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CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS

Por:   •  25/4/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  168 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS[pic 1]

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA

MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS

     

Lubrificação

Belo Horizonte

2013

Nomes: Luciano Rodrigues e Jean Moreira

Turma: MEC2NA

Lubrificação

Definição

Lubrificação é o nome que se dá ao se aplicar uma substância (denominada lubrificante), entre duas superfícies em movimento, com o fim básico de redução de atrito.                        

Funções da Lubrificação

Basicamente, podemos citar quatro funções do uso de sistemas de lubrificação, são elas:

-Proteção contra a corrosão

-Redução de atrito

-Transferência de calor (incluindo a rotatividade do óleo pelo sistema nos casos em que exista um sistema de arrefecimento)

-Remoção de partículas indesejáveis do sistema

Classificação dos Óleos

Os primeiros óleos usados eram de origem animal, porém com o passar do tempo o homem foi aperfeiçoando seus equipamentos e, por necessidade, os lubrificantes evoluíram e passaram a ter bases de origem vegetal, mineral e sintética. Em sumo, podemos dividir os óleos em quatro tipos:

- Óleos Minerais

- Óleos Graxos (Orgânicos)

- Óleos Compostos

- Óleos Sintéticos

Óleos Minerais

São os mais importantes para emprego em lubrificação. Obtidos a partir da destilação do

petróleo suas propriedades dependem da natureza do óleo cru que lhes deu origem e do

processo de refinação empregado. Os óleos lubrificantes minerais são constituídos por hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e aromáticos. Os óleos aromáticos não são adequados para fim de lubrificação.

Assim os óleos lubrificantes minerais podem ser classificados de acordo com sua

origem em naftênicos e parafínicos.

Podemos diferenciá-los por suas propriedades, que por consequência, irão definir suas aplicações. Os óleos naftênicos possuem altos pontos de fluidez, alto índice de viscosidade, grande resistência a oxidação, porém geram maiores quantidades de resíduos de carbono, e são mais difíceis de se separar da água, o que pode ocasionar uma contaminação com maior facilidade.

Óleos graxos (Orgânicos)

São óleos orgânicos de origem vegetal ou animal (Ex: óleo de mamona). Foram os  primeiros lubrificantes e podemos destacar sua grande capacidade de aderência a superfícies metálicas. Porém, por outro lado, estes tipos de lubrificantes não têm boa resistência a oxidação nem a temperaturas elevadas, normalmente são afetados mais rapidamente pela ação do tempo, o que ocasiona a perda de suas propriedades, além de apresentarem desvantagens no quesito vedação,. Por esses e outros motivos, atualmente na indústria esse tipo de óleo foi quase que totalmente substituído por óleos minerais, que  se mostraram mais eficientes em diversos tipos de aplicações.

Óleos Compostos

São chamados de óleos compostos o resultante da mistura entre óleos graxos e óleos minerais. Normalmente adiciona-se de 1 a 25% podendo chegar a 30% da mistura. O objetivo do uso de óleos compostos é conferir ao lubrificante maior oleosidade e maior facilidade de emulsão em presença de vapor d´água. Normalmente são utilizados em equipamentos como perfuratrizes e cilindros a vapor. Seu uso provavelmente poderia ser substituído por um óleo mineral mais adequado, e sua aplicação exige estudo e cautela, pois em casos normais poderíamos considerar um óleo composto como um óleo mineral contaminado, e as consequências mais prováveis seriam a perda das propriedades do óleo original.

Óleos Sintéticos

São lubrificantes “criados” em laboratório por processo de polimerização, especialmente para suportar condições bastante adversas. Obtidos por síntese química oferecem características especiais de viscosidade e resistência a temperaturas elevadas ou muito baixas. Lubrificantes com custos bastante elevados, devendo ser empregados em casos específicos não atendidos pelos lubrificantes minerais.

Métodos de Lubrificação

Banho de óleo

O método mais simples de lubrificação com óleo e o banho de óleo. O óleo, que é coletado através dos componentes de rotação do rolamento, e distribuído dentro do rolamento e depois derramado de volta para o banho de óleo. O nível de óleo deve quase alcançar o centro do corpo rolante inferior quando o rolamento estiver em estado estacionário. O uso de niveladores de óleo é recomendado para que se tenha o nível correto de óleo. Ao operar em alta velocidade o nível de óleo pode cair significativamente e a caixa pode se encher demasiadamente pelo nivelador de óleo.

Anel de coleta de óleo

Para aplicações de rolamentos em que as velocidades e a temperatura de funcionamento fazem com que a lubrificação com óleo seja necessária e uma alta confiabilidade seja exigida, é recomendado o método de lubrificação de anel de coleta de óleo. O anel de coleta serve para produzir a circulação do óleo. O anel fica frouxamente pendurado em uma bucha no eixo em um lado do rolamento e mergulha no óleo na metade inferior da caixa. Conforme o eixo gira, o anel segue e transporta o óleo da parte inferior para um canal de coleta. Em seguida, o óleo flui através do rolamento de volta para o reservatório na parte inferior. Existem caixas de mancais que foram projetadas para o método de lubrificação de anel de coleta de óleo. Para obter informações adicionais, consulte o serviço de engenharia de aplicação do fabricante.

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