AI Metodos Ageis
Por: pedropg1 • 13/7/2022 • Trabalho acadêmico • 1.067 Palavras (5 Páginas) • 108 Visualizações
Atividade individual
Matriz de atividade individual |
Estudante: Pedro Henrique Pereira Germano |
Disciplina: Métodos Ágeis |
Turma: 0422-2_12 |
Parte I – definição do produto |
O produto a ser abordado no presente trabalho, diz respeito à um aplicativo de rastreamento de entregas de indústrias de uma determinada região, com o objetivo de otimizar os carregamentos, reduzindo volumes mortos e a consequente pegada de carbono dessas indústrias. Abaixo serão retratados todos os passos na identificação do produto:
Ator: Gerentes de Supply Chain e de ESG de indústrias localizadas na região de Barbacena/MG; Interface: Download de App no smartphone Ação: Verificação de volume de material disponível para expedição nas indústrias vizinhas e disponibilização dos volumes disponíveis da própria empresa; Informação: Volume de material disponível para coleta em sua própria empresa; Regras do negócio: Aceite de montagem de cargas consolidadas com outras empresas; Ambiente: Sistema Android e IOS Requisitos não funcionais: Em se tratando de um software novo, alguns requisitos não funcionais poderão aparecer durante o uso do app, que poderão afetar desempenho e interface de usabilidade.
[pic 1]
“O Carretuber é um aplicativo para otimização das entregas dos seus produtos finais a seus clientes. Com uma tecnologia que permite combinar os volumes de entrega da sua indústria e de toda uma rede de parceiros vizinhos, esse app vai consolidar todas as cargas e sugerir uma dinâmica de coletas que irá te permitir além de uma redução nos volumes mortos das carretas, o que otimizará seus custos de frete, uma redução considerável na pegada de carbono, uma vez que poderá reduzir o volume de caminhões rodando nas estradas por ano. Com o engajamento da sua empresa e das empresas parceiras, podemos transformar o momento de entrega em um processo simples, eficaz e mais limpo.”
Persona 1: Marco Antonio, 45 anos, casado e com dois filhos. Trabalha na mesma companhia por 20 anos no papel de atendimento a cliente e é o responsável por responder à todas as demandas do cliente, inclusive a respeito de data de prontidão/entrega dos materiais. É constantemente desafiado por clientes via telefone ou email a passar uma posição a respeito da situação de entrega dos pedidos, tais como se o material já foi expedido ou se já se encontra em rota de entrega. É frustrado muitas vezes pois quase sempre tem que responder que os materiais estão prontos, porém aguardando uma outra carga que será embarcado na mesma carreta. Persona 2: Fidel Sanches, 38 anos, solteiro. Atua como gerente de logística de uma companhia nos últimos 4 anos e tem sido constantemente desafiado a reduzir os custos de frete da sua empresa. Trabalha sempre mais do que 10 horas por dia, buscando alternativas para melhorias dos resultados de sua área, bem como no clima de relacionamento da sua equipe. Participa uma vez ao mês de rodadas de discussão com outros gerentes de logística de sua região, em busca de melhores práticas que poderiam impactar positivamente sua própria empresa. Mais recentemente, uma de suas maiores metas é a redução da pegada de carbono, uma vez que o tema de ESG (Environmental, social, governance) tem sido o foco de sua organização.
US1: Como um customer service, eu quero menor tempo desde a prontidão do material até a expedição ao cliente, para ter um menor prazo de entrega; US2: Como um gerente de logística, eu quero evitar volume morto de carreta para reduzir meus custos de frete; US3: Como um gerente de logística, eu quero reduzir a quantidade de caminhões em rota, para reduzir minha pegada de carbono; US4: Como customer service, eu quero rastreamento de entregas, para informar meu cliente status em tempo real; US5: Como um gerente de logística, preciso de informações direto no meu smartphone, para consulta em tempo real; US6: Como um gerente de logística, preciso de peso e volume disponíveis das outras indútrias, para consolidação com os meus; US7: Como customer service, preciso saber o endereço de entrega dos materiais das indústrias vizinhas, para saber a rota que meus materiais irão percorrer; US8: Como gerente de logística, preciso do backlog de produção das indústrias parceiras, para me antecipar em relação à entregas futuras; US9: Como customer service, preciso que meu cliente saiba o horário estimado de chegada, para agendamento do descarregamento; US10: Como gerente de logística, preciso de um custo de ferramenta baixo, para não superar os custos de volumes morto atuais.
As funções mínimas que o app deve ter para ser testado, é seu acesso através de smartphone Android, com um mapa de pesos e volumes disponíveis para coleta nas indústrias vizinhas, com seus respectivos endereços e prazos de entrega esperados. Exemplo abaixo: [pic 2] Indústria A (X km da sua indústria): Peso disponível: 5.000kg; Volume disponível: 10 pallets; Endereço de entrega: Guarulhos/SP; Prazo de entrega: DD/MM/AAA |
Parte II – planejamento das entregas |
Para organização do backlog do produto, foi utilizada a regra dos 100 pontos (orientada a valor): [pic 3] Para estimar o esforço de cada item do backlog, iremos utilizar a técnica do planning poker. Nossa história de referência, ou seja, a história mais simples de todas, será a US7 com um esforço mensurado de 2. As demais foram calculadas sucessivamente, conforme quadro abaixo: [pic 4] Com a definição de priorização através da regra dos 100 pontos e a utilização do planning poker para mensurar o esforço de cada item, podemos calcular o ROI (return over investment) de cada um dos itens. Como forma de priorização, deixaremos as de maior ROI em evidência, e descartaremos as de menor ROI, a fim de refinar nosso backlog. A tabela abaixo demonstra essa priorização: [pic 5] Para calcularmos o número de sprints, utilizamos os valores estimados no planning poker, respeitando uma velocidade de até 12 pontos por sprint. Com isso, chegamos ao volume total abaixo de 5 sprints: [pic 6] Com essas definições, pudemos definir a ordem de priorização do nosso backlog, levando em conta tanto o esforço da equipe quanto o valor de cada ação para o cliente. É claro que o ROI não deve ser o único item de avaliação para a priorização do Product Backlog, mas irá facilitar essa difícil tomada de decisão baseada mais em métricas do que em feeling. |
Referências bibliográficas |
CASTRO, M.; BARCAUI, A. Apostila Métodos Ágeis, FGV. |
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