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Carros automatos

Por:   •  24/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  335 Visualizações

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Carros autômatos (autônomos)

Disciplina: Engenharia Sustentável

Professor: Edimando Cordeiro

Aluno: Hugo Figueiredo Botelho Damaceno

Matrícula: 201807211551

Introdução

Sabe-se que a tecnologia cada vez mais tem estado presente em nossas vidas e nosso dia-a-dia agilizando e otimizando nossas atividades, procurando assim darnos maior conforto e maior qualidade de vida.

Tais mudanças e transformações tem acontecido de forma mais rápida em um curto espaço de tempo, é impressionante que possamos vivenciar bem diante de nossos olhos mais uma revolução industrial e seus impactos na sociedade como um todo.

Uma dessas tecnologias que tem estado cada vez mais presente e em voga são os carros autômatos ou autônomos, no meio automobilístico e de empresas de tecnologia (tanto start ups, quanto de aplicativos). Tem-se iniciado uma corrida pra ver quem obtém mias tecnologia, conhecimento para o lançamento de fato do primeiro modelo de carro com esse conceito.

Sendo assim, esse trabalho visa discutir a influência dos carros autômatos na sociedade, seus impactos sociais e econômicos na sociedade. Além do que de fato já vem sendo feito e desenvolvido acerca dessa tecnologia.

Conceito e breve história dos Carros Autômatos

Você deve estar se perguntando: O que seria um carro autômato? O carro autômato nada mais é aquele que dispõe de um sistema de orientação que lhe permite ir a algum lugar, de forma independente e sem a intervenção de um motorista humano. Por definição, ficam excluídos aqueles que são controlados à distância, por exemplo, aqueles veículos que utilizam a tecnologia de rádio (rádio controle), sensores e computadores sem fio.

Embora em 1939, nos Estados Unidos, já fosse apresentado um veículo guiado apenas por meio de um circuito elétrico inserido em seu pavimento, foi na década de 80 que a potência dos sistemas computacionais e dos avanços tecnológicos em outras áreas possibilitou a construção de veículos autônomos. A mesma filosofia destinada ao carro autônomo de 1939 que o veículo era guiado pela via foi levada em consideração, mas com o passar do tempo graças a uma inteligência artificial incorporada foi percebido que era o próprio veículo que se conduzia.

A grande maioria desses carros que estão sendo desenvolvidos hoje em dia dispõe de uma tecnologia chamada de LIDAR (Light Detection and Ranging), que basicamente é um radar a laser que gira em cima do carro, o mesmo escaneia tudo em 360º e em 3D ao mesmo tempo, fazendo desta forma um mapa em 3D de tudo que ele está vendo, contam ainda com 7 câmeras (também acima do veículo) para visualizar pessoas, sinais e etc, isso tudo com acesso a gps e conexão à internet. Fora isso contam com sensores  de ultrassom ao redor do carro para “enxergar” as coisas mais próximas, possui também um dispositivo nomeado IMU (Inertial Mensurument Unit) este sensor detecta o tamanho das coisas de acordo com a locomoção do veículo e verifica se é necessário desviar ou não. Por último e não menos importante tem-se na traseira (porta malas) um supercomputador que toma as decisões.

Desenvolvimento tecnológico

Tudo isso torna-se muito prático, principalmente, por dois motivos: o primeiro é porque podemos economizar ao ter que adaptar todas as vias de comunicação à tecnologia dos carros, fato que se fosse necessário realizar, teria um desdobramento lento e custoso. O segundo motivo é que, mesmo estando preparado para circular em qualquer via, o veículo será capaz de chegar a qualquer destino, independentemente de ter que circular em uma via "pouco preparada", como uma estrada florestal.

A visão computacional, a inteligência artificial e a conectividade sem fio são as principais tecnologias que permitiram, durante uma década, que os veículos autônomos avançassem a passos largos. Parte deste desenvolvimento tecnológico já pode ser desfrutado por alguns motoristas que possuem esse tipo de veículo novo disponível no mercado, por exemplo, os carros que estacionam sozinhos.

A introdução deste avanço aos veículos já está causando mudanças nas leis de trânsito em várias partes do mundo, como na Califórnia, estado que concentra boa parte da indústria de pesquisa e desenvolvimento, e que dá facilidades para conceder uma licença de circulação. No entanto, caso haja algum problema, um passageiro humano pode tomar o controle da situação a qualquer momento. Na Espanha, por exemplo, começaram a falar sobre a possibilidade de criar uma carteira de motorista especial para os veículos que estacionassem sozinhos e que seria tão válido como circular com a carteira tradicional.

As consequências futuras para a introdução de veículos autônomos de forma comercial são no momento imprevisíveis. Há estudiosos que opinam (como no instituto IEEE), que entre duas ou três décadas, os humanos seriam proibidos de dirigir.

Esta conclusão se deve ao "respeito" que os veículos autônomos apresentam para as leis; a inteligência artificial de um veículo dirigido sozinho não se incomodará se for ultrapassado por outro, nem apertará o acelerador ao máximo pelo simples prazer da velocidade (já que não sentirá prazer), nem mesmo ultrapassará um sinal vermelho. Todos os pecados que os humanos cometem ao dirigir serão reduzidos a falhas mecânicas. No entanto, apesar destas grandes vantagens, surge um problema com aqueles que defendem a todo custo a introdução de veículos autônomos em nosso dia a dia: a segurança cibernética.

Houve inúmeros testes que confirmaram a possibilidade de hackear os computadores que já estão conectados aos carros autônomos, sendo possível penetrar nos sistemas de ajuda de veículos "normais" existentes hoje em dia. A cibersegurança é um problema crescente e uma preocupação para os fabricantes de todo tipo de dispositivo eletrônico. Os carros não são uma exceção.

E para que um veículo autônomo possa oferecer aos usuários e aos demais o seu potencial máximo, o mesmo deve "dialogar" com quem está ao seu redor, podendo ser com a via (por exemplo, através de sinais inteligentes), com outros veículos dos quais compartem a mesma via (por exemplo, para saber se pode virar ou não), ou com sistemas de informação global (por exemplo, para obter dados do tráfego e calcular melhor a rota).

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