A Geologia Pedras
Por: Jefferson Finger • 6/12/2021 • Trabalho acadêmico • 1.784 Palavras (8 Páginas) • 104 Visualizações
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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Amadeus Lindner Cruz RA 2035626
Jefferson Antônio Finger 1878530
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
GEOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA
Atividade Complementar apresentada a disciplina Geologia Aplicada à Engenharia do Curso de Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Toledo como parte integrante para composição da nota final do semestre 2021/2.
TOLEDO
2021
INTRODUÇÃO
A Expansão acelerada das áreas urbanas no Brasil a partir da década de 1950, deflagrou um processo de ocupação desordenada do solo e acentuou a segregação sócio-espacial nas cidades. [11]
Este processo trouxe diversas conseqüência, como habitações precárias em áreas sujeitas à ocorrência de processos de dinâmica superficial.[2] A concentração de capital por meio da industrialização cuja criou uma rede urbana hierarquizada e provocou uma profunda alteração na divisão social e espacial do trabalho, implicando em mudanças na vida do homem. Nesta perspectiva,Carlos (1990) coloca que a aglomeração da população, dos meios de produção e de capitais num determinado ponto do espaço multiplicou os pontos de concentração e produziu uma rede urbana articulada e hierarquizada. [2]
O uso do solo urbano, diferenciado entre os vários segmentos da sociedade, com uma diferença marcante entre as áreas ocupadas por classes sociais distintas, é fruto da forma de apropriação do espaço e da reprodução das relações sociais num dado momento histórico. O preço do espaço é a expressão de seu valor e o valor o torna mercadoria, sujeita à especulação imobiliária. As áreas desvalorizadas do espaço urbano são as ambientalmente mais frágeis à ocupação e susceptíveis ao desenvolvimento de processos de dinâmica superficial desencadeadores de risco. Estas áreas estão comumente localizadas em encostas e em margens de arroios e são ocupadas pela parcela da população de menor poder aquisitivo que, desfavorecida pelo processo de reprodução do capital, é obrigada a se estabelecer em áreas desprovidas de condições básicas de infraestrutura e saneamento. Cerri (1999).
OBJETIVO
Os Riscos Geológicos são calculados através da avaliação integrada da probabilidade de ocorrencia de um evento perigoso numa determinada área num dado momento, associado a fenómenos geológicos e de suas consequencias. Os Riscos geológicos estimam-se a partir do produto entre perigosidade, vulnerabilidade e custos.
Os riscos geológicos de certa forma estão associados em geodinamica interne e externa.
Sendo assim relacionado a: Sismos, erupção vulcanica, ruptura superficial, inundações,cadencia do solo, escorregamentos de terreno, quedas de blocos etc.
No processo de urbanização no Brasil, a produção do espaço foi caracterizada pelos fenômenos de crescimento desordenado, segregação sócio-espacial e presença de vazios urbanos (Santos, 1994)
Conforme Panizzi (1990), grande parte das cidades brasileiras caracterizam-se pelo crescimento e pela expansão da sua periferia, marcada pela presença de subhabitações e pela desordem urbana. Autora ainda ressalta que, o estabelecimento e o fornecimento de linhas populares de produção financeira e imobiliaria contribuem para aprofundar esse processo de exclusão. Isso ocorre devido a produção em massa de habitações cuja atraiu a população de baixa renda.
DESENVOLVIMENTO
Considera-se que as situações de risco são uma associação entre fatores do meio físico e do meio social. Para tal é necessário que haja a possibilidade de ocorrência de processo de dinâmica superficial (natural) que afete o social. Desta forma analisa-se de forma integrada, com uma visão sistêmica do meio. [11]
Durante o século XX, a mudança do paradigma mecanicista para o ecológico (sistêmico) tem ocorrido de diferentes formas e com diferentes velocidades nos vários campos científicos, não se tratando de uma mudança uniforme, mas envolvendo revoluções científicas, retrocessos bruscos e balanços pendulares. De acordo com a visão sistêmica, as propriedades essenciais de um organismo, ou sistema, são propriedades do todo, que nenhuma das partes isoladamente possui. Elas surgem das interações e das relações entre as partes (Capra, 1996).tdm [5]
Gregory (1992) salienta que a Geomorfologia absorveu a nítida contribuição da teoria geral dos sistemas quando Chorley, em 1962, fez uma revisão da abordagem sistêmica e reconheceu os enunciados anteriores, feitos por Strahler (1952), afirmando que "a Geomorfologia realizará seu mais pleno desenvolvimento somente quando as formas e os processos forem relacionados em termos de sistemas dinâmicos".
"A aplicação da teoria dos sistemas aos estudos geomorfológicos tem servido para melhor focalizar as pesquisas e para delinear o setor de estudo dessa ciência" (Christofoletti, 1974, p.1). Isso porque é muito difícil analisar o relevo sem entender como funcionam e interagem todos os processos que participam da sua formação e modelamento
Analisando-se fatores que desencadeam os risco geomorfológico, entende-se que as situações de risco são originadas pela soma de vários fatores, como características geológicas/geotécnicas, a remoção da cobertura vegetal, as características da vertente, a forma desordenada da ocupação, entre outros.
No processo de urbanização no Brasil, a produção do espaço foi caracterizada pelos fenômenos de crescimento desordenado, segregação sócio-espacial e presença de vazios urbanos (Santos, 1994). Esse processo teve como conseqüência a degradação do meio físico, a expansão das ocupações irregulares e a instalação de áreas de riscos geológicos-geomorfológicos
Conforme Panizzi (1990), grande parte das cidades brasileiras caracterizam-se pelo crescimento e pela expansão da sua periferia, marcada pela presença de subhabitações e pela desordem urbana. Autora ainda ressalta que, o estabelecimento e o fornecimento de linhas populares de produção financeira e imobiliaria contribuem para aprofundar esse processo de exclusão. Isso ocorre devido a produção em massa de habitações cuja atraiu a população de baixa renda.
Rodrigues (1997, p.12) afirma que a diversidade de tipos de habitações nas áreas urbanas "deve-se a produção diferenciada das cidades e refere-se a capacidade diferente de pagar dos possíveis compradores, tanto pela casa/terreno, quanto pelos equipamentos e serviços coletivos. Somente os que desfrutam de uma determinada renda podem morar em áreas bem servidas de equipamentos e serviços coletivos".
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