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Artigo de química

Por:   •  16/11/2016  •  Artigo  •  2.037 Palavras (9 Páginas)  •  259 Visualizações

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RESUMO

INTRODUÇÃO

2. CORROSÃO

De acordo com Brown, Lemay e Bursten (2005), as reações de corrosão são reações redox espontâneas nas quais um metal é atacado por alguma substancia em seu ambiente e é convertido em um composto não-desejado.

Conforme Gentil (1996, Pag. 39):

Considerando como oxidação-redução todas as reações químicas que consistem em ceder ou receber elétrons, pode-se considerar os processos de corrosão como reações dos metais. Isto é, o metal age como redutor, cedendo elétrons que são recebidos por uma substancia, o oxidante, existente no meio corrosivo. Logo, a corrosão é um modo de destruição do metal, progredindo através de sua superfície.

(ESCREVER ALGUMA COISA AQUI PARA A CITAÇÃO NÃO FICAR SOLTA)

2.1 DEFINIÇÕES

O processo corrosivo é um fato que podemos observar frequentemente em nosso cotidiano, pois geralmente estamos cercados de materiais que apresentam mudanças na sua estrutura e se desgastam com o tempo. Embora comumente relacionarmos apenas com a oxidação dos metais, como a formação a ferrugem em peças de ferro com coloração característica castanho-avermelhada, esse processo pode ocorrer em diversos outros materiais, como concreto armado e polímeros.

Apesar que esse processo comumente ser associado aos metais, ele é um fenômeno bem amplo e pode ocorrer também em materiais não metálicos. Como por exemplo, concreto, causado pela amônia da urina humana; borracha, pela perca de elasticidade devido a oxidação pelo ozônio; e madeira, em contato com ácidos sais ácidos perde sua resistência devido a ação do meio ambiente.

Assim sendo, a corrosão é um processo espontâneo, o qual o material tende a voltar ao seu estado natural que se encontra na natureza, e acaba ocasionando o desgaste e deixando o material inapropriado. Como afirma HELENE (1993), “no seu sentido mais amplo, a corrosão pode ser definida como a interação destrutiva de um material com o meio ambiente, seja por ação física, química, eletroquímica, ou a combinação destas”.

No tipo de corrosão eletroquímica, há a formação de pilhas de corrosão ou pilhas galvânicas. Nesse processo, há a transferência de elétrons (reações de oxidação e de redução), pelo qual apresenta uma região conhecida por ânodo, onde ocorre a oxidação e é nela onde se observa a corrosão, e a outra região é o cátodo em que acontece a reação de redução.

Essas áreas estão envolvidas por um condutor, a solução condutora, também conhecida como eletrólito (comumente na natureza é a água essa solução). Um exemplo de corrosão eletroquímica é a oxidação do ferro quando exposto a água (H2O) e o oxigênio (O2) que compõe o ar, gerando o óxido de ferro (Fe2O3).

Quando ocorre a formação de pilhas galvânicas, a participação de dois metais ligados por meio de um eletrólito, formam um circuito elétrico, onde cada metal se torna um eletrodo.

Já na corrosão química o material que sofre a corrosão pode não ser um metal, o que difere da eletroquímica. Nessa, o agente químico agride o material sem que necessite estar na presença da água, ou seja, sem um meio condutor, já que não há trocas de elétrons. Acontece como por exemplo com o concreto armado, que sofre degradação por meio de agentes do ambiente ao qual está exposto, sendo geralmente por poluentes deste.

Outra forma de corrosão que podemos Alencar também é o processo corrosivo eletrolítica, sendo este não espontâneo como os outros dois vistos antes. Nele, uma corrente elétrica externa (também chamada de corrente de fuga) causa grandes danos às estruturas metálicas quando escapa para o solo.

Dutos submersos como oleodutos e gasodutos, adutoras e tubulações de água, ou mesmo cabos telefônicos, estão   volta e meia   sujeitos   a   essa forma corrosiva em razão das correntes elétricas de interferência que saem do seu circuito normal para fluir através do solo ou pela água.

2.2 CLASSIFICAÇÕES

Uma reação de corrosão resultana transferência de elétrons entre um elemento químico do material e um outro do meio. Essa troca de elétrons pode acontecer através de um mecanismo químico, denominado de corrosão química, ou através de um mecanismo eletroquímico, chamado corrosão eletroquímica.

2.2.1 Corrosão eletroquímica

O processo de corrosão eletroquímica é um dos tipos mais corriqueiro, visto que ela ocorre com os metais, geralmente na presença de água. As características básicas desse processo é a presença de água em seu estado liquido, temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo a maioria na temperatura ambiente e formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na superfície metálica. De acordo com Gentil (1996), na corrosão eletroquímica, os elétrons são cedidos em determinada região e recebidos em outra, aparecendo uma pilha de corrosão.

A corrosão eletroquímica pode ocorrer de duas formas, são elas: quando o metal está em contato com um eletrolítico, ou seja, solução condutora de iônico que envolve áreas anódinas e catódicas ao mesmo tempo formando uma pilha de corrosão. E quando dois metais são ligados por um eletrólito, formando uma pilha galvânica.

Conforme Gentil (1996), a corrosão eletroquímica será tanto mais intensa quanto menor o valor do PH, isto é, o valor de H, e quanto maior a concentração de oxigênio no meio corrosivo. Ele diz ainda que, em alguns casos o oxigênio pode ser considerado como um fator de controle nos processos corrosivos, pode se comportar como acelerador do processo eletroquímico de corrosão.

2.2.2 Corrosão química

O processo de corrosão química pode ser definido como o ataque de algum agente químico diretamente sobre determinado material, que pode ou não ser um metal. Diferente da corrosão eletroquímica ela não precisa da presença de água e não há transferência de elétrons.

De acordo com Gentil (1996), no mecanismo químico, há reações químicas diretas entre o material metálico, ou não metálico, com o meio corrosivo, não havendo geração de corrente elétrica.

A corrosão química afeta de forma agressiva a estabilidade e durabilidade das estruturas. A destruição de um concreto é um exemplo de um processo de corrosão química devido a ação de agentes poluentes sobre seus constituintes. Fatores físicos, biológicos ou químicos são responsáveis por esse processo.

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