ASPECTOS GEOLÓGICOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CEMITÉRIOS E ATERROS SANITÁRIOS
Por: André Mateus Araújo • 19/4/2017 • Abstract • 560 Palavras (3 Páginas) • 209 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
ENGENHARIA CIVIL
LEILIANE OLIVEIRA SILVA
ANDRÉ MATEUS ARAÚJO
RESUMO: ASPECTOS GEOLÓGICOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CEMITÉRIOS E ATERROS SANITÁRIOS
2017.1
BOA VISTA – RR
LEILIANE OLIVEIRA SILVA
ANDRÉ MATEUS ARAÚJO
RESUMO: ASPECTOS GEOLÓGICOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CEMITÉRIOS E ATERROS SANITÁRIOS
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota para Verificação Parcial, da disciplina Geologia do curso de Engenharia Civil ofertado pelo Centro Universitário Estácio da Amazônia.
Professora: Márcia Falcão.
2017.1
BOA VISTA – RR
Aspectos Geológicos Para implantação de cemitérios e aterros Sanitários
No inicio do século XVIII, foram criadas legislações no Brasil proibindo o sepultamento em igrejas e zonas urbanas, demonstrando a preocupação com a saúde publica. Atualmente, o Conselho Nacional de Meio Ambiente possui duas resoluções que discorrem sobre os aspectos construtivos dos cemitérios, devido ao processo de decomposição do cadáver no qual é liberado o necrochorume, líquido composto por água, sais minerais e substancias orgânicas, responsável pela contaminação do solo e aquíferos subterrâneos. O cadáver fica infestado de bactérias, vírus e microrganismos patogênicos com capacidade de infiltração no solo com ajuda hídrica. Mesmo com densidade superior a da água, ainda não é conhecida a mobilidade do necrochorume no solo. Visando a manutenção da qualidade ambiental, é necessário escolher criteriosamente o local de implantação e métodos de construção dos cemitérios, através de estudos geológicos e sanitários das áreas e verificação das possibilidades de contaminação do solo e água subterrânea.
A partir do século XVII foi adotado mais comumente o enterro dos corpos dos mortos. No início, as pessoas eram enterradas no interior ou ao redor das Igrejas para que estivessem mais próximas da salvação divina. A Igreja incentivava, mas segregava os ricos e pobres pelos locais onde eram enterrados. “Este comportamento começou a ser criticado por membros da comunidade que se incomodavam com o odor gerado pela decomposição dos cadáveres dentro das Igrejas.” Começou a se desconfiar que os gases liberados poderiam contaminar as pessoas que o inalassem com a mesma doença que veio a “matar” o indivíduo enterrado. A proibição desta prática não demorou muito para sair em todos os lugares do Mundo, principalmente na Europa, continente mais desenvolvido àquela época. Gerou confusão e irritação na comunidade cristã que não aceitava ser enterrada longe do caminho para a salvação. Por fim, foi proibida no século XX pela própria Igreja que reconheceu que esta prática não era higiênica e saudável para os fiéis. Foi estudada e constatada na história por pessoas que ingeriam água de fontes próximas a locais de enterro como Igrejas e cemitérios foram contaminadas por vírus ou baterias.
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