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A FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO

Por:   •  15/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  13.427 Palavras (54 Páginas)  •  239 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA: UNIP

ENGENHARIA MECÂNICA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

“FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO.”

GOIÂNIA

2013


PLATÃO VIDA E ARTE BIOGRAFIA

                 Platão, foi um dos principais filósofos gregos da Antiguidade, foi o filosofo que mais influenciou a cultura ocidental.

             O nome pelo qual ficou conhecido era provavelmente um apelido que tinha como significado ‘largo’, podia ser uma referência aos seus largos ombros devido ao seu corpo atlético. Seu nome verdadeiro era Aristócles (em homenagem ao seu avô), nasceu por volta do ano de 427/28 a.C., filho de Ariston e Perictone, Platão pertencia a uma família tradicional de Atenas e estava ligado, pelo lado materno, a figuras importantes do mundo político. Sua mãe descendia de Sólon, o grande legislador, era irmã de Cármides e prima de Crítias, seus pais tiveram outros três filhos; estes foram Adiamanto e Glaucão, e uma filha Potone, já seu pai era descendente do rei Codro, o último rei de Atenas, segundo autores falam que seu pai morreu ainda durante sua infância embora sua dada ainda não seja exata é desconhecia, além disso, num segundo casamento, sua mãe Perictone casa-se com Perilampo, personagem em destaque daquela época de Péricles.

                Platão estudou nas melhores escolas de Atenas, aprendeu música, estudou desenho e pintura, más seu gosto pela filosofia era inconfundível, iniciado ainda jovem, que para ele a filosofia é essencialmente teoria, o que significa , a capacidade de ver, através de um processo de abstração e de superação de nossa experiência concreta, a verdadeira natureza das coisas em seu sentido eterno e inalterável, de conhecer a verdade , assim ele diz que o conhecimento teórico e necessário para o método de análise. A sua origem social assim como o seu temperamento pessoal ligavam Platão ao ideal do século, que dava a política o mais alto significado de vida humana, assim desde cedo à política e a poesia também despertou seu interesse.

                  Foi inicialmente discípulo de Crátilo, um seguidor de Heráclito e, depois de Sócrates, durante aproximadamente os últimos fez anos de vida do filosofo, os dois se conheceram quando Platão tinha vinte anos que foi o seu fiel seguidor, presenciando as constantes acusações de Sócrates e até mesmo acompanhando de perto o julgamento de seu mestre, e foi provavelmente sob os impactos de sua morte, de seus ensinamentos e da situação política em Atenas que começou a escrever seus diálogos. Geralmente se considera que os “diálogos socráticos” contêm algo muito próximo de uma exposição da visão socrática da filosofia e do estilo socrático de argumentação. Na fase intermediaria, após ter tido contato com os pitagóricos e eleatas, Platão afasta-se progressivamente do pensamento de Sócrates e começa a desenvolver a sua própria doutrina, formulando a teoria das formas ou ideias. Na fase da maturidade, ele reformula sua doutrina, talvez levando em conta as discussões com seus discípulos na Academia. Sócrates deixa mesmo de ser o personagem principal. Após a morte de Sócrates no ano de 399 a.C. desiludido com a democracia deixou Atenas e empreendeu algumas viagens, no qual ficou fora por oito anos. Viajou para Mégara- Grécia onde se juntou com alguns amigos por onde permaneceu por três anos.

                  Na Sicilia entrou em contato como pitagórico Arquitas de Tarento e com a escola eleática, nessa viagem conheceu Dion, aí conquista a amizade e a inteira confiança, cunhado do tirano Dionisio I, que lhe fez um convite para viajar à Siracusa, essa ligação com Dion, talvez seja o laço efetivo da vida de Platão, representa também o início de rejeitadas tentativas para interferir na vida política de Siracusa, procurando pôr em práticas o seu modelo de sociedade real, em que os governantes erram os filósofos. De início, deu liberdade de Platão de expressar, porém quando se sentiu ofendido com algumas declarações Dionísio I vendeu Platão no mercado de escravos por vinte milhas, alguns filósofos juntaram o dinheiro e compraram-no e mandaram de volta a Atenas.

                No seu retorno a Atenas, fundou em 387 a.C. sua escola de filosófica, a Academia, no ginásio de Acadêmicos, nos arredores de Atenas. Por influência pitagórica mandou colocar a seguinte frase no pórtico da Academia: “Que ninguém entre se não souber geometria.” Desenvolveu nesse período grande parte de sua obra. Em 367 a.C., Dion o convidou a voltar a Siracusa, para ser tutor de seu sobrinho Dionísio II, o novo governante. A experiência foi mal sucedida devido às intrigas da corte, e Platão foi forçado a retornar a Atenas. Em 361 a.C. retornou mais uma vez a Siracusa a convite de Dion, e mais uma vez teve problemas, sendo forçado novamente a fugir depois de enfrentar perigos. Na Carta VII Platão reflete longamente, em um tom um tanto amargo, sobre essas suas experiências e sobre o papel político e pedagógico do filósofo. Faleceu em 347 a.C., numa data onde a cidade lutava Felipe da Macedônia.      

TEORIAS E IDEIAS DE PLATÃO

                  Em suas obras Platão buscava encontrar a relação entre, o sensível e a inteligível, uma vez que o homem está em permanente contato com esses dois tipos de realidade. Para ele o conhecimento sensível ocupa-se dos objetos sensíveis que são as imagens de ideias, ou seja, como elas são formadas dentro de um contexto. Que diferente disso é o conhecimento inteligível voltada para seus modelos de originalidade dos objetos sensíveis, que são as próprias ideias. Ele explica que dentro de um conhecimento sensível considera dois níveis; o inferior e o superior. No nível inferior encontrar-se os fenômenos, as imagens refletidas uma vez que nesse conhecimento é possível fazer hipóteses. De modo contrário ao nível inferior, o nível superior é composto pelos objetos fabricados pelo homem, os seres vivos e as plantas. Este segundo grau do sensível não é de saber definitivo, mas faz parte do domínio das crenças. E com o conhecimento inteligível que entramos no domínio do saber. Neste tipo de conhecimento Platão considera também dois níveis: o inferior e o superior. O grau inferior do conhecimento inteligível corresponde ao conhecimento discursivo, cujos objetos são as hipóteses e formas matemáticas. O grau superior do conhecimento inteligível é a intuição intelectual, a qual tem por objeto os seres inteligíveis superiores, as ideias e o saber.

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