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MOVIMENTO GREVISTA GENERAL MOTORS DO BRASIL EM 1985: ASSISTENTE SOCIAL FRENTE À NOVA CONFIGURAÇÃO SOCIOECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSE DOS CAMPOS,SP

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Por:   •  16/5/2014  •  2.200 Palavras (9 Páginas)  •  748 Visualizações

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MOVIMENTO GREVISTA GENERAL MOTORS DO BRASIL EM 1985: ASSISTENTE

SOCIAL FRENTE À NOVA CONFIGURAÇÃO SOCIOECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE

SÃO JOSE DOS CAMPOS,SP

Yandra Aparecida Siqueira1, Bruna Nardim Roberto2, Dayse Iara de Amorim3,

Letícia da Silva Moura4; Ana Cabanasn, Lana Benevidesn

Anhanguera Educacional/Administração, Av. João Batista de Souza Soares, 4121, Colônia Paraíso,

São José dos Campos-SP, 12236-660, 1yandrasiqueira@gmail.com, 2brunninhasuper@hotmail.com;

3dayse.iara@yahoo.com.br, 4leticiamoura4@hotmail.com;

nanacabanas@aedu.com; nlana.benevides@aedu.com

Resumo- O Movimento de Trabalhadores tem repercussão mundial no âmbito das lutas sociais. Nesta

pesquisa bibliográfica exploratória a intenção é defender a consolidação do Movimento Grevista, ocorrido na

General Motors do Brasil no ano de 1985 como o agente desencadeador das novas demandas das

questões sociais no Município de São José dos Campos, SP. Não obstante, na década de 1980, o

município regulamenta as suas ações sociais, criando legislações e Departamentos de Promoção Social.

Em contrapartida, neste mesmo momento emergem as Organizações Não Governamentais, tal qual se

tornará o palco da ação de trabalho do profissional do Serviço Social. O Movimento Grevista de 1985 na

General Motors do Brasil evidenciou que na medida em que ocorreu o aumento na demanda do Serviço

Social no atendimento às famílias em vulnerabilidade social. De modo geral, observou-se que ao mencionar

a migração dos trabalhadores protagonistas deste movimento popular, as consequências não são

individuais, mas com abrangência ao núcleo familiar que este compõe. Nesta configuração, o Assistente

Social intervém junto aos conflitos sociais gerados, com vulnerabilidades múltiplas e distintas entre si.

Palavras-chave: Movimento grevista. Vulnerabilidade. Marginalização. Serviço Social.

Área do Conhecimento: Ciências da Saúde – Serviço Social

Introdução

Na década de 1950, o Vale do Paraíba Paulista

se torna o foco do projeto político-social de no

processo de industrialização. Privilegiado em sua

localização, entre os dois maiores pólos

industriais: São Paulo e Rio de Janeiro; região em

expansão econômica, sem tradição industrial. Não

somente o progresso adquirido da modernização

no Município de São José dos Campos (SJC),

consequente da ebulição na transição do processo

de produção causado pela aceleração dada por

meio de máquinas, aferiu-se ao movimento

migratório de desempregados atraídos pelo

momento de pleno emprego na região,

particularmente vindos da região Sul de Minas

Gerais devido à proximidade geográfica, formando

um exercito de operários empreendedores para

comporem essa nova estruturação da rede social

do trabalho na região (MEDEIROS, 2006).

A partir da década de 1970, a Ditadura Militar

entrava em decadência e, ao mesmo tempo

acirrava o movimento de repressão às

manifestações populares, inclusive aos

trabalhadores; os movimentos sindicais

procuravam romper com o matiz Getulista

sobreposta no Golpe Militar de 1964, com a queda

do Ex-Presidente João Goulart, e o modelo

econômico nacional era articulado na raiz

desenvolvimentista. Em compensação, em 1979, o

Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos

Campos (SindMetalSJC), até então articulado no

movimento ditatorial, inicia Assembléias

Trabalhistas, convocando a participação dos

trabalhadores como indivíduos sociais e membros

atuantes da sociedade, denunciando a política

econômica contraditória aos interesses da classe

operária – arrocho salarial, configurava-se a luta

dos trabalhadores na busca do sindicalismo

independente de classe e liberto do controle do

Estado, confrontador com a Ditadura Militar

(ANTUNES, 1988).

Nesse contexto, estes trabalhadores

encontravam-se inseridos em um processo de

relações de trabalho sob a égide da sociedade

burguesa prevalecendo à exploração da classe

operaria, com a perspectiva da continua extração

da mais valia. Por isso, objetiva-se neste artigo

defender a consolidação do Movimento Grevista,

ocorrido na GMB no ano de 1985 como o agente

desencadeador dos demais movimentos de

trabalhadores na região do Vale do Paraíba Paulista, protagonistas

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