Cartona
Exames: Cartona. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: DRY1100 • 21/10/2014 • 1.835 Palavras (8 Páginas) • 586 Visualizações
Introdução
Em 1927, foi fundada a empresa Cartona Cartão Photo Nacional Ltda. por João José Monegaglia, filho de imigrantes italianos.
Durante a década de 70, a Cartona lançou no Brasil os Álbuns de Folhas Autocolantes
que apresentam o mesmo conceito dos álbuns de cantoneira – armazenar
fotos de qualquer tamanho em qualquer posição sem a necessidade de serem fixadas
com as cantoneiras, trazendo, portanto, uma inovação para os consumidores.
Até o início da década de 90, todo o setor industrial no Brasil tinha seu foco
principal na área da produção, pois não existia concorrência externa e os consumidoresnão tinham muitas opções na escolha de produtos ou serviços, o que permitia certaacomodação por parte das empresas brasileiras que não precisavam se preocuparnão tinham muitas opções na escolha de produtos ou serviços, o que permitia certacomo que o consumidor queria.
Para se ter uma idéia dessa transformação, em 1997, quando os irmãos Monegaglia assumiram, a Cartona contava com uma equipe de 35 vendedores e 160 colaboradores de outras áreas. Em 2001, este quadro havia mudado e a empresa possuía mais de 100 vendedores e 93 colaboradores de outras áreas. Paralelamente a área de produção intensificou a terceirização de muitos processos, o que possibilitou a redução do quadro fabril. Esse movimento expansionista foi a estratégia que os irmãos Monegaglia adotaram para que a empresa mantivesse sua posição e visibilidade no mercado.
Hoje a Cartona é uma empresa com 79 anos e uma história de sucesso – está sob o comando da terceira geração dos Monegaglia e é líder no mercado de Álbuns Fotográficos
No inicio da década de 90 a cartona tinha seu foco voltado na área de produção era uma empresa industrial que operava visando á produção e não o mercado. Mas com a liberação financeira externa a economia brasileira integrou-se ao cenário econômico mundial e, a partir daí,as empresas foram obrigadas a mudar o seu modo de trabalhar.com isso veio a competitividade instalada isso favoreceu a multiplicidade de escolhas para os consumidores ,aumentou a qualidade dos produtos e a estabilidade nos preços tudo isso porque as taxas de juros impostos pelo governo estimularam a entrada do capital estrangeiro,mantendo assim,o volume de moeda em circulação.já em 1995,o mercado de álbuns e fotografias começou a ser atingindo pela abertura comercial brasileira.A cartona que tinha ,ate o inicio dos anos 90,dois concorrentes no Brasil,passou a ter mais de 300 concorrentes no mundo a maioria Chineses,Europeus e Americanos.Com o avanço a cartona teve que tomar decisões estratégicas fazendo o que eles chamam de “trocar o espelho pela janela” eles notaram que invés de ficar olhando só para á produção começaram a avaliar o que o mercado queria, começaram a observar que eles tinham clientes e o que eles queriam eram produtos importados ,foi quando eles melhoraram a qualidade dos produtos e produtos eram importadosmuitos.
Começaram a trabalhar em um cargo de subordinados não como diretor ou chefe, eles acreditavam ser fundamental para a preparação dos filhos que vivenciassem primeiramentea experiência de ser comandado para depois comandar.Rodrigo que havia feito sua formação em Marketing na ESPM e em administração na FAAP e ainda, havia se especializado em finanças,trabalhou primeiramente ,por oito meses na área de investimento.com o falecimento de seu pai ele passou de auxiliar de controle para cargo de diretor financeiro-administrativo.com 26 anos de idade Rodolfo,formado em administração pelo PUC,começou a trabalhar na cartona em 1990 na área de compras.Na época havia dois cargos de compradores o Júnior que comprava materiais de escritório,e o Sênior,que comprava matéria-prima.Rodolfo começou como assessor de comprador Júnior e depois de seis meses passou para o cargo de assessor de comprador Sênior.Depois de um ano passou para o cargo de gerente de produção onde ficou por um ano ate passar o cargo para o irmão Ricardo.saiu da cartona e passou dois anos fora,comandando outra empresas.aCugini que alem de comercializar alguns produtos da área de papelaria e brindes,também prestava serviços para a cartona.retornou para a cartona em 1994 com a missão de desenvolver a área de marketing e com o falecimento do pai tornou-se,efetivamente diretor de marketing.
Ricardo, formado em administração pela fundação Getúlio Vargas, chegou a trabalhar na cartona Por um ano em 1988, como auxiliar contábil. Apos esse período saiu da empresa e ficou um ano em estágio na Shell, na área de planejamento estratégico, mais especificadamente, na área de mercado consumidor, onde desenvolveu uma vivência não só na área industrial como também na área estratégica dando suporte para equipe de vendas (números estatísticos). Em 1991 voltou para a cartona e na época, o irmão Rodolfo que estava na área de produção tinha maior interesse pela área comercial. Ricardo,então,assumiu a área industrial e,mesmo não tendo feito uma faculdade de engenharia,identificou-se com a área de produção e de compras. Em 1997 quando seu pai sofreu o acidente Ricardo era gerente de produção e neste novo contexto, passou a ser diretor industrial e de compras da cartona.
Eles perceberam que com essa ruptura na gestão Ricardo Monegaglia, O sentimento que imperava em todos era de duvida e do medo. Portanto, logo na primeira reunião, após decidirem que a providência que tomariam seria tranqüilizar a equipe de profissionais da cartona e o mercado. Procurar melhores resultados é algo imprescindível para que a cartona se mantenha competitiva.uma vez que os produtos e serviços mostram-se cada vez mais iguais e apresentam-se de maneira cada vez mais semelhante,isso faz com que se tenha visão e valores.
A forma deles eram encontrar uma maneira de assumir conjuntamente e de forma coesa o papel de co-responsáveis pela administração da empresa. Eles se deram conta de que a empresa seria gerida pelos três que teriam que administrar a empresa sozinha. Rodrigo lembra que disserem: Somos os diretores, gestores, não, tem ninguém acima da gente e devemos atuar e nos respeitarem.
Passou por uma grande transição durante o período de abertura do mercado nacional, deixando de ser uma empresa puramente industrial
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