As Soldas Elétricas

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIBRASIL

ESCOLA DE ENGENHARIAS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

SOLDA ELÉTRICA

CURITIBA

2017

GUILHERME HENRIQUE BERGAMANN

SOLDA ELÉTRICA

Trabalho para obtenção de nota parcial de 2 pontos para preenchimento de carga horaria do 1º Bimestre na disciplina de Eletrotécnica I, ministrada pelo professor Eduardo Torres da Rocha.

CURITIBA

2017

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: sistema básico de funcionamento 7

Figura 2: Máquina Transformadora 9

Figura 3: Máquina Inversora 9

Figura 4: Identificação do processo 11

Figura 5: Distinção dos Eletrodos revestidos 12

Figura 6: Tabela AWS para correntes 13

Figura 7: Estufa para eletrodos 13

Figura 8: Proteção durante solda 15

⦁ iNTRODUÇÃO

As soldas são responsáveis por um importante papel nos processos de fabricação dentro da área metalúrgica, são elas que permitem a junção de peças diferentes de um mesmo material e também ajudam na área de manutenção. Existem diversos processos de soldagem, dentre eles estão os processos de solda elétrica, esses, como o nome diz, usam da energia elétrica para a fundição dos materiais, esse tipo de solda é o mais usado pela sua facilidade de operação e pela qualidade obtida pelo processo, se, bem executado.

⦁ Solda eletrica

⦁ Como funciona

As maquinas de solda elétrica trabalham com alimentação de alguma fonte de energia, podendo ser corrente continua ou alternada, dentre essas maquinas existem dois sistemas de processamento dessa energia de alimentação, podendo ser inversora ou transformadora, ambas têm como resultado o arco elétrico.

Esse arco elétrico é gerado quando a ponta do eletrodo (eletrodo revestido), o arame (MIG/MAG) ou a haste de tungstênio (TIG) entram em curto circuito com o material que está ligado ao terra da máquina (primeiramente o operador risca o eletrodo e o afasta lentamente da peça para gerar o arco elétrico de tamanho suficiente para o trabalho, o tamanho do arco elétrico influencia na perfeição da solda, quanto menor o tamanho menos respingos e mais constante fica a solda), esse cabo responsável pelo terra, pode ser ligado a uma mesa metálica (Figura 1), e não diretamente com a peça, uma vez que o material da mesa permita a passagem de corrente.

Figura 1: sistema básico de funcionamento

O arco elétrico é responsável por gerar calor suficiente para que o material entre em estado de fusão, possibilitando assim a junção de partes distintas, esse arco é dependente direto da corrente liberada pela máquina, onde, quanto maior a corrente, maior será a altura possível desse arco e por consequência, maior será a temperatura que pode ser obtida. As maquinas de solda elétrica trabalham normalmente trabalham até 80A (podendo ser regulada), porém existem processos que são utilizados em linhas de produção que podem chegar até a 1200A.

Durante o processo de solda é possível identificar dois instantes distintos e cruciais.

⦁ Instante 1

Momento em que ocorre o curto circuito dos eletrodos com a peça a ser soldada, esse instante corresponde à máxima corrente encontrando durante todo o processo de solda, consequentemente a máxima oscilação de tensão.

⦁ Instante 2

Com o arco já estabelecido e o operador executando a solda temos uma corrente nominal sendo absorvida na rede.

⦁ Máquina de Solda: Transformadora

As máquinas por processo de transformador (Figura 2) são formadas por núcleo revestida de bobinas de fios de cobre esmaltado, possuem seu trabalho em corrente alternada e de acordo com o posicionamento do núcleo os valores de corrente e tensão são alterados devido a estrutura do equipamento, tornando assim sua regulagem (normalmente por manivela) mais complicada e imprecisa.

Figura 2: Máquina Transformadora

⦁ Máquina de Solda: Inversora

As máquinas por processo de Inversores (Figura 3) possuem sua composição pincipalmente por circuitos eletrônicos, tornando assim sua regulagem mais simples e mais precisa, além de serem mais potentes que as transformadoras são também mais econômicas, pois aproveitam melhor a energia de alimentação, são melhores no aspecto de trabalho pois podem ficar mais horas ligadas para execução, são mais compactas e leves, e permitem uma regulagem por botões potenciômetros, podendo até possuir telas eletrônicas para seleção.

Figura 3: Máquina Inversora

⦁ Soldagem com eletrodos revestidos

⦁ O processo em geral

O processo de soldagem a arco elétrico com eletrodos revestidos se dá de maneira já comentada anteriormente, não necessita de gases externos para proteção da solda e é o mais largamente empregado dentre os vários processos. Pode ser