A Patologia das Alvenarias

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva

Patologias em Alvenarias

Cuiabá, Junho/2013.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva

Este trabalho foi realizado pelos alunos Graciela Brandão, João Marcos Valezi, Raissa Ribeiro, Thaiz Freitas e Valéria Figueiredo da turma Edificações 4º A (1031.4AM) e auxiliados pelo professor Augusto, na disciplina de Patologia das Construções.

Cuiabá, Junho/2013.

Sumário:

1. Introdução____________________________________________________ Pág. 4
2. Desenvolvimento_______________________________________________ Pág. 5

1.  Trincas e Fissuras___________________________________________ Pág. 5

1. Movimentações Térmicas_______________________________ Pág. 5
2. Retração e expansão___________________________________ Pág. 7
3. Deformação de elementos de estrutura de concreto armado___ Pág. 8
4. Detalhes construtivos __________________________________ Pág. 9
5. Defeitos no esquadro, alinhamento e prumo________________ Pág. 10

1. Defeitos nas Pinturas________________________________________ Pág. 11
2. Umidade__________________________________________________ Pág. 12

1. Umidade resultante da produção dos componentes__________ Pág.12
2. Umidade proveniente da execução da obra_________________ Pág.12
3. Umidade do ar ou proveniente de fenômenos meteorológicos__ Pág.12
4. Umidade do solo_______________________________________ Pág.12

1. Bibliografia____________________________________________________ Pág.15

1. Livros_____________________________________________________ Pág.15
2. Monografias_______________________________________________ Pág.15
3. Sites______________________________________________________ Pág.15

1. Introdução:

Pretende-se a partir deste trabalho identificar os tipos de patologias que acontecem em diferentes tipos de alvenarias e suas respectivas causas. Segundo o dicionário Aurélio, “Alvenarias podem ser qualquer parede, muro ou alicerce, composto de pedra, tijolo ou blocos de concreto ligados ou não por argamassa”. A alvenaria é facilmente relacionada à vedação dos ambientes, no entanto ela também pode ser usada como função estrutural ou fundação. Porém, abordaremos só os dois primeiros tipos.

A alvenaria estrutural é capaz de suportar o peso da construção, das vigas e lajes. Para isso estas precisam ser feitas com blocos especiais. Já a alvenaria para vedação atua somente como parede.

Assim como todas as áreas da construção civil, a alvenaria também possui suas particularidades. Singularidades essas que fazem com que haja um cuidado minucioso no momento de aplicação da alvenaria. Então pode-se concluir que sem esses cuidados, a alvenaria poderá apresentar defeitos,que gerarão problemas maiores e poderão afetar a obra como um todo.

As principais patologias referentes à alvenaria são trincas, fissuras, desnivelamento de superfície, defeitos de pintura, desalinhamento, falta de prumo e manchas de pintura.

1. Desenvolvimento:

        Apesar do conhecimento das características dos materiais, normalização, controle de qualidade e pesquisas a respeito do assunto, as patologias presentes em alvenaria ainda são um crescente problema. Bernardes et al. (1998) identificaram os seguintes índices de ocorrência nas alvenarias:

[pic 1]

1. Trincas e Fissuras:

Fissura é um estado em que um determinado objeto ou parte dele apresenta aberturas finas e alongadas na sua superfície. Quanto mais água na argamassa, maior a retração. Quanto mais fresco o cimento, maior a retração. Quanto mais quantidade de cimento na argamassa, maior a retração.

Podemos classificar as fissuras conforme sua causa, relacionadas à: sobrecargas, movimentações térmicas, retração e expansão, deformação de elementos de estrutura de concreto armado, recalques de fundações, reações químicas e falhas nos detalhes construtivos.

1. Movimentações Térmicas

As movimentações térmicas de um material estão relacionadas com as propriedadesfísicas do mesmo e com a intensidade da variação da temperatura, a magnitude das tensões desenvolvidas é função da intensidade da movimentação, do grau de restrição imposto pelos vínculos a esta movimentação e das propriedades elásticas do material.

As trincas de origem térmica podem também surgir por movimentações diferenciadasentre componentes de um elemento, entre elementos de um sistema e entre regiões distintas de um mesmo material. As principais movimentações diferenciadas ocorrem em função de:

- junção de materiais com diferentes coeficientes de dilatação térmica, sujeito àsmesmas variações de temperatura (por exemplo, movimentações diferenciadas entreargamassa de assentamento e componentes de alvenaria);

- exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas naturais (por exemplo,cobertura em relação às paredes de uma edificação);

- gradiente de temperatura ao longo de um mesmo componente (por exemplo,gradiente entre a face exposta e a face protegida de uma laje de cobertura).

No caso das movimentações térmicas diferenciadas é importante considerar-se não sóa amplitude da movimentação, como também a rapidez com que esta ocorre. Se ela forgradual e lenta muitas vezes um material que apresenta menor resposta ou que é menossolicitado às variações da temperatura pode absorver movimentações mais intensas do que um material ou componente a ele justaposto, o mesmo pode não ocorrer se a movimentação for brusca.