A motivação humana
Tese: A motivação humana. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Goncaro • 1/12/2013 • Tese • 3.130 Palavras (13 Páginas) • 236 Visualizações
LISTA 5
Exercício 1
Exercício 4
Curso: Logística AGR-101 – Gestão de Equipes – Notas de Aula 3 – Prof. Jovelino
A motivação humana
A motivação é como um motor que nos impulsiona para a realização. Existem pessoas que se mostram sempre motivadas: desde o instante em que acordam, a cada dia, parecem estar “plugadas” em uma fonte de energia que as alimenta continuamente. São realizadoras, apreciam desafios e se mostram felizes sempre que alcançam algum objetivo, mesmo que seja pequeno. Contudo, parece ser a minoria.
Foi feita uma pesquisa com cerca de 700 homens e mulheres na faixa de 60 anos, todos bem-sucedidos ao final da carreira. Declararam que o desafio criativo, o estímulo do próprio trabalho e a oportunidade de continuar aprendendo eram os principais fatores de motivação. Em seguida, o orgulho de fazer as coisas, as amizades e a oportunidade de ajudar as pessoas. Muito depois vinha o status e, mais adiante com boa distância, o ganho financeiro.
A pesquisa coloca o ganho financeiro muito além do que, supostamente, se imaginava. Afinal, não é o ganho financeiro o principal motivo de trabalho para a maioria das pessoas? Isso nos remete a uma boa questão: será que estamos priorizando nossa escala de valores adequadamente? Mais do que isso: será que temos plena consciência dos nossos valores? Por fim a questão fulminante: será que estamos vivendo os nossos valores? Essa é a questão-chave.
A luta pela sobrevivência faz com que as pessoas adiem ou anulem seus valores. Isso é como a morte em vida. Afinal, os valores são a nossa força emocional, a origem das nossas motivações, nosso credo mais íntimo, a razão da nossa existência.
Viktor Frankl, psiquiatra austríaco e judeu, foi capturado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial e mantido prisioneiro em Auschwitz. Sofreu todas as humilhações e indignidades que um ser humano é capaz de sofrer, mas resolveu assumir a sua liberdade e viver os seus valores, ainda que naquele inferno na terra. Escolheu reagir de sua maneira diferente a todo aquele sofrimento em um lugar onde havia suicídios diários. Decidiu três coisas: sobreviver, ajudar os outros enquanto lá estivesse e aprender alguma coisa com tudo aquilo. Frankl conseguiu as três coisas e foi, depois, um dos estudiosos do significado da vida, o que inspiraria mais tarde o conceito de “visão de futuro”.
É preciso ter uma visão de futuro, que só terá sentido se nela estiverem incorporados os valores pessoais. Ela funciona como um imã, lembrando diariamente qual é a direção, o sentido, para onde devem dirigir-se as atenções. Como demonstram os ensinamentos do Tao: onde a atenção vai, a energia flui e onde a energia flui, as coisas acontecem.
Aí está o processo retroalimentador: visão de futuro com os valores incorporados e concentração, que resulta e melhor aproveitamento do tempo. Uma das fórmulas das pessoas automotivadas e bem-sucedidas: a de controlarem suas visões de futuro. O melhor aproveitamento de tempo também é uma arte de domínio das pessoas bem-sucedidas.
Mas não para por aí: a visão de futuro tem o poder de fazer com que saiamos da saborosa, mas ardilosa zona da limitação e do desconforto. Ora, qual a vantagem de trocar o conforto pelo desconforto? É o processo da educação em que a criança aprende a buscar equilíbrio quando está em desequilíbrio. É isso que nos dá a oportunidade de continuar aprendendo, um dos fatores de satisfação.
Sintetizando, a visão de futuro nos mostra e nos lembra diariamente a direção; os valores são a essência da nossa vontade, o desconforto coloca os nossos potenciais nos limites. Ainda assim voltada às normas e regulamentos e ao lema “é assim que as coisas funcionam”. A força dos valores impele que vivamos a nossa liberdade e autonomia. Assim, nossos valores funcionam como guias dos nossos comportamentos. Em um dos seus discursos, Lou Gerstner (CEO da IBM, dizia: “quero dirigir por princípios e não por procedimentos. Isso significa que, quando surge uma situação, você não vai a um manual, pois sabe em seu coração e em sua cabeça o que fazer”
Quem possui uma visão clara dos seus próprios valores, tem também clareza de propósitos, que funcionam como guias e motivos para a ação do nosso grau de instrução, não consideramos aspectos da nossa cultura popular que, se bem analisados, poderiam gerar profundas reflexões. É esse tipo de cultura, mais conhecida como sabedoria popular, que iremos abordar agora.
As pessoas possuem necessidades, cuja satisfação ou não, determinam sua realização como ser humano: consideração, respeito, afeto, novas experiências e outros. Quanto mais forte a necessidade, mais intensa é a motivação. Uma vez satisfeita a necessidade, extingue-se o motivo que movimenta o comportamento e a motivação cessa.
Hierarquia das necessidades de Maslow
Abraham Maslow desenvolveu a ideia de que as necessidades humanas dispõem-se numa hierarquia complexa de cinco grupos, retratados na Figura 1.
Figura 1 – Hierarquia das necessidades de Maslow.
(1) Necessidades fisiológicas ou básicas. Necessidades de alimento, abrigo (proteção contra a natureza), repouso, exercício, sexo e outras necessidades orgânicas;
(2) Necessidades de segurança. Necessidades de proteção contra ameaças, como as de perda do emprego e riscos à integridade física e à sobrevivência;
(3) Necessidades sociais. Necessidades de amizade, afeto, interação e aceitação dentro do grupo e da sociedade;
(4) Necessidades de estima. Necessidades de autoestima e estima por parte de outros;
(5) Necessidades de autorrealização. Necessidades de utilizar o potencial de aptidões e habilidades, autodesenvolvimento e realização pessoal.
De acordo com Maslow, são válidas as seguintes premissas:
• As necessidades básicas manifestam-se em primeiro lugar, e as pessoas procuram satisfazê-las antes de se preocuparem com as de nível mais elevado.
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