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APLICAÇAO DO MRP – ESTUDO DE CASO

Por:   •  30/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.252 Palavras (10 Páginas)  •  212 Visualizações

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FACULDADE PROFESSOR MIGUEL ÂNGELO DA SILVA SANTOS – FEMASS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

APLICAÇAO DO MRP – ESTUDO DE CASO

Por

Afonso Manuel Perez Araújo

Andreza Tavarez dos Santos

Lis Fernandes Franzoso

Sumário

Introdução3

Aplicação do MRP5

Estudo de caso6

Etapas utilizadas na implementação do sistema MRP7

Resultados9

Dificuldades10

Conclusão10

Bibliografia11

  1. Introdução

No mundo empresarial, em que a globalização tem um papel preponderante nas tomadas de decisões, e vivenciando uma forte concorrência entre as organizações, pautado pela instabilidade de um mercado em constante mudança, pede-se às empresas que produzam seus produtos com a maior agilidade, qualidade e com os menores custos possíveis.

Dessa forma, é primordial que as empresas mantenham a sua imagem no mercado: cumprindo os prazos de entrega e atendendo da melhor forma factível os seus clientes; vislumbrando sempre almejar novos mercados e expandindo a sua marca.

Tendo esta premissa em mente, a procura por ferramentas e técnicas que permitam às empresas vantagem competitiva e comparativa, são desenvolvidas e implementadas a todo o momento.

De acordo com alguns autores, o Planejamento e Controle da Produção (PCP) alberga três principais sistemas de controle da produção, como o Just In Time (JIT), o Optimized Production Technology (OPT) e o Material Requirement Planning (MRP).

Por meio destas técnicas é possível que as companhias maximizem as suas capacidades, e as adequem ao mercado de uma forma mais eficiente.

Através do MRP as empresas possuem a capacidade de gerenciar, de uma forma mais eficiente, os seus insumos, matéria-prima, componentes, produtos semiacabados, e produtos acabados em estoque; esse gerenciamento e acompanhamento dos insumos permite à empresa ser mais eficiente e competitiva.

Em virtude da complexidade de alguns produtos, tais como equipamentos de perfuração, ou até mesmo pela quantidade de itens necessários para que seja concebido o produto final, como é o caso de um carro, as empresas utilizam o MRP visando reduzir a quantidade de itens no estoque, ter uma maior visibilidade de recebimento de materiais e necessidade de insumos mediante a produção. Com isto, reduz o tempo de itens em estoque, reduz o tempo de processamento do produto, bem como proporciona maior agilidade nos prazos de atendimento e entrega do produto final ao cliente. (RUSSOMANO, 1995).

Com base na importância deste modelo, neste trabalho, o obetivo é abordar a implementação do sistema MRP em uma organização, identificando as etapas, as dificuldades e os resultados encontrados.

  1. Aplicação do MRP

Para que seja possível aplicar um sistema MRP, é necessário entender os elementos que compõe essa ferramenta. De acordo com LAUGENI, no livro Administração da Produção (2005), são três os elementos que compõe esta ferramenta: (1) Lista de materiais; (2) Controle de estoque; (3) Plano Mestre de Produção.

A lista de materiais deve retratar, para todos os produtos da linha de fabricação, os componentes e subcomponentes necessários para que sejam montados e concluir a produção de uma unidade. Já o controle de estoque deve conter todas as informações sobre os estoques disponíveis para a operação do sistema MRP. E, por fim, o plano mestre de produção é elaborado com o intuito de retratar a demanda a ser atendida em períodos futuros.

Para podermos explanar de uma forma mais clara o conceito de materiais a serem utilizados no produto final, é importante diferenciar a demanda independente da demanda dependente.

Conforme explicado por CORRÊA, GIANESI, a demanda independente diz respeito as peças e itens que não dependem de nenhum outro produto ou transformação, e faz parte diretamente do produto final no estado em que se encontra. Já a demanda dependente, como o próprio nome indica, ela depende de algum processo ou transformação para se encontrar nas condições a ser utilizada e aplicada no produto final. Para saber as quantidades a serem produzidas ou modificadas de cada um desses subitens é necessário realizar o cálculo dos itens, e pra tal deve ser estruturada a árvore de estrutura do produto. Esta estrutura deve evidenciar todas as relações “pai – filho” entre os componentes de um mesmo produto.

Para que seja efetuada o cálculo das necessidades líquidas, o sistema MRP utiliza o plano mestre de produção, na qual é levantada a lista de todos os materiais a serem utilizados na produção do produto.

Como visto anteriormente, deve-se levar em consideração três grandes elementos que compõem um sistema MRP, no entanto para que haja sucesso na sua implementação, estes elementos devem ser bem explanados e destrinchados possibilitando uma análise detalhada e real da situação vivida na organização. Para se conseguir essa análise, de acordo com Laugeni (2005) é crucial seguir as seguintes etapas: (1) Seleção do produto; (2) Identificação da demanda; (3) Lista de todos os materiais; (4) Estrutura do produto (árvore); (5) Análise do estoque de produtos; (6) Cálculo das necessidades de materiais; (7) Emissão das ordens de compra e de produção.

  1. Estudo de caso

Aborda-se um estudo de caso efetuado para uma empresa do ramo moveleiro, que conta com um total de, aproximadamente, 100 (cem) colaboradores, dos quais 80% (oitenta por cento) fazem parte da área de produção.

A empresa é de médio porte e já contava com um PCP, no momento em que decidiu implementar um sistema MRP. De acordo com o levantamento efetuado, a indústria possuía um sistema de contra pedido, na qual o PCP efetuava o levantamento das necessidades para a semana seguinte, efetuando de forma manual um plano mestre de produção.

Essa elaboração é concebida através de planilhas de excel, determinando, também, os tempos de atravessamento de cada produto. Depois de definidas todas as produções semanais, o setor gera as ordens de produção baseado nos pedidos firmes em carteira.

Assim, e uma vez que o processo não é automatizado, o PCP percorre todas as áreas da companhia acompanhando o processo e a evolução das etapas de produção dos itens.

Como forma de melhorar o processo e reduzir os erros impactantes na produção, atrasos nos lead time, e poder pontuar mais assertivamente possíveis problemas, ofertando também ações que os mitiguem, a empresa decidiu implementar o sistema MRP.

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