A Introdução ao Controle Ambiental
Por: luis.lima1 • 27/8/2020 • Trabalho acadêmico • 1.843 Palavras (8 Páginas) • 194 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
GRS 115 - Introdução ao controle ambiental
Poluição do ar
Turma 22A
Lavras
2020
SUMÁRIO
1 – Poluição do ar …………………………………………………………………… 03
1.1 – Possíveis fontes …………………………………………………………… 03, 04
1.2 – Consequências ………………………………………………………………. 04
1.3 – Formas de controle da poluição do ar …………………………………. 04, 05
2 – Resenha relacionando os temas descritos nos vídeos e o conteúdo ministrado na disciplina …………………………………………………………………………. 05, 06
3 – Referências ………………………………………………………………………. 07
1. Poluição do ar
A poluição do ar engloba uma vasta variedade de atividades, fenômenos e substancias que participam na deterioração da qualidade natural da atmosfera. Os poluentes atmosféricos são considerados como substâncias que geram esse efeito negativo ao meio ambiente. Tal fenômeno decorre principalmente de atividade antrópica em vários aspectos, destacando-se o rápido crescimento populacional, industrial e econômico. Além disso, materiais biológicos e energia também se incluem na classe de possíveis poluentes. Considera-se o ar poluído devido ao aumento crescente da concentração de alguns componentes na atmosfera, destacando-se o monóxido de carbono, dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio, óxido nitroso, óxido de enxofre, hidrocarbonetos e materiais particulados. Nos grandes centros urbanos e industriais frequentes são os dias que a poluição atinge níveis críticos.
1.1 Possíveis fontes
As fontes de poluição do ar são divididas em causas naturais e antrópicas. As naturais por exemplo são vulcões: emitindo diversos gases, entre eles SOx e particulados; queimadas espontâneas de vegetação: emissão de SO2, NOx e CO2, decomposição anaeróbia de material orgânico: emissão de H2S e CH4, gêiseres; aerossóis marinhos; pólen de plantas, formação de O3 por descargas elétricas. Ou podendo ser por causas antrópicas, como emissão de particulados e gases (SO2, NO, NO2, H2S), hidrocarbonetos etc. por indústrias, transportes com emissão de particulados e gases (COx, NOx, hidrocarbonetos etc.), destruição e queima da vegetação também com emissão de particulados e gases (COx e NOx), queima de combustíveis com emissão de COx, SOx e hidrocarbonetos, queima de lixo urbano, aplicação de pesticidas, fermentação de resíduos, agroindústria, uso de sprays, refrigeração, fabricação de espumas plásticas, solventes: emissão de CFCs, compostos radioativos, entre outros.
As fontes de poluição do ar ainda podem ser classificadas em fixas/estacionárias/pontuais, podendo citar como exemplo indústrias, siderurgias, minerações, queimadas, implosões de edificações, estações de tratamento de resíduos sólidos e líquidos, etc. Ou podendo serem móveis/difusas, como por exemplo veículos em movimento, erosão eólica, pulverizações aéreas. E os poluentes são classificados em primários, poluem na forma em que são gerados ou secundários, produzidos em reações químicas a partir de substâncias primárias.
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1.2 Consequências
As consequências são divididas em escalas, elas são locais, regionais e globais. Em escala local pode-se citar introdução de partículas sólidas no meio, deterioração da visibilidade, doenças e danos ambientais associados à presença de material particulado de pequenas dimensões, alterações climáticas como ilhas de calor, etc. Em escala regional observa-se o smog fotoquímico com fumaças e nevoeiros, smog industrial com a queima de carvão e combustíveis, o que piora quando ocorre inversão térmica em tais áreas, ocorrem também chuvas ácidas propiciando infertilidades dos solos, aumento da disponibilidade de metais pesados, diminuição de nutrientes nos solos e prejuízos a fauna e flora. Já no âmbito global é visível o efeito estufa e a diminuição da espessura da camada de ozônio.
1.3 Formas de controle da poluição do ar
Com tudo isso, o índice de qualidade do ar funciona como um importante parâmetro para averiguar e tentar minimizar os efeitos da poluição. Ele é responsável por medir os níveis de poluição em determinado ambiente e alertar a população de determinada região para que tentem minimizar as consequências provocadas pela má qualidade do ar. E assim pode-se por em foco os métodos diretos e indiretos para ter-se medidas de controle da poluição atmosférica. Como medidas indiretas podemos citar a diminuição da quantidade de poluentes geradas, impedir a geração dos poluentes com substituição de matérias primas e reagentes e mudanças de processos/operação, adequada construção e manutenção dos edifícios industriais, entre outras medidas. Em métodos diretos, podemos citar a concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera, retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP). Tais equipamentos são classificados em função do estado físico do poluente. Alguns exemplos de equipamentos de controle de materiais particulados são coletores secos, coletores mecânicos inerciais e gravitacionais, coletores mecânicos centrífugos (ciclones), precipitadores dinâmicos secos, filtro de tecido (filtro-manga) e precipitador eletrostático seco. E alguns exemplos de coletores úmidos são torre de spray (pulverizadores), lavador ciclônico, lavador venturi e lavadores de leito móvel. Agora equipamentos de controle de gases e vapores podemos citar adsorventes, absorventes, incineração de gás com chama direta, incineradores de gás catalíticos e tratamento biológico.
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