite gases do efeito estufa e nem prejudica o meio ambiente, a maior parte da demanda mundial de energia é suprida através da utilização de combustíveis fósseis.

Usina nuclear

[pic 1]

Fonte: https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/06/energia-nuclear-2.jpg

A energia solar tem se popularizado bastante no mundo atualmente em grande parte devido a diversas ações de marketing direcionado por atores, atrizes, músicos, artistas em geral da indústria do entretenimento que possuem a atenção das massas e ajudam a divulgar esse tipo de energia renovável para o grande público, que até pouco tempo ignorava de onde vinha a energia que consumia, acabando por fazer grande parte das empresas assumirem uma postura mais consciente e mais frequentemente adotar a energia solar como alternativa a combustíveis fósseis.

Pode ser do tipo fotovoltaica ou térmica, fotovoltaica utiliza-se de células chamadas de células fotovoltaicas para gerar o efeito fotoelétrico e térmica que aquece a água para gerar vapor e através do vapor, energia.

Painéis solares

[pic 2]

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/image/policy:1.343684:1559820321/Energia-solar-em-Novo-Hamburgo.jpg?f=2x1&$p$f=c43c60e&w=720&$w=3b33d2d

Também pode ser mencionado a energia solar heliotérmica, que consiste basicamente em utilizar a energia proveniente do Sol para gerar calor, utilizando painéis solares que concentram a luz solar em um único ponto, chamado de receptor, que é constituído de um liquido que armazena o calor que é usado para aquecer a água e produzir vapor, que é então utilizado para movimentar as turbinas nas usinas gerando energia.

Torre heliotérmica

[pic 3]

Fonte: https://s3.us-east-2.amazonaws.com/legacy.portalsolar.com.br/Content/EditorImages/images/Torre%20Solar.png

 As hidrelétricas são as principais fontes de energia no Brasil, elas se utilizam de um método de aproveitamento da água de um rio para movimentar turbinas que geram eletricidade.

No entanto, o impacto ambiental e a geografia de terreno específica, necessários para construção desse tipo de fonte renovável torna a hidrelétrica  pouco utilizada em outros países, apesar do seu custo-benefício ser um dos melhores.

Hidrelétrica

[pic 4]

Fonte: https://www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/hidreletrica20.jpg

FONTES DE ENERGIA EÓLICAS

As fontes de energia eólicas tem sua origem em relatos de utilização na China em 2000 A.C, também no Império Babilônico em 1700 A.C com os primeiros registros históricos de utilização no Império Persa por volta de 200 A.C, em sua maior parte os relatos se referem a essas formas de fonte de energia como cata-ventos que eram utilizados em maior parte na agricultura auxiliando os sistemas de irrigação. Depois foram introduzidas na Europa há cerca de 900 anos, com a disseminação dos moinhos eólicos pelo islamismo, eram bastante utilizados entre a comunidade europeia até o século XII, quando moinhos de eixo horizontal foram criados, e seu uso disseminado em vários países, sendo conhecidos como moinhos do tipo “holandês”.

Passaram a ter outras aplicações além do uso em agricultura, como produção de óleos vegetais e com a demanda de papel pelo surgimento da imprensa, moinhos para fabricação de papel além de uso em serrarias.

O começo da utilização de cata-ventos para captar energia elétrica se deu no ano de 1888,  Charles Francis Brush um inventor, empreendedor e filantropo norte-americano, instalou na cidade de Cleveland, Ohio o primeiro cata-vento modificado, destinado a geração de energia elétrica, o cata-vento de Brush, chamado agora de aerogerador, fornecia 12kW em corrente contínua que carregavam baterias destinadas a fornecer energia para 350 lâmpadas incandescentes.

Seu sistema operou por 20 anos e foi desativado em 1908, ainda hoje considerado um grande marco na utilização de fontes eólicas para gerar energia elétrica.

Nos anos subsequentes os aerogeradores tiveram seu uso mais difundido ao redor do mundo, na Rússia em 1931 com a construção do aerogerador chamado de Balaclava foi dado início ao que seria o primeiro passo para construção de aerogeradores de grande porte, que apesar do decorrer dos anos obtiveram apenas poucas mudanças de funcionamento e design.

Na segunda guerra mundial o desenvolvimento de aerogeradores cresceu exponencialmente devido as nações não economizarem esforços para poupar combustíveis fósseis, durante esse período, os Estados Unidos desenvolveram um aerogerador que até então fora o maior projetado, chamado de Smith-Putnam com 53.3 metros de diâmetro e uma torre de 33.5 metros de altura, com pás de 16 toneladas, esse aerogerador funcionou durante um período de pouco mais de 3 anos, de outubro de 1941 a março de 1945 quando uma de suas pás acabou quebrando-se devido a fadiga.