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Avaliaçao do teor de impureza orgânica em agregado miúdo

Por:   •  3/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  1.187 Visualizações

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Natália de Sousa Corrêa

AVALIAÇÃO DO TEOR DE IMPUREZAS ORGÂNICAS EM AGREGADOS MIÚDOS

Palmas-TO

2016

AVALIAÇÃO DO TEOR DE IMPUREZAS ORGÂNICAS EM AGREGADOS MIÚDOS

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Civil do CEULP/ULBRA, como requisito parcial da disciplina Química Geral I, orientado pelo Professor José Geraldo Delvaux Silva.

NATÁLIA DE SOUSA CORRÊA

Palmas-TO

2016

1.INTRODUCÃO

        No dia 23 de Abril de 2016, foi realizado no laboratório de Materiais e Estruturas, do Centro Universitário Luterano de Palmas a demonstração de avaliação do teor de impurezas orgânicas em agregados miúdos, ministrada pelo técnico responsável pelos laboratórios, Miller Pereira Almeida.

        Os agregados utilizados para a confecção do concreto devem ser compostos pelo mínimo de impurezas possível, sendo grãos duros, resistentes e limpos, sem substâncias que possam interferir na resistência, hidratação e endurecimento do cimento, assim como a proteção da armadura contra a corrosão, e a durabilidade do concreto.

        

2.OBJETIVO

        Este método de ensaio adotado pela PCR tem por base a norma NBR-7220 de 1987 da ABNT. A metodologia permite avaliar a qualidade de uma areia em relação à contaminação com impurezas orgânicas, as quais, conforme sua natureza e teor podem inibir a hidratação do cimento, prejudicar a resistência do concreto, principalmente nas primeiras idades e aparecer fissuras e pontos escuros no concreto depois de endurecido.

3.MATERIAIS, MÉTODOS E RESULTADOS

3.1 Referência Normativa

Na aplicação deste método, é necessário consultar:

  • NBR NM 49/2001 - Determinação do teor de impurezas orgânicas em agregados miúdos.
  • NBR NM 27 – Agregados - Redução da amostra de campo.

3.2 Equipamentos

  • Balança com resolução de 0,01g e capacidade mínima de 1kg;
  • Béqueres de vidro de 1L;
  • Provetas graduadas de 10ml e 100ml;
  • Frascos Erlenmeyer com rolha esmerilhada de 250ml;
  • Funil de haste longa;
  • Papel filtro qualitativo;
  • Dois tubos de ensaio de mesmo volume;
  • Água destilada ou deionizada;
  • Hidróxido de sódio com 90 a 95% de pureza;
  • Ácido tânico;

3.3 Métodos usados

Etapas de execução:

        Preparar a solução de hidróxido de sódio a 3%, misturando 30g de hidróxido de sódio com 970ml de água destilada. Preparar a solução de ácido tânico a 2%, misturando 2g de ácido tânico, 10 ml de álcool e 90ml de água.

         Colocar 200g do agregado seco ao ar em um frasco Erlenmeyer acrescentando 100ml da solução de hidróxido de sódio, agitando.

         Preparar o indicador padrão com 97ml da solução de hidróxido de sódio e 3ml da solução de ácido tânico. Deixar ambos em repouso por 24 horas, em ambiente livre de raios de sol.

         Filtrar a solução que esteve em contato com o agregado e transportá-la para um tubo de ensaio. Assim como também deve ser transferido a solução padrão para outro tubo de ensaio e comparar as cores das soluções.

3.4 RESULTADOS

        Após transferir as soluções para tubos de ensaio, e comparar as cores do indicador padrão com a solução de amostragem do agregado miúdo, é possível determinar o teor de impurezas presentes em determinado agregado. Se a solução com o agregado apresentar coloração mais clara que a solução de amostragem, isso indica que o teor de impurezas encontrados é tolerável, como no caso da experiência feita, portanto está apto a ser usado. Entretanto, se a coloração apresentada for mais escura que a da amostragem, isso indica que o teor de impurezas é muito elevado, acima de 300ppm. Desta forma é necessário consultar a qualidade da areia, conforme a NBR 7221.

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