A Ilha de Lixo no Oceano

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ÁREA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

DISCIPLINA: CIÊNCIAS DO AMBIENTE

PROFESSOR(A): DAYSE LUNA

ALUNO(A): THATIANA SILVA JANUÁRIO

MATRICULA: 21011316

ILHAS DE LIXO NO OCEANO

CAMPINA GRANDE, 09/06/2011

SUMÁRIO

1. RESUMO.......................................................................................................03
2. CONCLUSÃO.................................................................................................04
3. REFERENCIAS................................................................................................05

RESUMO

Um dos materiais mais resistentes, desintegráveis, duráveis e estáveis existentes na atualidade é o plástico. Um material usado com muita freqüência pelos seres humanos, sendo produzido cerca de 100 milhões de toneladas por ano desse polímero sintético. Infelizmente 80% dessa produção são originários da terra e 10% vão parar nos oceanos. Um produto de grande utilidade acaba se tornando um dos principais causadores das ilhas de lixo no oceano.

Carregado pelas correntes marinhas, o plástico circula por muito tempo e concentra-se no meio do oceano formando enormes ilhas de lixo flutuante. A mais conhecida atualmente é a que se localiza no Oceano Pacifico. Com 1000km de extensão é a maior ilha de lixo do mundo, é formada por cerca de 100 milhões de toneladas de plástico de todo o tipo e estende-se da costa da Califórnia à meio caminho do Japão. São pedaços de borracha, calçado, isqueiro, sacolas plásticas, malas e todo tipo de plástico. Seus descobridores acreditam que a mancha de lixo tem quase duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo.

Existem dois grandes fatores que contribuem para a formação dessa grande sopa plástica: a ação humana e a natureza. Os pesquisadores afirmam que um quinto dos resíduos existentes na ilha é oriundo de navios ou plataformas petrolíferas, que jogam o lixo produzido por eles nos oceanos. O resto vem da terra, através de lixos depositados em esgotos ou até mesmo na rua. Após chegar ao mar, o lixo flutuante é agrupado por influencia das correntes marítimas e fica vagando dos dois lados do arquipélago havaiano.

Pelo fato do plástico ser um material de difícil decomposição, jogá-lo ao mar não significa que ele foi degenerado. Cientistas alertam que a peça plástica que não foi reciclada ainda está em algum lugar do planeta.

Segundo o PNUMA, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Os animais quando vão se alimentar, comem o polímero pensando que é um animal e acabam morrendo. Além de que esse material pode concentrar um grande numero de poluentes, ou seja, qualquer animal que alimentar-se dele pode ingerir altos índices de veneno. O mesmo acontece com os animais que vivem nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões e entre muitas outras espécies de peixes.

Através de investigadores, também existe uma ilha de lixo flutuante no Atlântico Norte que pode ser comparada a “lixeira flutuante” do Pacífico Norte.

Costuma-se existir uma fraca fiscalização para evitar agressões ao meio ambiente, e mais ainda quando se trata da proteção ao ambiente marinho, a grande camada de lixo flutuante nos oceanos comprova esse descaso com o mundo marinho. Convenções internacionais determinam que todas as embarcações devem manter guardados consigo os resíduos produzidos a bordo em locais apropriados para tal, sendo proibido o seu descarte no mar. A marinha brasileira estabelece punições que vão de R$7 mil à R$50 milhões.