Artigo de Lã
Por: Ney Moro • 2/12/2015 • Resenha • 1.278 Palavras (6 Páginas) • 372 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM[pic 1]
CAMPUS REGIONAL DE GOIOERÊ - CRG
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TEXTIL - DET
CURSO DE ENGENHARIA TEXTIL
BEMEFICIAMENTO TEXTIL I
[pic 2]
LÃ
ACADÊMICO:
Claudinei Moro Ramos RA.: 68514
PROFESSOR: MÁRCIA
Goioerê – PR
2015
LAVAGEM DA LÃ
Dependendo da qualidade da lã a lavagem é feita de varias maneiras:
- lavagem com água fria;
- lavagem com água fria e sabão neutro;
- lavagem com água quente;
Impurezas naturais:
A suintina constituída principalmente por compostos solúveis na água tais como: sais de potássio, carbonato, sulfato e cloretos etc.
A graxa insolúvel em água e solúveis em determinados solventes orgânicos. A composição da graxa é variada, nos seguintes componentes:
-ácidos graxos livres
-colesterol
-ésteres de variada composição
Processo de lavagem:
- Lavagem com detergentes
A lã suja fica em uma solução aquosa debilmente alcalina, empregando carbonato de sódio, em presença de produtos detergentes, tais como: sabões, detergentes aniônicos ou detergentes não-iônicos.
Lavagem com solventes:
A lavagem com solvente oferece uma vantagem em relação a poluição é uma tecnologia limpa, não produz alteração química na fibra, melhora o branco da lã, tem-se uma lã quase sem feltraguem, aumentando o rendimento da cardagem e da fiação, mas também temos desvantagens usando solvente que temos que levar em consideração pois os custos são autos e á a necessidade da instalação de detectores de gases a fim de evitar explosões, outro ponto negativo é o pó da lã, sua eliminação não é satisfatória.
Lavagem de tecidos de lã:
A lavagem de um artigo de lã pode ser feitos em diferentes processos de tingimento e acabamento. No tingimento os artigos são lavados antes de tingir além da eliminação dos óleos de ensimagem e outras impurezas têm uma notável influência no acabamento do artigo, tato, caimento, estabilidade dimensional, etc.
As impurezas que buscamos eliminar são:
-graxa natural residual de lã, entre 0,1-1%
-ensimagem da fiação, entre 5-8% de óleos sintéticos
-manchas de óleos provenientes da lubrificação dos teares
-sujidade em forma de pó, óxidos de ferro com graxa e outros contaminantes atmosféricos.
Tecidos de lã penteada
Nestes tecidos a impureza a eliminar são:
-graxa natural residual da lã, entre 0,1 – 1%
-ensimagem de fiação, entre 1-1,5% de óleos sintéticos
-manchas de óleos e sujidades provenientes da tecelagem
-gomas de urdume a base de resinas acrílicas solúveis em água.
Fatores que influenciam na batanagem
Fatores que influenciam na batanagem:
Está comprovado que a fibra que tem uma escama de fibra maior, feltram maior facilidade. A ondulação ou frisado também influencia, ainda que em menor grau, sobre a feltragem. Dois tratamentos químicos podem ser feitos industrialmente para diminuir a capacidade de feltragem da lã. Tratamentos degradativos e Tratamentos aditivos.
Os fios de lã cardada feltram melhor que os de lã penteada. Isto se deve a que os primeiros estão compostos de fibras mais curtas, menos entrelaçadas e possuem maior liberdade de movimento ao ser submetidas aos esforços mecânicos. Quando os fios estão mesclados com outras fibras sua capacidade de feltragem é diminuída, dependendo do tipo de fibra e da proporção da mistura. A torção também exerce uma influência sobre a capacidade de feltragem dos artigos de lã. Os fios com baixa torção feltram melhor, já que as fibras possuem maior liberdade de movimento dentro da estrutura do fio.
O tipo de ligação é outro fator importante na feltragem dos tecidos. Quanto menor os entrecruzamentos dos fios, maiores são a facilidade que estes tem de se desprender e em seguida feltrar o tecido. Se o tecido é mais denso no urdume experimentará um maior encolhimento no sentido da trama e se é mais denso na trama o encolhimento tenderá pelo urdume.
Na batanagem alcalina a feltragem aumenta com a temperatura até os 35-37˚C, diminuindo depois. Isto se deve, provavelmente, a dificuldade de recuperar a extensabilidade da fibra à altas temperaturas, analogamente ao que ocorre quando a feltragem efetua-se a pH superiores a 10. Por isto, considera-se que para que a feltragem da lã ocorra, as condições de pH e temperatura devem ser tais que permitam uma ruptura dos enlaces salinos entre as cadeias peptídicas para facilitar a extensão, mas que não se efetuem a ruptura do enlace disulfídico para não reduzir o poder de recuperação elástica. Para a batanagem em meio ácido não existem estas limitações, o qual se efetua preferencialmente a 70˚C. A feltragem em meio ácido é mais rápida que em meio alcalino.
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