A Topografia Aplicada ao Georreferenciamento
Por: Edionei • 11/1/2019 • Trabalho acadêmico • 2.839 Palavras (12 Páginas) • 1.248 Visualizações
Curso: Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Disciplina: Topografia Aplicada ao Georrefenciamento
Identificação da tarefa: Tarefa 3. Fórum de discussão.
Pontuação: 15 pontos de 40
TAREFA 3
Levando em consideração o que estudamos referente a Norma Brasileira para Execução de Levantamentos Topográficos (NBR 13.133/94), faça uso desse fórum avaliativo para deixar suas contribuições referentes a estrutura da referida norma e indispensavelmente sobre as definições conceituais de temas que julgarem relevantes para esse momento de discussão.
A Norma Brasileira NBR 13.133/1994 é uma norma que estabelece as condições necessárias para a execução de levantamento topográfico. Algumas condições precisam tornar compatíveis as medidas angulares, lineares, e de desníveis, também mostra a medida de tolerância em relação dos erros e como fazer essas medidas empregando equipamentos para que esses erros não excedam o limite tolerado.
Ponderando que a topografia do futuro utiliza pouco teodolitos, taqueômetros e distanciômetros, e o acesso aos equipamentos de ponta, a exemplo, estações totais, estações totais robóticas e laser scanner 3D permitem alta produção, confiabilidade e acurácia das informações levantados, a topografia moderna anda junto com a incorporação tecnológica, a automatização dos procedimentos e a possibilidade de apresentação de produtos em tempo real.
Algumas das definições e exigências definidas na NBR 13.133/1994 são: o alinhamento da via refere-se ao limite entre o terreno que será construído o prédio e o logradouro. Apoio geodésico altimétrico e planimétrico, nesse caso, apoio altímetro é o conjunto de referências de nível do terreno e, o apoio planimétrico é o conjunto de pontos de um terreno para levantamento topográfico. Neste sentido, podemos observar que os pontos planimétrico e altimetrico são o apoio topográfico citados na norma. Outro ponto importante é a carta, neste contexto, a carta é a representação gráfica sobre uma superfície plana, onde, contém o detalhamento de toda a superfície terrestre que está sendo analisada ou mapeada, distinto do croqui que é o esboço gráfico sem escala desenhado em breves traços, o qual facilita a identificação do detalhamento do terreno. Temos ainda, o desenho topográfico final, no qual, se leva em consideração os dados contidos na carta e no croqui, sendo o desenho topográfico final de base transparente, dimensionamento estável (poliéster ou similar), quadriculada previamente, em formato definido em NBRs específicas, com área útil adequada à representação do levantamento topográfico, comportando, ainda, moldura e identificadores segundo modelo definido pela destinação do levantamento.
Ainda sobre as definições da NBR 13.133/1994, temos a definição de erro de graficismo que é o erro máximo admissível na elaboração de desenho topográfico para lançamento de pontos e traçados de linhas, com o valor de 0,2 mm, que equivale a duas vezes a acuidade visual. É citado também, na Norma o Levantamento de dados topográficos as referência que são usadas para essa finalidade e também a maneira de como colher esses dados e os equipamentos utilizados para ter a exatidão ou também o desvio padrão que é aceitável nesses casos.
Para tanto, temos que o desvio padrão aceitável da variação dos pontos plotados no desenho em relação a variação dos valores individuas até a média. Neste sentido, o desvio padrão pode ser calculado pela seguinte equação:
[pic 1]
Onde: m = desvio-padrão; X = cada uma das observações; X = média das “n” observações do erro calculado; n = número de observações.
Podemos ter ainda a exatidão que nada mais é do que o grau de aderência das observações, em relação ao seu valor verdadeiro que, sendo desconhecido, o valor mais provável é considerado como a média aritmética destas observações.
Ainda sobre as definições adotadas pela NBR 13.133/1994, podemos ter o método das direções o qual consiste nas medições angulares horizontais com visadas das direções de duas posições permitidas pelo teodolito, a partir de uma direção tomada como origem, que ocupa diferentes posições no limbo horizontal do teodolito. As observações de uma direção, na posição direta e inversa do teodolito, chamam-se leituras conjugadas. Uma série de leituras conjugadas consiste na observação sucessiva das direções, a partir da direção-origem, fazendo se o giro de ida na posição direta da luneta e de volta na posição inversa, ou vice versa, terminando na última direção e iniciando-se a volta sem fechar o giro. O intervalo, medido na linha horizontal do teodolito, entre as posições da direção de origem neste limbo, chama-se intervalo de reiteração. Tal intervalo de reiteração deve ser 180°/n.
No caso de nivelamento geométrico, faz-se a medida da diferença de nível entre pontos do terreno por meio de leituras correspondentes a visadas horizontais, adquiridas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos. Além do nivelamento geométrico, temos ainda, nivelamento taqueométrico que é obtido pela visada do fio médio do retículo da luneta do teodolito sobre uma mira colocada verticalmente no ponto cuja diferença de nível em relação à estação do teodolito é objeto de determinação. Podemos destacar ainda, o nivelamento trigonométrico que é realizado pela medição da variação de nível entre pontos do terreno, indiretamente, a partir da determinação do ângulo vertical da direção que os une e da distância entre estes, fundamentando-se na relação trigonométrica entre o ângulo e a distância medidos, levando em consideração a altura do centro do limbo vertical do teodolito ao terreno e a altura sobre o terreno do sinal visado. É importante salientar que ponto é a posição de destaque na superfície a ser levantada topograficamente. Pontos de apoio são pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento topográfico e, por isso, devem ser materializados por estacas, piquetes, marcos de concreto, pinos de metal, tinta, dependendo da sua importância e permanência.
A Planta é uma representação gráfica de uma parte limitada da superfície terrestre, sobre um plano horizontal local, em escalas maiores que 1:10.000, para fins específicos, na qual não se considera a curvatura da Terra. Já as poligonais tanto auxiliar quanto principal fundamentam-se nos pontos de apoio topográficos.
Em destaque temos o Sistema geodésico brasileiro (SGB), o qual podemos descrever como sendo o conjunto de pontos geodésicos descritores da superfície física da Terra, implantados e materializados na porção da superfície terrestre delimitada pelas fronteiras do país, com vistas às finalidades de sua utilização, que vão desde o atendimento a projetos internacionais de cunho científico, passando pelas amarrações e controles de trabalhos geodésicos e cartográficos, até o apoio aos levantamentos no horizonte topográfico, onde prevalecem os critérios de exatidão sobre as simplificações para a figura da Terra.
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