A DEMONSTRAÇÃO DA VALIDADE DO MODELO DO NÚCLEO NÃO REAGIDO
Por: gus.bfr • 13/1/2018 • Trabalho acadêmico • 693 Palavras (3 Páginas) • 285 Visualizações
DEMONSTRAÇÃO DA VALIDADE DO MODELO DO NÚCLEO NÃO REAGIDO1
Gustavo Henrique Teixeira2
Paula Petriz2
Sâmya Estevam2
Wellington Guimarães2
Resumo
Este trabalho tem como principal objetivo demonstrar, através da análise dos resultados de um ensaio de redutibilidade, a validade do modelo do núcleo não reagido, controlado pela reação química na superfície do núcleo, calculando o valor de k constante de velocidade de reação, e de k0 considerando Q/R = 3000k na equação de Arrhenius.
Palavras-chave: Redutibilidade, núcleo não reagido
DEMONSTRAÇÃO DA VALIDADE DO MODELO DO NÚCLEO NÃO REAGIDO
Abstract
This work has as main objective to demonstrate, through analysis of the results of a test for reducibility, the validity of the unreacted core model controlled by chemical reaction on the surface of the nucleus, calculating the value of k reaction rate constant, and k0 for Q / R = 3000k in the Arrhenius equation.
Keywords: Reducibility, unreacted core
1- Disciplina Redução dos Minérios de Ferro I
2- Alunos de Graduação de Engenharia Metalúrgica – UFF – EEIMVR
1 - INTRODUÇÃO
Neste trabalho, o objetivo foi demonstrar, através da analise dos resultados de um ensaio de redutibilidade, a validade do modelo do núcleo não reagido, controlado pela reação química na superfície do núcleo, calculando o valor de k constante de velocidade da reação, e de ko considerando Q/R = 3000 K na equação de Arrhenius. E, ao final, determinar o valor de RI.
O ensaio de redutibilidade de minérios de ferro consiste na redução isotérmica de uma amostra de minérios ou aglomerado, geralmente de 500g, com uma mistura de CO, CO2 e NO2, em um reator cilíndrico preso a uma balança.
Utilizando o modelo do núcleo não reagido foi possível se chegar a algumas equações que serão úteis. Como as seguintes:
[pic 1]
[pic 2]
1- (1- R)1/3 = kt
r0
2 - MATERIAIS E MÉTODOS[pic 3][pic 4]
Dados utilizados:
[pic 5]
| Grupo |
Material ensaiado | Bit |
Tamanho das partículas - diâmetro (mm) | 16 |
Teor de Fe total | 0,64 |
Teor de FeO | 0,02 |
Massa da amostra após aquecimento sob N₂ (g) | 499 |
Massa após 10 minutos (g) | 493 |
Massa após 20 minutos (g) | 486 |
Massa após 30 minutos (g) | 479 |
Massa após 40 minutos (g) | 473 |
Massa após 50 minutos (g) | 468 |
Massa após 60 minutos (g) | 462 |
Massa após 75 minutos (g) | 454 |
Massa após 90 minutos (g) | 445 |
Massa após 105 minutos (g) | 438 |
Massa após 120 minutos (g) | 432 |
Massa após 135 minutos (g) | 426 |
Massa após 150 minutos (g) | 420 |
Massa após 165 minutos (g) | 415 |
Massa após 180 minutos (g) | 409 |
Temperatura de Ensaio: 950°C
Composição do Gás: 70% N2 + 30% CO
Calculando Mo:
Mo = M [(Fetotal – (56/72)FeO)(3x16)/(2x56) + FeO (16/72)]
Mo = M [(0,64 – (56/72)0,02)(3x16)/(2x56) + 0,02 (16/72)]
Mo = 135,78 g
Com os dados da tabela e as equações, foi possível chegar nos seguintes resultados:
t (min) | Massa (g) | ∆m (g) | R | 1-(1-R)^1/3 |
10 | 493 | 6 | 0,04 | 0,01 |
20 | 486 | 13 | 0,10 | 0,03 |
30 | 479 | 20 | 0,15 | 0,05 |
40 | 473 | 26 | 0,19 | 0,07 |
50 | 468 | 31 | 0,23 | 0,08 |
60 | 462 | 37 | 0,27 | 0,10 |
75 | 454 | 45 | 0,33 | 0,13 |
90 | 445 | 54 | 0,40 | 0,16 |
105 | 438 | 61 | 0,45 | 0,18 |
120 | 432 | 67 | 0,49 | 0,20 |
135 | 426 | 73 | 0,54 | 0,23 |
150 | 420 | 79 | 0,58 | 0,25 |
165 | 415 | 84 | 0,62 | 0,27 |
180 | 409 | 90 | 0,66 | 0,30 |
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
Então:
∆y/∆x = k/r0
k/r0 = 0,00161
Temos que r0 = 16 mm → k = 0,0258
ln k = ln k0 – Q/R (1/T)
k0 = 0,298
Índice de Reatividade
RI = Índice de Reatividade x 100
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