A Dinâmica dos Fluidos
Por: Gabriela Castro • 28/5/2019 • Trabalho acadêmico • 1.378 Palavras (6 Páginas) • 202 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO[pic 1]
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
LISTA 7
GABRIELA DE CASTRO ALMEIDA
RIO DE JANEIRO
2017
- Introdução
Utilizou-se na resolução do exercício um canal cônico convergente, que já possuía uma malha pré-determinada, com as dimensões: comprimento L=5cm, diâmetro máximo D1 = 4cm e diâmetro mínimo D2 = 2 cm, conforme Fig. 1:
[pic 2]
Figura 1 - Canal cônico convergente
Para a determinação dos campos de velocidade e pressão, foi utilizado o modelo matemático descrito no cap.2.
- modelo matemático
Foi definido que o escoamento na entrada possui o número de Reynolds igual a 100.000. A água foi escolhida como fluido para o escoamento no interior do canal cônico convergente. Na Eq. 1 é mostrado o cálculo feito para a definição da velocidade de entrada conforme número de Reynolds:
[pic 3] (1)
Onde [pic 4] é o diâmetro hidráulico, U a velocidade, µ a viscosidade e ρ a densidade.
O ambiente de saída é a pressão atmosférica, 101324 Pa.
O modelo κ−ω SST foi selecionado pois apresenta um desempenho superior para a camada limite da parede, com resultados mais precisos.
- iterações
[pic 5]
Figura 2 - Quantidade de iterações feitas
- Resultados e análises
5.1. Campo de Pressão
[pic 6]
Figura 3 - Campo de Pressão
É possível visualizar que quando o escoamento tende para a saída, a pressão diminui devido à convergência do canal.
5.2. Campo de Velocidade Axial
[pic 7]
Figura 4 - Campo de Velocidade Axial
Devido à convergência do canal, há uma aceleração do escoamento na saída do mesmo.
5.3. Campo de Energia Cinética Turbulenta
[pic 8]
Figura 5 - Campo de Energia Cinética Turbulenta
A energia cinética turbulenta apresenta valores maiores próximo à parede devido às flutuações de velocidade presentes na camada limite.
5.4. Campo de Dissipação de Energia Cinética Turbulenta
[pic 9]
Figura 6- Campo de Dissipação de Energia Cinética Turbulenta
A dissipação de energia cinética turbulenta apresenta mesmo comportamento a energia cinética turbulenta.
5.5. Perfil de Velocidade
[pic 10]
Figura 7 - Perfil de velocidade ao longo do raio na entrada, saída e coordenada central
Na Fig. 7 é possível visualizar o perfil de velocidade ao longo do raio na entrada, na coordenada central e na saída. Percebe-se que durante todo o raio a velocidade permanece constante, até chegar próximo a parede, onde seu valor decai para zero. Isso ocorre devido à condição de não deslizamento da parede, já que a velocidade do fluido se iguala a velocidade da parede, que neste caso é zero.
5.6. Perfil de Pressão
[pic 11]
Figura 8 - Perfil de Pressão ao longo do raio, na entrada, coordenada central e saída
Para esta situação, os gráficos foram plotados separadamente para melhor visualização dos resultados.
[pic 12]
Figura 9 - Perfil de Pressão ao longo do raio na entrada
Pode se perceber, pela Fig. 9, que perto da parede a pressão estática atinge seu maior valor.
[pic 13]
Figura 10 - Perfil de Pressão ao longo do raio na coordenada central
Na Fig. 10, visualiza-se o mesmo padrão encontrado na Fig.9, onde a pressão estática próxima à parede aumenta, porém observa-se um valores menores se comparar com a pressão estática apresentada na entrada do canal.
[pic 14]
Figura 11 - Perfil de Pressão ao longo do raio na saída
O perfil de pressão ao longo do raio na saída, mostrado na Fig. 11, mostra que para as posições próximas à parede há pressão estática, que decai ao longo do raio. Isso ocorre devido à condição de contorno da saída que possui pressão atmosférica.
5.7. Perfil de Energia Cinética Turbulenta
[pic 15]
Figura 12 - Perfil de Energia Cinética Turbulenta ao longo do raio
O perfil de energia cinética turbulenta ao longo do raio, mostrado na Fig. 12, demonstra que para a entrada, há o menor valor de energia cinética turbulenta, seguido pela coordenada central. Na saída, o valor da energia cinética turbulenta aumenta e ao longo do raio permanece constante, possuindo um decaimento próximo ao raio e depois um aumento brusco.
5.8. Variação de Pressão ao longo do Eixo
[pic 16]
Como a saída do canal convergente foi definido estar a pressão ambiente, na posição de 0.05m, a pressão estática considerada é igual a zero. Com a condição de contorno dada, onde o número de Reynolds na entrada é próximo de 100000, o valor da pressão estática adequou-se a essa condição de contorno, e conforme é possível visualizar, o valor da entrada é cerca de 47 kPa.
5.9. Variação da Tensão Cisalhante ao longo da parede
[pic 17]
Figura 13 - Variação da Tensão Cisalhante ao longo da parede
...