A PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA CARACTERIZAÇÃO DE ARGILAS

PRÁTICA 3: PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA CARACTERIZAÇÃO DE ARGILAS

        

KALIANDRA SOUSA ARAGÃO

        

KALIANDRA SOUSA ARAGÃO

PRÁTICA 3: PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA CARACTERIZAÇÃO DE ARGILAS

        Relatório apresentado como requisito parcial para aprovação da  disciplina de Processamento de Cerâmicas, do curso de graduação de Engenharia de
Materiais, Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará- Unifesspa.

                                                                       Orientação: Prof. Dr. Adriano Alves Rabelo

        

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A argila é uma das matérias-primas básicas utilizadas em quase todos os tipos de produtos cerâmicos. A constituição do produto cerâmico e as suas características dependem da natureza e da quantidade dos minerais ou compostos químicos presentes e de outros parâmetros próprios da matéria-prima como granulometria, comportamento térmico e comportamento em presença de água. (C. DE CRISTO, 2013).

         Dessa forma, o bom desempenho das etapas do processamento ceramico até o produto final depende dos controles realizado nas fabricas. Esses controles são iniciados nos procedimentos da avaliação da amostra, por exemplo a secagem natural das variáveis, o quartamento e terminam com os ensaios cerâmicos preliminares para obtenção de algumas propriedades. Dependendo dos resultados desses ensaios se houver interesse,  faz-se ensaios mais sofisticados para completa caracterização do material.

Os ensaios cerâmicos preliminares visam estudar as características físicas e mecânicas de um material para definir sua aplicação e prever os usos dos produtos a partir dos ensaios cerâmicos simples. E através dos resultados dos ensaios podem-se classificar, por comparação, cada matéria-prima quanto à sua aplicabilidade em cerâmica.  Os ensaios preliminares ainda possuem um grande vantagem, utilizam uma abordagem cerâmica comum e equipamentos não é necessário. 

Nesse contexto, no laborátorio de materiais cerâmicos da universidade do Sul e
Sudeste do Pará-Unifesspa preparou-se corpos de provas para caracterização de argilas. A fim se verificar a influencia da temperatura de sinterização nas propriedade fisico-mecanicas como retração linear de queima,
absorção de água, porosidade aparente,
massa especifica aparente, perda ao fogo e analisar  cor após a queima.

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OBJETIVOS

Preparação de corpos de prova para caracterização de argilas (ABNT NBR 6457:2016 Versão corrigida:2016). e alguns ensaios preliminares para obtenção de : Retração Linear de Queima (RLq), Perda ao Fogo (PF), Cor após queima, porosidade Aparente (PA), absorção de Água (AA) e densidade Aparente (DA) para cada conjunto de cinco amostra sinterizadas em diferentes temperaturas.

MATERIAIS E METODOS

MATERIAIS

• Argila;
• Agua destilada;
• Oleo lubrificante;
• Peneira;
• Moldes para corpo de prova ceramico;
• Balança;
• Prensa;
• Forno;
• Estufa;
• Paquimetro;
• Becker. [pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

METODOLOGIA

Primeiramente 15 corpos de prova foram devidamente preparados para a caracterização de acordo com os procedimentos a seguir:

preparação da massa

Inicialmente, utilizou-se 300 g de argila a mesma foi peneirada para estar fina o suficiente para desenvolver plasticidade quando for adicionando água. Assim, Adicionou-se  8 % de água em peso à massa e misturou-se. Depois, o material úmido passou por uma peneira grossa para garantir maior homogeneização à mistura.

Prensagem

Posteriormente, fez-se a prensagem da massa no interior do molde com “uma medida” de massa úmida (~14 g), o molde foi colocado sobre a prensa e aplicado uma pressão de 200 kgf/cm2. Dessa forma, fez 15 corpos de prova.

Caracterização

Depois de obter os corpos de prova ,cada um foi pesado e as dimensões medidas com o paquímetro (Tabela 1) e também identificados . Deixou-se secar ao ar durante alguns dias até o desaparecimento da umidade superficial. Após isso foi colocado em estufa a  110 °C durante 24 horas para a secagem. Depois da estufa deixo-os resfriar até a temperatura ambiente em dessecador. Fez-se  as medições ,e em seguida foi efetuada a queima.

As temperaturas de queima foram: 850 C°, 950 C° e 1050 C° (5 corpos de prova em cada temperatura) durante um patamar de 2 horas. Realizou-se novamente as medições anotando como Ps (peso seco). Deixou-se os corpos de prova imersos em água durante 24 horas (ou deixar por 2 horas em ebulição). Em seguida faz-se a medida do peso imerso e úmido do corpo (Dados exposto na Tabela 1). A seguir são descritos todos os procedimentos de realização dos testes e ensaios propostos neste trabalho.

Figura 3: Corpos de provas imersos em agua.[pic 7][pic 8]

Pi (peso imerso): a pesagem é feita suspendendo-se o corpo de prova imerso sobre um anteparo através de um fio de cobre bastante fino preso a uma balança, conforme ilustra a Figura 4.

Pu (peso úmido): após a determinação do peso imerso, retirou-se  por meio de um  papel não muito absorvente o excesso de água da superfície dos corpos de prova e pesou.[pic 9][pic 10][pic 11][pic 12]

Cor após queima: de acordo com a cor adquirida na queima é possivel classificar a cor característica  ou material conforme a aplicação (refratário, cerâmica branca ou cerâmica vermelha).