As Madeiras e Metais
Por: SilmaraSouza2022 • 23/9/2022 • Seminário • 2.994 Palavras (12 Páginas) • 81 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
EVELIN FERREIRA DA SILVA RA D843HCO TURMA EC9P41
MARCOS VINÍCIUS NASCIMENTO RA D596416 TURMA EC9P41
SILMARA BATISTA DE SOUZA RA C90445-7 TURMA EC9P41
EDIFICAÇÃO EM MADEIRA FORTE LIVIN
COMPLEMENTO SISTEMA ESTRUTURAL MADEIRA E METAL
SANTOS
2022
Sumário
2. DESENVOLVIMENTO 3
3. PROJETO CONSTRUTIVO 4
4.MADEIRA ENGENHEIRADA 5
5.MADEIRA DE LEI 6
5.1 Tipos de madeira 7
6. BENEFÍCIOS AMBIENTAIS 8
6.1 Certificação de manejo florestal sustentável 8
7.CONCLUSÃO 8
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1.INTRODUÇÃO
A madeira durante séculos foi utilizada em obras como um material sustentável e de recuso renovável em que o meio ambiente sempre produziu, onde sua utilização em relação ao aço e ao concreto sempre foi uma facilidade com sua extração, mão de obra e ferramentas rudimentares em épocas remotas.
A navegação ao longo dos séculos foi a atividade que utilizou a madeira em grande escala principalmente em nosso vasto litoral brasileiro pois como era rota de navegação, as embarcações atracavam em nosso litoral e retirava a nossa grande reserva de madeira de lei para manutenção e fabricação de suas caravelas, e utilização em larga escala como pranchas de madeira para levar ao o velho continente assim dessa forma começou o ao longo desses séculos a extinção da madeira de lei e da grande parte da fauna brasileira e de outros países.
Durante a época do Brasil Colônia, a madeira que era explorada sem nenhum controle, a corte real de Portugal controlou o uso e a exploração definindo madeira de lei o pau brasil, madeira que deu nome ao nosso país, que foi a primeira madeira a ser classificada por sua qualidade e seu valor comercial, nos tempos atuais madeira de lei significa alta qualidade e valor comercial elevado.
As fontes naturais renováveis ao longo dos tempos foram esgotando formando vilas, povoados, cidades e metrópoles, madeiras nobres ou madeiras de lei como mogno, pau marfim, pau brasil, peroba rosa, cedro rosa, jacarandá rosa entre outras não é mais utilizada de forma descontrolada como a principal matéria prima em fabricação de mobiliários, fabricações de casa, estruturas, construções navais e civis. No atual cenário contemporâneo o uso está sendo utilizado de forma sustentável, usando de recursos de manejo florestais já existentes.
Industria madeireiras não podem comercializar madeiras de lei sem o controle rigoroso dos órgãos competentes federais como IBAMA (Instituto brasileiro do meio ambiente), selo internacional FSC (Forestry Wtewwardship Coucil) e Conselho de Manejo Florestal, órgão internacional que certifica a origem e o destino da madeira, o uso desses recursos naturais além de escassos, quando permitido a sua comercialização o custo é exponencialmente muito elevado financeiramente.
O meio ambiente ultimamente sofre por não ter uma destinação final para seus resíduos, principalmente gerados pela construção civil entre eles pontaletes, formas, caibros, sarrafos e madeirites, segundo o Conama classifica um dos principais contaminantes do meio ambiente, outro fator foi a alteração do clima ao longo dos séculos em função do desmatamento, significando menos calor e absorção sendo menos umidade voltando na atmosfera, originando clima quente e descontrolado ao longo do século.
2. DESENVOLVIMENTO
O estudo desenvolve em uma edificação residencial sustentável localizado na Oceania, Australia cidade de Docklands o FORTE LIVIN, projetada pelo arquiteto australiano Andrew Nieland e incorporado pela construtora Lend Lease , é uma edificação de dez pavimentos e vinte e três apartamentos, é único, com apenas três amplos apartamentos por andar oferecendo privacidade e intimidade aos moradores, vista dupla e projetado para aproveitar ao máximo a luz solar e a ventilação natural, projetado em madeira laminada cruzada conhecida como Cross- laminated timber (CLT) ou madeira engenheirada, concreto polímero e estrutura metálica para fachada.
Com trinta e dois metros e vinte centímetros, é a edificação de apartamentos de madeira moderno mais alto do mundo e o mais alto feito de CLT, e o primeiro edifício australiano a ser feito de CLT.
O edifício é composto por setecentos e cinquenta e nove painéis CLT de abeto europeu (picea abies), incluindo cinco mil e quinhentas cantoneiras e trinta e quatro mil e quatrocentos parafusos necessários para a montagem. pesando um total de quatrocentos e oitenta e cinco toneladas. O abeto para os painéis CLT foi cultivado e colhido na Áustria, os painéis foram fabricados e enviados para a Austrália em vinte e cinco contêineres.
Esta edificação impactou positivamente o meio ambiente, armazenando diretamente setecentos e sessenta e uma toneladas de CO2, ao considerar a emissão de CO2 que ocorreria se um edifício de concreto e aço equivalente fosse construído, a vantagem aumentaria para mil quinhentos e quarenta e uma toneladas de CO2, equivalente a retirar aproximadamente trezentos e quarenta e cinco carros da estrada no ano.
Concluído em dois mil e doze, é único, com apenas três amplos apartamentos por andar, oferecendo privacidade e intimidade aos moradores, vista dupla e projetado para aproveitar ao máximo a luz solar e a ventilação natural.
O projeto foi obviamente único em todos os sentidos, a abordagem adotada pela Scientific Fire Services em parceria com a Lend Lease foi, em primeiro lugar, uma pesquisa de compreensão dos méritos técnicos do produto exclusivo Cross laminated timber (CLT)
A equipe realizou uma análise estrutural detalhada do edifício usando modelagem de análise de elementos finitos da estrutura juntamente com a adoção de cálculos de taxa de carbonização sendo o fator determinante para a estabilidade estrutural em condições de incêndio.
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