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Automação. Automatização. Processo industrial. Resistência Elétrica. Máquinas industriais. Produtividade

Por:   •  11/11/2021  •  Artigo  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  149 Visualizações

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1. RESUMO

A tecnologia é um elemento opcional para ajudar uma empresa a se desenvolver, uma necessidade básica que a cada instante fica mais forte em todos os campos. Logo, as empresas que não usufruem disso poderão se deparar com situações bastante desfavoráveis no futuro, incluindo perda de mercado e de espaço. Um dos principais pontos da era atual é a automatização de alguns processos. Além disso, auxilia as empresas na quantificação dos custos ambientais associados aos seus processos produtivos.

Palavras-chave: Automação. Automatização. Processo industrial. Resistência Elétrica. Máquinas industriais. Produtividade.

2. INTRODUÇÃO

Automação se designa como uma tecnologia que utiliza sistemas computacionais ou mecânicos no controle e operação de algumas funções (BAYER; ECKHARDT; MACHADO, 2011), se tornando um recurso importante para dispensar diversos processos manuais que demandam muito tempo.

O termo automação foi criado por um engenheiro americano por volta de 1940. Nessa época, na Ford Motor Company, já se utilizava os dispositivos de controle, que eram eletromecânicos. Como esse desenvolvimento de máquinas não foi recebido com entusiasmo, afinal não havia nenhum custo beneficio plausível, o que era visível era apenas a fragilidade e o alto custo. Contudo, assim que a

1 Acadêmico do curso de Engenharia mecatrônica, Centro Universitário ENIAC. e-mail: Isabelly.costa1711@gmail.com

2 Professor Mestre dos cursos de Engenharia, Centro Universitário ENIAC. e-mail: sebastiao.garcia@eniac.edu.br

aplicação das máquinas CNC começou a se popularizar, houve uma nova visão sobre o início da era da automação.

A automação trouxe diversos benefícios: aumento da produtividade, diminuição de tempo entre os processos, menos custo de mão de obra, mais precisão nos processos etc. Ao longo dos anos, a lista de componentes eletrônicos que são utilizados para controlar sistemas mecânicos vem aumentando

consideravelmente (ROSÁRIO, 2009). As máquinas controladas por circuitos integrados autônomos proporcionam ciclos de produção mais rápidos e eficientes.

Com a introdução de um processo de automação dentro da empresa

Voltherm, houve a necessidade da modernização de alguns processos que anteriormente eram realizados manualmente. Um deles era o bobinamento dos fios de resistência, necessitando, então, a criação de uma máquina que tem como base a otimização de tempo e mão de obra.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem por objetivo apresentar um projeto de automatização para máquina instalada e em operação na empresa Voltherm ao qual tem como objetivo diminuir o tempo gasto na operação, melhorando os índices de eficiência.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Obter dados do processo para melhorar um controle estatístico de processo, fazendo a avaliação de tempo e otimizá-lo.

● Desenvolver e implantar a máquina elaborada no processo.

● Avaliar o processo final a fim de quantificar a eficiência gerada.

4. METODOLOGIA

O trabalho foi desenvolvido na empresa Voltherm Comércio e Manutenção de Equipamentos Termoelétricos localizada em Itaquaquecetuba, São Paulo.

A pesquisa foi realizada utilizando uma abordagem qualitativa e quantitativa, conduzindo de acordo com as diretrizes de pesquisa para fornecer um quadro

abrangente para a avaliação objetiva dos indicadores de qualidade e riscos através de estudos de campo. O artigo também teve como embasamento uma revisão da literatura a fim de fundamentar a necessidade de automatização no processo de bobinadeira, sendo assim, foi realizado um piloto onde a empresa forneceu os materiais. A pesquisa teve como embasamento principal a pesquisa qualitativa, e sua totalidade das análises foram narrativas, ou seja, sem cálculos. Também foram encontradas algumas variáveis e analisada a relação entre elas. Apenas em alguns pontos específicos foi utilizado a abordagem quantitativa.

As equações utilizadas para demonstrar a Eficiência Global dos Equipamentos (OEE) foram utilizadas para medir as melhorias que foram implementadas pela empresa. Utilizar esse indicador possibilita às empresas analisarem as condições de seus processos produtivos através da identificação de perdas existentes. (SANTOS e SANTOS, 2007)

Conforme Corrêa e Corrêa (2011), o OEE é calculado pela fórmula I:

(I)

OEE

= ID x IP x IQ

Onde:

ID = Índice de Disponibilidade: Esse índice possibilita contabilizar todas as paradas, falhas, por setups, por necessidades de ajustes no equipamento, etc. O índice de disponibilidade é dado pela fórmula II:

(II)

Tempo de produção planejada − Tempo de produção não planejado Tempo de produção planejado

IP = Índice de Performance: Esse índice leva em conta as perdas de ritmo originadas por problemas nos recursos, como as diminuições de velocidade, os aumentos de tempo-ciclo das operações, os atrasos, etc.

(III)

Tempo ciclo unitário x Quantidade de produtos processados Tempo de produção

IQ = Índice de Qualidade: Leva em conta os produtos com defeitos, que vão ter que passar por um retrabalho ou serão refugados. É dado pela fórmula IV:

(IV)

Quantidade

...

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