Calculo 2
Artigo: Calculo 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: licov • 2/12/2013 • 2.468 Palavras (10 Páginas) • 462 Visualizações
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
RESUMO: O estudo realizado em grupo para resolver os desafios propostos na Atividade Prática Supervisionada atingiu o objetivo por aprimorar o aprendizado por meio de tais exercícios, fazendo valer os pontos propostos como objetivo da metodologia aplicada.
DESAFIO.
ETAPA nº3.
Aula tema: Aplicações de Derivada
Essa etapa é importante para que o aluno saiba utilizar técnicas de cálculo, que se aplicam a uma grande variedade de problemas da vida real.
Para realiza-la, é importante seguir os passos descritos.
1.1-Passo 1:
Faça a leitura do capítulo 4 – seção 4.1 do PLT pesquise e elabore um texto explicativo sobre os máximos locais, mínimo local e pontos de inflexão de uma determinada função.
Resposta: Uma vez descoberto onde uma função é crescente e onde ela é decrescente, podemos localizar seus pontos de máximos e mínimos locais. Para obter pontos de Máximo ou de Mínimo de uma função, basta construir os gráficos das funções e identificar tais pontos. A dificuldade em construir gráficos de muitas funções é considerada o problema, razão pela qual, utilizamos as derivadas das funções para facilitar nossas vidas.
Em geral, não se pode garantir a existência de tais máximos e mínimos, mesmo para funções reais contínuas limitadas. No entanto é possível mostrar que toda função real definida num compacto assume tanto um máximo como um mínimo.
Define-se também ponto de máximo local e ponto de mínimo local que são pontos de máximo (ou de mínimo) de uma função em alguma vizinhança do ponto contido no domínio
Definição: Dada uma função f, seja c ∈ D(f)
f possui um máximo local em c se existe um intervalo aberto I contendo c, tal que f(c) ≥ f(x) para todo x em I ∩ D(f).
f possui um mínimo local em c se existe um intervalo aberto I contendo c, tal que f(c) ≤ f(x) para todo x em I ∩ D(f).
Se f possui um máximo ou mínimo local em c, dizemos que f possui um extremo local em c.
Usa-se o termo local porque fixamos a nossa atenção em um intervalo aberto suficientemente pequeno contendo c tal que f tome seu maior (ou menor) valor em c. Fora deste intervalo aberto, f pode assumir valores maiores (ou menores). Às vezes usa-se o termo relativo em vez de local.
Exemplos: 1) f(x) = x3 – 3x2 + 5
Gráfico - 1
Gráfico - 2
Condição necessária para extremos locais (Teorema de Fermat)
Seja f uma função definida em um intervalo ]a,b[ e c∈ ]a,b[ . Se f tem um extremo local em c e existe f´(c) então f´(c) = 0.
D] Supondo que f tem um máximo local em c, então existe um intervalo aberto I, c ∈ I;
f(c) ≥ f(x), ∀ x ∈ I ∩ ]a,b[ ⇒ f(x) – f(c) ≤ 0, ∀ x ∈ I ∩ ]a,b[.
Por hipótese, existe f´(c), logo:
Se f tem um mínimo local em c a demonstração é análoga.
Observações:
Se f tem um extremo local em c e existe f ′(c) então, pelo teorema de Fermat, o gráfico de f tem uma tangente horizontal em (c,f(c)).
2) Se f ′(c) = 0 então f pode ter ou não um extremo local em c.
Considere f(x) = x3, f´(x) = 3x2 logo, f´(0) = 0. Mas, f não tem um extremo local em x=0 (ver gráfico 3).
Gráfico – 3
3) Se não existe f (c) então f pode ter ou não um extremo local em x = c.
Exemplo1: f(x) = |x| . Não existe f´(0) e f tem um mínimo em x = 0 (ver gráfico 4)
Gráfico - 4 Gráfico - 5
Definição: Dada uma função f definida em um intervalo [a,b] e seja c ∈ ]a,b[, dizemos que c é um número crítico ou ponto crítico para f quando f´(c) = 0 ou f '(c) não existe.
Os pontos críticos são “candidatos” a pontos nos quais f tem extremo local; entretanto, cada ponto crítico deve ser testado para verificar se é ou não extremo local de f.
Teorema do Valor Máximo (Karl Weierstrass)
Se f é uma função contínua definida sobre um intervalo fechado e limitado [a,b], então f assume o seu valor máximo M e também o seu valor mínimo m, no intervalo
[a,b]. Isto é o mesmo que garantir a existência de valores x1 e x2 em [a,b] tal que para todo x em [a,b]: f(x1) = m < f(x) < M = f(x2)
Observações e exemplos:
1. O critério da primeira derivada e o Teorema do Valor Máximo garantem que para um ponto ser extremo de uma função derivável no intervalo fechado [a,b], tais pontos serão as extremidades x=a e x=b ou os pontos x de (a,b) para os quais f '(x)=0. Tais pontos de extremo nem sempre são detectados com o critério da primeira derivada.
2. Se a função é contínua mas não é derivável em um ponto x=c, podemos estudar o extremo da função neste ponto onde não existe a derivada de f, pois ocorre a formação de um "bico" no gráfico de f ou existe uma tangente vertical ao gráfico de f neste ponto.
3. A função modular f(x)=|x| definida sobre S=[-1,1] possui um ponto crítico em x=0, que é um ponto de S em que não existe a derivada de f.
Gráfico - 6
4- f(x)=sen(x) definida sobre [-,], possui máximo em x=- e x=/2 e mínimo em x=-/2 e x= .
Gráfico - 7
5-
...