Bolas De vôlei
Exames: Bolas De vôlei. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heitorfga • 18/3/2015 • 800 Palavras (4 Páginas) • 280 Visualizações
4 BOLAS DE VOLÊI
4.1 Evolução da bola de vôlei
O voleibol, primeiramente chamado de minnonette, foi criado pela demanda de um esporte
que não fosse muito cansativo para os seus praticantes, quando comparado ao basquete.
Baseando-se no handball e no tênis, William G. Morgan, professor de educação física, criou
um esporte no qual a bola deveria ser passada por cima de uma rede de 1,90 m de altura,
por meio de toques com a mão (VOLEIBOL, [200-?]).
O primeiro problema encontrado foi a dificuldade de se descobrir qual seria bola ideal para a
prática do esporte. Primeiramente foi utilizada a bola de basquetebol - esporte mais
praticado da época - porém essa era muito pesada. Após esse primeiro teste, tentou-se
jogar com apenas a câmara da bola de basquetebol, mas também não deu certo. Sendo
assim, William Morgan requisitou a uma empresa de materiais esportivos, a A.G. Spalding &
Brothers, que confeccionassem uma bola para o esporte e assim foi criada a primeira bola
de voleibol (VOLEIBOL, [200-?]).
Figura 5 – Primeira bola de vôlei
Fonte: (VOLEIBOL, [200-?])
Essas primeiras bolas de voleibol eram compostas por uma câmara de borracha e cobertas
por couro ou lona, contendo 12 gomos. As suas circunferências mediam em torno de 637
DOSSIÊ TÉCNICO
11 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
mm a 689 mm e pesavam entre 252 g e 336 g. Com o tempo, essas bolas de 12 gomos
foram substituídas pelas bolas de 18 gomos, que eram costuradas à mão, e também feitas
de couro (PIMENTEL, 2010).
Com a evolução da tecnologia é possível fabricar, atualmente, bolas de couro ou couro
sintético, com circunferência entre 650 mm e 670 mm e peso variando entre 260 g e 280 g.
A pressão da bola deve ser de (0,029 a 0,034) MPa (ACADEMIA DAS ARTES, 2007).
4.2 Estrutura e matéria-prima
As bolas de voleibol são normalmente compostas por uma câmara de borracha e uma capa
de couro ou couro sintético, apesar de que a FIVB libera apenas bolas de couro sintético,
nos seus jogos regularizados (ACADEMIA DAS ARTES, 2007).
O couro sintético é feito de cloreto de polivinilo (PVC), um polímero derivado do petróleo.
Esse PVC é um polímero leve (1,4 kg/L), de fácil manuseio e aplicação; resistente à ação de
fungos, bactérias, insetos, etc. É resistente à maioria dos reagentes químicos, além de ser
bom isolante térmico, elétrico e acústico; sólido e resistente a choques; impermeável a
gases e líquidos; reciclável e fabricado com baixo consumo de energia (WANG, [200-?],
BIANCA, 2011, VOLEIBOL, [200-?]).
Também segundo Wang ([200-?]), "da reação dos dois produtos resulta o dicloroetano, do
qual se obtém o gás cloreto de vinil, monômero do PVC. Através da reação de
polimerização, as moléculas do cloreto de vinil vão se ligando formando o PVC".
A borracha, utilizada na fabricação das câmaras, é um material feito a partir do látex, que é
extraído da seringueira. Ela é basicamente composta do polímero poliisopreno, cuja fórmula
é (C5H8)n. A borracha é sólida, resistente à deformação por compressão e à abrasão, sendo
também
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