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OS ASPECTOS GEOLÓGICOS, TECTÔNICOS, GEOMORFOLÓGICOS E DOS RELEVOS DA REGIÃO DE: CATALÃO; SANTO ANTÔNIO DE RIO VERDE/GO; E GUARDA MOR E VAZANTE/MG

Por:   •  23/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.252 Palavras (14 Páginas)  •  660 Visualizações

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OS ASPECTOS GEOLÓGICOS, TECTÔNICOS, GEOMORFOLÓGICOS E DOS RELEVOS DA REGIÃO DE: CATALÃO; SANTO ANTÔNIO DE RIO VERDE/GO; E GUARDA MOR E VAZANTE/MG.

1. Geologia e tectônica

1.1Grupo Araxá

O Grupo Araxá esta localizado na região do estado de Goias, este é formado por uma sequência de metassedimentos que tem intercalações de rochas, metamórficas e corpos graníticos associados. No Grupo Araxá, os micaxistos, principalmente em áreas tectonicamente perturbadas, surgem filonados por quartzo, e a desagregação mecânica do material, em ambiente agressivo, dá origem a uma superfície detrítica. Os fragmentos de quartzo resultantes, de maior estabilidade química, agregados ou levemente agregados, cobrem a superfície erosiva sob a forma de cascalheiras.

Após o Grupo Araxá; temos as formas tabulares do Planalto Setentrional da Bacia Sedimentar do Paraná, como o Planalto de Rio Verde, que acompanha o mergulho das camadas sedimentares em direção ao eixo da bacia do rio Paranaíba; ou a estrutura altamente movimentada da cadeia andina, onde prevalecem os efeitos da tectônica.

A deposição do Grupo Araxá se deu no Neoproterozoico, envolvendo fontes de idades do paleo ao neoproterozoico. Segundo Klein (2008), a área fonte dos metassedimentos do Grupo Araxá na região de Ipameri –Catalão é associada à crosta continental paleo proterozoica.

1.2 Catalão Chaminé I e II

Catalão conta com complexos carbonatíticos que compõem a Província Ígnea do Alto Paranaíba (PIAP), um conjunto de rochas alcalinas localizadas na região do triângulo mineiro em Minas Gerais e no sudeste do Estado de Goiás. Os complexos de Catalão Chaminé I, Chaminé II, Serra Negra, Salitre, Araxá e Tapira estão dentro do PIAP.

O complexo de Catalão Chaminé I, está localizado 20 km a nordeste da cidade de Catalão é uma intrusão multifásica que conta com importantes depósitos de fosfato, nióbio, elementos terras raras, titânio e vermiculita, um mineral composto por Mg, Ca, Fe, Al e Si. Na natureza o nióbio é possível encontrá-lo associado a minerais que contém, além do nióbio elementos como Fe, Mn, Ta, O, Na, Ca, Ba, Sr, Ti, Ce, e F.

Nos depósitos carbonatitos encontra se o nióbio e minérios contendo níquel, cobre, titânio, apatita, terras raras, barita, fluorita e os minerais nucleares tório e urânio. As rochas são em grande parte glimmeritos cortados por veios carbonatíticos, podendo encontrar resquícios de piroxenito e peridotito.

O intemperismo foi muito forte, o relevo do maciço foi mantido por meio das resistências das rochas quartzíticas fenitizad,as que o circundam, o que permitiu o aprofundamento dos perfis de alteração, estes chegam a mais de 100 metros de espessura no centro do complexo. Este é um processo laterítico que formou concentrações residuais de apatita e pirocloro, intemperismo agregou esses elementos na forma de fosfato aluminosos secundários do grupo de plumbogumita e florencita.

A intensa silicificação ocorrente no complexo é em boa parte de origem hidrotermal, esta silicificação intempérica ocorreu em certos horizontes do perfil de alteração.

O complexo Catalão chaminé II está 10 km a noroeste do complexo Catalão Chaminé I e composto por dois sistemas magmáticos onde predomina fosforito, carbonatitos e nelsonitos. As duas mineradoras que exploram destes complexos gera importantes ganhos econômico para o município.

1.3 Grupo Ibiá (Fr. Rio Verde)

Na Formação Rio Verde predomina o espesso e monótono pacote do calcixisto Ibiá, mas também aparecem em outras regiões. São rochas laminadas, verde acinzentadas a cinza prateadas, classificadas como clorita-moscovitaquartzo xisto ou clorita-quartzo-moscovita xisto, ambos com calcita. Quando essas rochas sofrem a ação do intemperismo, tornam-se muito argilosas, de cor rosa e exibem lâminas brancas de areia muito fina, a laminação tem caráter rítmico, mostrando alternância de bandas quartzosas finas, claras, e bandas micáceas esverdeadas. O Grupo Ibiá representaria bacia colisional, relacionada a frentes de empurrão da Faixa Brasília Meridional.

Dentro do Grupo Ibiá está as formações Rio Verde. As melhores exposições estão presentes na parte norte, e a sul se apresenta bastante intemperizadas e com espessura reduzida. A espessura máxima aparente, estimada na região do Córrego da Corda, próximo à cidade de Guarda-Mor, é de algumas centenas de metros.

O meta-paraconglomerado repousa extenso e monótono pacote de calcifilitos, e é formado por bandas centimétricas e rítmicas, quartzosas e micáceas, que compõem a Formação Rio Verde. Boas exposições encontram-se ao longo da calha deste rio, no entanto o estado avançado de intemperismo em quase toda a área desta formação e a deformação regional não permite uma avaliação precisa de sua espessura real, estima se que está deve girar em torno dos 1000m.

A composição mineralógica do xisto Rio Verde aponta protólitos provenientes de fontes ricas em rochas ígneas intermediárias a máficas, tais como arcos magmáticos e ofiolitos. Em conclusão,

1.4 Grupo Paranoá

O Grupo Paranoá, é separado do Grupo Araí por uma inconformidade na base e no topo pelo Grupo Bambuí (Dardenne, 1978; Fuck et al., 1988). Segundo Olivo (1989) o Grupo Paranoá encontra-se subdividido em dez unidades mapeáveis distribuídas em duas sequências principais: psamo-pelítica e psamo-pelito-carbonática. A primeira sequência é constituída por metaconglomerados, filitos carbonosos e quartzitos, e a segunda por calcifilitos, quartzitos, filitos carbonosos e quartzitos feldspáticos. Os processos tectono-metamórficos ocorreram durante a orogênese Brasiliana.

O Grupo Paranoá representa uma sequência de preenchimento de bacia de primeira ordem que se estende para o interior do Cráton e que é recoberta por unidades do Grupo Bambuí. Ele é caracterizado anquimetamórfico até a fácies xisto verde baixo, englobando como litotipos característicos conglomerados, metadolomitos, ardósias, metarritmitos, metacalcáreos e onde, em geral, as feições sedimentares primárias estão preservadas. Já na zona interna da Faixa Brasília, o grupo apresenta maior teor metamórfico e maior teor de deformação, caracterizado pela presença de filitos carbonosos, quartzitos, metacarbonatos ,por exemplo, Niquelândia ou Minaçu .

O Grupo Paranoá, possui sistemas deposicionais que correspondem a condições marinhas plataformais

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