Análise Quantitativa – Eliminação prévia de matérias não-fibrosas
Por: Higor Souza • 1/12/2019 • Resenha • 1.232 Palavras (5 Páginas) • 155 Visualizações
Higor de Souza Silva – 1881078
Matheus Marques Alves – 1940910
Disciplina: Controle de Qualidade Têxtil – Profª: Dayane Carvalho.
Resumo: NBR 13372 – Análise Quantitativa – Eliminação prévia de matérias não-fibrosas.
A Norma apresentada se aplica ao método de eliminação de determinadas matérias não-fibrosas, que geralmente são encontradas nas fibras têxteis.
Para a execução de ensaios de óleos, gorduras e ceras, óleos de impregnação e óleos de linhaça, adotarem parâmetros semelhantes. Sempre fazer uma extração de corpo-de-prova, adicionar algum solvente em um aparelho de Soxhlet, aguardar algumas horas, com a razão de seis ciclos. Tanto o produto podendo ser destilado ou já coletado para eliminação
Na questão dos amidos, o ideal é mergulhar o corpo-de-prova em um banho com uma preparação apropriada de amilase e um agente não iônico. Transferir o mesmo para água fervente, retirar o amido com uma solução de iodo diluído em iodeto de potássio.
Já as gomas, como por exemplo, a goma de alfarroba e goma de tamarindo, se indica tratar em água fervente, aguardando alguns minutos, e sempre repetindo o processo. No caso da goma de alfarroba, se aconselha seguir o restante do processo igual ao do amido.
Em matéria acrílica, mergulhar o corpo-de-prova em banho de água com sabão/detergente e hidróxido de sódio. Depois enxaguar e secar o corpo-de-prova. Para gelatina e poli, também é indicado um banho, no qual contém tensoativo não iônico e aniônico, e carbonato de sódio anidro, fazendo o mesmo processo. Quando é somente o poli, indica-se uma extração do corpo-de-prova com acetona em um aparelho de Soxhlet.
Para as resinas de aminoformaldeído é preciso fazer uma extração com uma solução de 25g/L de ácido ortofosfórico a 50% e 50 g/L de uréia a 80ºC, isso durante 10 minutos, utilizando uma razão de banho mínima de 100:1, e lavar em uma solução a 0,1% de bicabornato de sódio. Esta técnica produz degradação em algumas fibras : de cupro, viscose, modal, acetato diacetilado, acetato e triacetato.
Com betume, creosoto e piche é preciso fazer uma extração com diclorometano, em um aparelho Soxhlet e a duração do tratamento depende da quantidade de matéria não-fibrosa presente e pode ser necessário renovar o solvente. A extração da juta com diclorometano elimina o óleo de lubrificação.
Os éteres de celulose, que pode ser de metilcelulose que são solúveis em água fria, esse processo tem duração de 2 horas. Já o éteres de celulose insolúveis na água, mas solúveis em meio alcalino tem duração de 30 minutos, numa solução contendo 175 g/L de hidróxido de sódio, à temperatura de 5ºC a 10ºC é preciso enxaguar bem e neutralizar com ácido acético 0,1 N.
No nitrato de celulose é preciso mergulhar o corpo-de-prova em cetona à temperatura ambiente, durante 1 hora, utilizando uma razão de banho mínima de 100:1, deixar escorrer, lavar três vezes em novos banhos de acetona e deixar evaporar o solvente.
Com o poli cloreto de vinilo, o corpo-de-prova é mergulhado em tetraidrofurano à temperatura ambiente, durante 1 hora, utilizando uma razão de banho mínima de 100:1. Deixar escorrer e lavar três vezes em novos banhos de tetraidrofurano. Escorrer novamente e evaporar o solvente. Pode ter risco de explosão e por isso não deve ser recuperado por destilação.
Nesse método com oleatos, o corpo de prova é mergulhado com ácido clorídrico 0,2 mol/L, à temperatura ambiente. Fazer uma extração com diclorometano, em um aparelho Soxhlet, durante 1 hora, mínimo de 6 ciclos por hora.
Os óxidos de cromo, de ferro e de cobre é preciso mergulhar o corpo-de-prova numa solução contendo 14 g/L de ácido oxálico a 80ºC, durante 15 minutos, utilizando uma razão de banho mínima de 100:1. Para finalizar, é preciso neutralizar com amônia, enxaguar cuidadosamente, espremer ou centrifugar, e secar.
Laureato de pentaclorofenilo, é preciso fazer uma extração do corpo-de-prova com tolueno, em um aparelho Soxhlet, durante 4 horas, à razão de um mínimo de seis ciclos por hora.
Resina de polietileno, ferver o corpo-de-prova em tolueno sob-refluxo, devendo o material estar completamente imerso na solução à fervura.
Resinas de poliuretano podem ser eliminadas por dissolução em dimetilsulfóxido ou diclorometano, seguida de lavagens repetidas em novos banhos de solvente. Se a composição fibrosa do têxtil o permitir, certas poliuretanas podem eliminar-se por hidrólise, com uma solução aquosa de hidróxido de sódio 50 g/L em ebulição. Pode também ser utilizado uma solução aquosa com 50 g/L de hidróxido de sódio e 100 g/L de etanol, acima de 50ºC.
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