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AS MASSAS DE AR E FRENTES ATUANTES NO BRASIL

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  468 Visualizações

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Centro Universitário UNA

CLIMATOLOLOGIA  

Massas de ar e frentes atuantes no Brasil

Marcelo  Guerra

Marcella Lima

Thayanne Queiroz

Belo Horizonte

2015

  1. INTRODUÇÃO

A atmosfera terrestre sempre foi um objeto de estudo, pelo fato de esta reger quase  todos os fenômenos que ocorrem no planeta e ser de vital importância para a vida na terra. Para se estudar a atmosfera, é preciso levar em conta, primeiramente os mecanismos de circulação geral e os sistemas atmosféricos - as massas de ar e as frentes a elas relacionadas. (MENDONÇA, 2007)

A movimentação do ar é sustentada pela repartição desigual da energia solar e influenciada pela rotação da Terra. Esses movimentos são os determinantes das zonas climáticas nos diferentes lugares do Planeta. Assim, a posição média dos principais centros de ação e os ventos dominantes ocasiona o dinamismo do ar sobre a superfície. (SOUSA, 2011)

Os tipos climáticos do Brasil estão relacionados com a grande movimentação do ar, causado pelo dinamismo da atmosfera. Com isso, nota-se a grande influência no território brasileiro das massas de ar e frentes.

Com este trabalho, pretende-se  realizar um estudo baseado em referências relativas ao tema de massas de ar e frente atuantes no Brasil

  1. AS MASSAS DE AR

Uma massa de ar tem uma conceituação imprecisa, devido a dificuldade de conceber a atmosfera divida em espaços independentes. Para se trabalha-la didaticamente, uma definição simples seria a de uma massa de ar como uma unidade aerológica, ou seja, uma porção da atmosfera, de extensão considerável, com características térmicas e higrométricas homogêneas. (MENDONÇA, 2007)

A formação de uma massa requer três condições básicas: superfície com considerável planura e extensão, com baixa altitude e a homogeneidade quanto às características superficiais. Assim ela se forma sobre os mares, oceanos e planícies continentais.

A movimentação de uma massa de ar é marcada por uma alteração permanente de suas características com a superfície a partir do seu movimento. Uma  massa de ar é chamada de primária, quando possui as características principais de sua área de formação, Após sofrer modificação das novas áreas, passa a ser chamada de massa de ar secundária. (MENDONÇA, 2007)

O teor de umidade de uma massa de ar depende da natureza da superfície onde ela se origina, sendo quente e  úmida quando se formar sobre regiões marítimas ou oceânicas (de latitudes baixas e médias) e seca, sobre regiões continentais, como pode ser visto no quadro 1. Um caso particular é a massa de ar equatorial continental, que se origina na região amazônica, e  recebe umidade superficial por evapotranspiração e pela ação de ventos de leste, que trazem umidade oceânica. (MENDONÇA, 2007)

Quadro 1- Tipologia e designação das massas de ar

ORIGEM

CARACTERÍSTICA

Ártico e Antártica

Glacial

Polar (50º - 70º lat)

Fria

Tropical e Equatorial

Quente

Marítima

Úmida

Continental

Seca

Radiativa

Estável

Convectiva

Instável

Fonte: modificado de Beltrando e Chémery, 1995

O ar tropical tende a escoar em direção aos polos enquanto o ar frio tende a escoar em direção ao Equador possibilitando as trocas de energia entre as regiões deficitárias e aquelas de representativa entrada de energia. Durante o inverno de cada hemisfério, o ar polar e frio das médias e altas altitudes encontram condições para um deslocamento em direção às médias e baixas latitudes, provocando quedas térmicas sobre os continentes. Durante o verão, a situação é inversa, o ar quente e úmido equatorial e tropical se desloca em direção as médias e altas latitudes. (MENDONÇA, 2007)

Em seus deslocamentos, as massas de ar no sentido Equador-polo sempre permitem o contato de massas de ar de características diferentes, o que gera a descontinuidade atmosférica ou frentes, fenômeno atmosférico que marca os climas das regiões subtropicais e temperadas.

  1. FRENTES

         As zonas de transições entre duas massas de ar com diferença de temperatura e densidade são denominadas frentes. Elas intersectam a superfície da terra na horizontal e vertical.

Frente quente: De acordo com a matéria da Central RBS de Meteorologia (2008), as frentes de ar quente se formam quando o ar quente vindo do equador em direção aos polos começa a empurrar o ar frio que tende a barrar o deslocamento do sistema, á que por ser mais leve o ar quente tende a se deslocar por cima do ar frio.

Segundo Mendonça e Oliveira (2007), a ocorrência de frentes quentes é geralmente marcada por uma massa de nuvens de considerável extensão, e as chuvas que caracterizam sua passagem são contínuas e de pequena intensidade, acompanhadas pela formação de nevoeiros na superfície.

Mendonça (2007) ainda diz que a passagem de um sistema frontal sobre uma determinada região é geralmente marcada pela perturbação atmosférica.

Frente Fria: Conforme a RBS, a frente fria se forma a partir do avanço do ar frio, esse ar é mais pesado e dessa forma ele desloca da superfície fazendo com que o ar quente (mais leve) seja forçado a subir, este tipo de frente se desloca mais rapidamente.  Atrás da frente encontra-se um ar frio – quando muito intensa é chamada de massa ar polar que faz as temperaturas caírem e a pressão atmosférica aumentar. Dessa forma, frente fria provoca chuva e o frio vem depois pela ação da massa de ar frio.

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