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Cabos Transoceânicos

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Por:   •  20/10/2013  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  945 Visualizações

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Como a internet passa de um continente para o outro?

Que satélites que nada. No planeta Terra, a internet viaja mesmo é por gigantescos cabos submarinos.

Na era dos Satélites da tecnologia, quando um simples click da internet atravessa o planeta em segundos, as telecomunicações ainda dependem, e muito, de um sistema implantado em meados do século 19 e que, desde então vem se desenvolvendo.

Estamos falando dos cabos submarinos, que interligam países e continentes, e permitem que pessoas se comuniquem por internet e telefone. Quando um desses cabos se rompe, muita gente pode ficar sem conexão à internet e sem telefone. Esses cabos são de fibra óptica e não ficam simplesmente jogados no fundo do mar. Quando não estão enterrados, eles são protegidos por tubos de aço.

E esse processo é bem trabalhoso. Navios especiais desenrolam os cabos contidos em grandes carretéis, e vão emendando e emendando.

Esses cabos são feitos para se ter uma manutenção próxima de zero, mas são várias as situações que podem fazer com que um desses cabos possa se romper, como por exemplo uma âncora de um navio, tubarões ou se for cortado por acidente.

Antes de entender como funcionam os cabos transoceânicos é preciso saber o que são os backbones.

Backbones é a rede principal pela qual os dados de todos os clientes da internet passam. É a espinha dorsal da internet. Esta rede é também responsável por enviar e receber dados entre as cidades brasileiras ou para países de fora.

Hoje em dia os backbones não só cruzam vários países, como também interligam seis dos sete continentes, somente a Antártica ainda não conta com uma ligação do tipo. Esses cabos atravessam os mares de todo o planeta e fazem com que a troca de informações entre os mais longínquos países seja rápida e (quase sempre) eficiente.

São milhares de quilômetros de fibra óptica – que respondem por cerca de 99% das conexões do nosso planeta. Estes cabos submarinos contam com uma capacidade total de troca de dados tão incrível que, se utilizada de uma vez só, já ultrapassaria os 7 terabytes por segundo.

Do que são feitos?

Os utilizados atualmente apresentam cerca de 7 centímetros de diâmetro e vários tipos de escudos. Assim, se você puder “descascar” um destes cabos, encontrará nada menos do que oito camadas dos mais diferentes materiais.

Olhando-os de fora para dentro, você pode encontrar uma primeira camada de polietileno, produto que serve como uma espécie de casca, uma grande proteção para todo o “recheio” que vem a seguir.

A camada número dois é feita de um material chamado Mylar, um filme de proteção extremamente resistente e muito utilizado em conexões eletrônicas, como em áudio e vídeo. Já na terceira há fios de aço trançados, algo que permite uma mobilidade firme e segura para os cabos.

Partindo para a quarta camada você pode encontrar um tipo de alumínio que protege as fibras ópticas da água. Na camada seguinte, a quinta, há o policarbonato, material que também trabalha como um isolante para evitar que a água penetre o backbone.

Na sexta parte da construção destes cabos existe uma espécie de invólucro, um tubo de cobre (ou alumínio) que dá firmeza e solidez ao backbone. Já na penúltima camada há

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