A Unidade Acadêmica de Física
Por: AnaClara3106 • 17/9/2020 • Projeto de pesquisa • 835 Palavras (4 Páginas) • 153 Visualizações
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG[pic 1][pic 2]
Centro de Ciências e Tecnologia – CCT
Unidade Acadêmica de Física
Disciplina: Física Experimental I
Professora: Cleide/ Vera
-LEI DE BOYLE-MARIOTTE-
ALUNA: Julliana Marques Rocha Costa
MATRÍCULA: 20511750
Campina Grande-PB.
- INTRODUÇÃO
- OBJETIVO
Este experimento teve como objetivo verificar experimentalmente a lei de Boyle-Mariotte e, através desta verificação, determinar a pressão atmosférica e a densidade do ar no local da experiência.
- MATERIAL UTILIZADO
Foram utilizados nesse experimento:
- Manômetro a mercúrio;
- Termômetro;
- Paquímetro;
- Funil;
- Mangueira;
- Haste;
- Suporte.
- MONTAGEM
[pic 3]
- PROCEDIMENTOS E ANÁLISES
- PROCEDIMENTOS
Ao chegarmos na sala onde foi realizado o experimento, todo o material estava posicionado e apoiado sob a mesa, estando pronto para o início do experimento.
Medimos, com o auxílio do paquímetro, o diâmetro interno do ramo direito do manômetro. Em seguida, anotados a temperatura ambiente. Os resultados serão mostrados na TABELA I-A.
Seguidamente, abrimos a válvula na parte superior do tubo esquerdo. Certificamos de que o funil encontrava-se na parte mais baixa da haste. Então, zeramos o manômetro de modo que os dois ramos no mesmo nível ficaram situados na marca zero. Em seguida, fechamos a válvula. Anotamos o comprimento L0 da coluna de ar confinada no ramo esquerdo do manômetro.
Levantamos o funil fixado na haste em uns 3 cm aproximadamente. Anotamos as alturas h1 e h2 (veja figura) na TABELA II-A. Este procedimento foi repetido até o preenchimento da TABELA II-A.
Com o preenchimento da TABELA II-A, fizemos em seguida uma observação para uma maior compreensão do experimento. Abaixamos o funil até mais ou menos a metade da altura em que se encontrava, tudo isto para se evitar vazamento. Em seguida, abrimos a válvula e observamos que as colunas de mercúrio se igualaram rapidamente.
- DADOS E TABELAS
Dados coletados:
Mar = 29 g/mol
1 atm = 76,0 cmHg = 1,013 x 105 N/m2
Diâmetro Interno do Ramo: D = 6,8 mm = 0,68 cm.
Temperatura ambiente: T = 30 °C = 303 K.
Comprimento do ramo: L0 = 35,0 cm.
TABELA 1
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | |
h1 (cmHg) | 0,0 | 1,5 | 2,2 | 3,1 | 4,0 | 4,7 | 5,5 | 6,2 | 7,0 | 7,6 |
h2 (cmHg) | 0,0 | 4,5 | 6,8 | 9,7 | 12,7 | 15,2 | 18,2 | 20,7 | 23,8 | 26,5 |
Observação: Ao abrir a válvula o ar comprimido sai igualando os níveis de mercúrio.
- ANÁLISE
Foram feitas algumas análises neste experimento.
Com a temperatura constante, podemos enunciar a lei de Boyle-Mariotte, que diz que à temperatura constante, a pressão de um gás varia inversamente com o volume, mostrando assim que o produto Pressão e volume é uma constante, ou seja,
PV = Constante.
A figura abaixo representa o processo isotérmico num diagrama P x V:
Como nesse processo P e V estão relacionados por uma proporção inversa, podemos concluir que a curva é uma hipérbole, também denominada isoterma, pois todos os seus pontos representam estados de um gás com a mesma temperatura.[pic 4]
A pressão manométrica é dada pelo Δh = h2 – h1, com isto, preenchemos a TABELA II-A. Para sabermos o valor de L, fizemos L = L0 – h1, que também estes valores foram inseridos na TABELA II-A.
TABELA II
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | |
Δh (cmHg) | 0,0 | 3,0 | 4,6 | 6,6 | 8,7 | 10,5 | 12,7 | 14,5 | 16,8 | 18,9 |
L (cm) | 35,0 | 33,5 | 32,8 | 31,9 | 31,0 | 30,3 | 29,5 | 28,8 | 28,0 | 27,4 |
Agora com o comprimento da coluna de gás e o diâmetro interno do tubo podemos encontrar o volume do gás pela equação abaixo e assim conseguir os dados para o preenchimento da TABELA III que se segue.
[pic 5]
TABELA III
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | |
Δh (cmHg) | 0,0 | 3,0 | 4,6 | 6,6 | 8,7 | 10,5 | 12,7 | 14,5 | 16,8 | 18,9 |
V (cm3) | 12,71 | 12,17 | 11,91 | 11,58 | 11,26 | 11,00 | 10,71 | 10,46 | 10,17 | 9,95 |
Temos que a equação dos gases ideais é:
PV = nRT,
- P: pressão absoluta (P = P0 + Δh);
- V: volume;
- n: número de moles;
- R: constante universal dos gases (R = 0,0821Latm/mol.K = 1,987cal/mol.K = 8,31J/mol.K);
- T: temperatura absoluta (escala Kelvin).
Como no processo isotérmico podemos dizer que o termo nRT é constante, podemos escrever:
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