ANÁLISE SWOT: O CASO DA SECRETARIA DE POLÍTICA
Trabalho Universitário: ANÁLISE SWOT: O CASO DA SECRETARIA DE POLÍTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/9/2014 • 408 Palavras (2 Páginas) • 402 Visualizações
O artigo está estruturado em quatro seções. A primeira começa por identificar os
conceitos atribuídos ao Planejamento Estratégico, identificando suas etapas. A análise da
matriz SWOT, que consiste numa dessas etapas, é definida, e em seguida faz-se uma
explanação do que consiste a matriz de análise estratégica. A seção seguinte descreve a
abordagem metodológica utilizada para elaboração do trabalho. Posteriormente são
apresentados os resultados encontrados na pesquisa e a análise dos mesmos. Por fim, na
última seção, procede-se às considerações finais.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico (PE) não se ajusta apenas às grandes empresas. Ele é
importante para a sobrevivência e o desenvolvimento de qualquer organização seja ela
pública, particular, grande, média, pequena e até microempresa (VASCONCELLOS;
MACHADO, 1979).
É um instrumento utilizado para que a organização possa aproveitar as suas
oportunidades e reduzir os seus riscos, se adequando as constantes transformações que
ocorrem no cenário mundial.
O PE resultou da integração técnica das ciências militares e econômicas. Foi aceito
pelos economistas que “o mercado nada mais é do que um campo de batalhas, onde o mais
forte e o mais estruturado sai vitorioso e garante a sua sobrevivência” (RASMUSSEN, 1990,
p.15).
Seu conceito surgiu nos anos 70, juntamente, com uma série de novos conceitos como
o de diversificação, administração matricial e orçamento base zero. Era definido como o
planejamento voltado para o futuro dos produtos e mercados e sua prática difundiu-se entre
grandes e médias empresas (GAJ, 1990; ANSOFF, 1990).
Existiram duas fases antecedentes ao planejamento estratégico: o planejamento
financeiro e o planejamento de longo prazo. O planejamento financeiro, modelo utilizado na
década de 50, consistia em um orçamento anual, o qual deveria ser cumprido pela empresa.
Essa abordagem promovia uma miopia sobre o que realmente deveria ser o planejamento,
pois não considerava outras variáveis. Na década de 60, o planejamento a logo prazo
projetava as tendências e analisava as lacunas e seu objetivo era projetar o futuro, no entanto,
não previa mudanças. Os planos formulados eram rígidos, não se adaptando às mudanças
ambientais. O planejamento estratégico, modelo que surgiu na década de 70 e que analisava
as mudanças do ambiente, os recursos, as competências e a alocação de recursos, tinha como
objetivo definir a estratégia da organização, procurando antecipar e determinar ações futuras
num ambiente de incertezas e mudanças. No entanto, a adoção de fórmulas simplistas tendia a
comprometer os seus resultados (LOBATO, 2000; MARCELINO, 2004a).
O planejamento estratégico inovou as teorias de planejamento empresarial após a
primeira crise energética, a qual transformou o comportamento do macroambiente mundial
em turbulências e incertezas (RASMUSSEN, 1990).
As incertezas causadas pelo ambiente externo exigiam que as organizações se
adaptassem à nova realidade para continuar exercendo sua atividade.
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