CONTROLE DE ANÁLISE EM DESEMPENHO DE OBRAS
Por: Sabrina Aguiar • 26/4/2018 • Trabalho acadêmico • 4.228 Palavras (17 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FÁBIO PINHEIRO DA SILVA
GABRIEL SILVEIRA KAWATOKO
GABRIELLA HILLESHEIM
GILBERTO HENRIQUE SANTOS
MATHEUS SILVA RAVAGNANI
PRISCILA DE ANDRADE COLONHESE GAMA
VICTOR DIAS SCARELLI
CONTROLE DE ANÁLISE EM DESEMPENHO DE OBRAS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
CAMPO MOURÃO
2017
1. INTRODUÇÃO
Cresce a cada dia a procura por um sistema mais eficiente e melhor dentro do universo da construção civil, isso vem acontecendo devido à grande concorrência que o mercado apresenta nos dias de hoje. Mattos afirma que o gerenciamento de uma obra apresenta uma complexidade alta por ser um ambiente de dinamismo grande e mudanças constantes. Um planejamento equivocado causa uma produtividade ineficiente e uma grande quantidade de perdas de materiais.
Para que ocorra a devida análise do desempenho da obra não é algo tão simples pois enfrenta-se uma certa resistência das pessoas para se coletar dados, quando ocorre isto existe uma demora para a leitura e analise dos dados e a falta de existência de uma rotina organizacional. Uma visão geral também é complexa quando se usa um único medidor para encontrar alguma falha.
Até mesmo um planejamento criado e estudado corretamente, pode apresentar certas falhas e o que pode diferenciar ele dos outros é um acompanhamento integral durante toda a obra ou empreendimento.
Empreiteiras e construtoras atuais e com visões arrojadas de mercado já apresentam uma estrutura dinâmica e preparada, tudo isso potencializando o racionamento e eficiência dos seus empreendimentos. Por isso é de grande valia que se faça dentro das obras o planejamento e análise do desempenho da obra.
2. INDICADORES DE DESEMPENHO: PRAZO
2.1 Sistema de Planejamento e Controle de Obras
Coelho (2003) cita que o processo de controle é um monitoramento de um processo de produção, onde se faz uma comparação do realizado com o previsto, onde medidas são tomadas para que se cumpra o planejamento em um determinado prazo. Além desse controle o método auxilia, também, em um aumento na eficiência, acelera o cronograma e reduz o custo.
2.2 Sistema Tradicional
Segundo Coelho (2003), o sistema tradicional consiste em um conjunto de ações, simultâneas ou não, que se convergem em um objetivo final. Esse modelo utiliza o método da produção empurrada, baseado no caminho crítico (CPM), e na técnica de avalição e revisão de programa (PERT). Porém existem algumas falhas:
- Não são considerados fluxos físicos entre as atividades.
- O controle da produção tende a se concentrar nos subprocessos ao invés de focar no geral.
2.3 Sistema Proposto Por Laufer E Tucker 1987
Laufer e Tucker (1987), diziam que o planejamento é definido em quatro quesitos: o que fazer (atividades), como realizar (método), quem ira executar (recursos) e quando executar (cronograma) e os mesmos devem ser realizados nas dimensões horizontais e verticais.
Na dimensão horizontal são realizadas aquelas atividades independentes uma das outras (coleta de informações, preparação dos planos, avaliação do processo de planejamento), já a dimensão vertical está vinculada as etapas que são realizadas em níveis diferentes umas das outras, dependente de atividades precedentes.
2.4. Índice De Desempenho De Prazo
É um apontador que faz uma relação entre o andamento do projeto com o cronograma preestabelecido. É possível calcular esse índice pela divisão do valor agregado das entregas (VA), em valor monetário, sobre o valor planejado (VP), das entregas, caso a resultante da divisão for igual a um, significa que o projeto corre como planejado, maior que um adiantado, para valores menores que um indicam atrasos.
3. INDICADORES DE DESEMPENHO: QUALIDADE
Com a necessidade de desenvolver métodos que sejam objetivos em relação à avaliação da qualidade tem elevado o interesse das grandes organizações em investir em mecanismos quantitativos precisos, de fácil visibilidade e adequados a processos dinâmicos. Para a realização desse processo de avaliação foram formulados os chamados indicadores baseados em informações, que envolvem a coleta e o registro de dados para análise (ROCHA, 2007).
Segundo Costa (2006), para estar atualizado em relação às necessidades e desejos dos consumidores é necessário conhecer os indicadores da qualidade, fazendo com que sejam tomadas decisões mais precisas e corretas sobre os processos.
Paladini (2002) define indicador da qualidade e produtividade como um mecanismo de avaliação formulado em bases mensuráveis. Costa (2003) reafirma esta avaliação e ressalta que um determinado indicador pode ter função de visibilidade, pois demonstra os desempenhos atuais de uma organização, indicando seus pontos fortes ou fracos, além de poder chamar atenção para suas disfunções. Desta forma, pode-se estabelecer prioridades em programas de melhoria da qualidade, indicando os processos nos quais as intervenções são mais importantes ou viáveis.
Logo, os indicadores da qualidade podem ser utilizados na construção civil para medir os resultados de ações realizadas, buscando sempre visualizar desvios que possam ocasionar problemas de não-qualidade e que devam ser verificados, analisados e solucionados. O monitoramento de um indicador permite identificar os locais em que ocorrem não conformidades em um processo permitindo que sejam identificadas e solucionadas suas causas (ROCHA, 2007).
Segundo Rocha (2007), depois de ocorrida a decisão sobre quais itens devem ser primeiramente avaliados, efetua-se o processo de medição e faz-se a coleta e organização dos dados de forma que possam ser acompanhados e analisados ao longo de um período. Essa análise ocorre em função das metas estabelecidas pela empresa e de levantamentos anteriores, o que permite determinar se o grau de desempenho do processo satisfaz as necessidades e as expectativas dos clientes e permite avaliar se o mesmo está sob controle ou se necessita melhorias.
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