Aparência x Rugosidade: a influência do raio de ponta no acabamento superficial usinado.
Por: Walmir Souza • 17/4/2017 • Relatório de pesquisa • 2.117 Palavras (9 Páginas) • 463 Visualizações
Aparência x Rugosidade: a influência do raio de ponta no acabamento superficial usinado.
Nomes: Rodrigo Marques Lima 201214036; Rodrigo Oliveira da Silva 201313852; Thiago Tadeu Gomes Ragassi 201303036; Victor Henrique Godoi Ropa 201314240; Waldeir Pereira de Souza 201313338.
EGM4AN – MCA3 – Grupo Nº 07 – Exp. Executado 04/05/2016 – Entregue 18/05/2016.
- Introdução.
O processo de soldagem é utilizado no mundo inteiro por conta de ser um processo que permite a montagem de produtos com rapidez, economia e segurança. Este processo teve o seu estudo amplificado após a eclosão da primeira guerra mundial, algumas literaturas definem o processo como: “Processo de união de materiais usado para obter a coalescência (união) localizada de metais ou não-metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material de adição” Associação Americana de Soldagem (American Welding Society – AWS).
Abordagem muito prática do processo de soldagem, porém que introduz muito bem o estudo que será realizado neste experimento.
- Revisão Bibliográfica.
O processo de união de materiais tem três vertentes sendo elas união por fusão, pressão e brasagem que no contexto desta obra pode ser considerada como um processo de soldagem.
Neste experimento iremos trabalhar com o processo de soldagem por fusão mais especificadamente processo de soldagem por OXIACETILENO, todos os processos de soldagem por fusão necessitam de um agente protetor contra a reação do material aos gases da atmosfera (corrosão) no caso da soldagem por fusão a gás são utilizados (CO,H2,CO2,H2O) como agentes protetores do material a ser soldado. O processo de soldagem a gás oxi-combustivel provém da existência de uma chama onde o gás combustível deve obter alto poder energético, alta temperatura de chama, alta propagação de chama e uma reação mínima com o material de base e o material aditivo (quando utilizado), o processo de coalescência dos materiais se dá a partir da fusão localizada dos mesmos
- Métodos Experimentais.
- Materiais utilizados:
- Máquina
- Torno Nardini 300III.
- Ferramenta de corte
- Ferramenta de corte: Pastilha de metal duro CNMG120404 raio de ponta 0,4mm
- Ferramenta de corte: Pastilha de metal duro CNMG120408 raio de ponta 0,8mm
- Ferramenta de corte: Pastilha de metal duro CNMG120412 raio de ponta 1,2mm
- Ferramenta de corte: Pastilha de metal duro CNMG120416 raio de ponta 1,6mm
- Medição
- Paquímetro Mitutoyo de 150mm resolução de 0,05mm
- Cronometro
- Rugosimetro SJ-201P
- Materiais Auxiliares
- Pincel
- Conjunto de chave allen
- Caneta Piloto
- Porta ferramenta
- Corpo de prova
- Aço 1020 46 x 280 mm
- Aço 1020 42 x 280 mm
- Arranjo Físico
O corpo de prova estará com uma de suas extremidades posicionada na placa de 3 castanhas, e a outra extremidade no contra-ponta, dando apoio para o mesmo não sofrer tanta vibração, ferramenta de corte posicionada no porta-ferramenta com Kr de 95°.
- Procedimento experimental
- Selecionar material a ser usinado conforme especificação do experimento.
- Fazer verificação do diâmetro do material antes de ser usinado e anotar.
- Prender material na placa, com o auxilio do contra-ponta.
- Selecionar avanço (f)[mm/rot.] do qual se deseja trabalhar. Usando as alavancas de seleção de avanço acoplada ao torno, em sua parte inferior.
- Selecionar rotação (n) [rpm] do qual deseja trabalhar. Usando alavanca de seleção de velocidade de rotação acoplada ao torno, em sua parte inferior.
- Selecionar ferramenta de corte, ferramenta essa que para esse experimento ira variar o seu raio de ponta de 0,4 - 0,8 - 1,2 - 1,6.
- Colocar ferramenta de corte no porta-ferramenta e prender a mesma na torre porta ferramenta do torno 90º com a peça.
- Fazer, marcação de comprimento [mm] de corte no material a ser usinado essa poderá ser feita com o paquímetro, com a própria ferramenta de corte ou com uma caneta marca peça.
- Aproximar ferramenta do CP, esperar encostar, e depois marcar o ponto de ap = 0 ao toque da ferramenta de corte no CP, e após isso fora da peça dar o seu AP a partir do ponto ao = 0.
- Caso desejar ligar fluido de refrigerante.
- Ligar o cronometro, e zerar ele.
- Ligar avanço automático, e desligar quando a ferramenta de corte chegar na sua marcação feita.
- Ligar o cronometro no momento em que a ferramenta tocar na peça e começar usinagem e parar junto com o desacionamento da alavanca de avanço automático.
- Se desejar continuar com a usinagem no CP em outras especificações, no caso desejar mudar somente velocidade de avanço volte ao passo 4 (f)[mm/rot.], caso desejar mudar somente a rotação voltar para o passo 5, se desejar mudar ambos volte ao 4.
- OBS: Sempre que voltar a um passo anterior continuar ate o ultimo passo, partindo do qual tenha voltado.
- Após a usinagem feita em todas as especificações, retirar a peça do torno, levar ela a uma bancada e fazer a medição da rugosidade de cada trecho usinado.
- Medição de rugosidade essa dever ser feita com o rugosimetro SJ-201P, onde se passa o apalpador do instrumento na superfície qe se deseja medir.
- Fazer leitura no visor do instrumento e anotar valor.
- Diagrama de combinações e matriz experimental.
Nesse experimento serão realizados 12 ensaios, nos 8 primeiros sem fluido de refrigerante, depois selecionados o melhor e pior caso de rugosidade, e refeitos, com e sem fluido refrigerante, nesses ensaios iremos conseguir ver as diferenças de acabamento , variando o raio de ponta da ferramenta a velocidade de corte e se iremos usar sim ou não fluido de refrigerante, ilustrado no diagrama de combinações conforme abaixo (Tabela 01, figura 01 e figura 02);
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