Caso Dificil
Artigos Científicos: Caso Dificil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anaesp • 2/4/2014 • 402 Palavras (2 Páginas) • 323 Visualizações
Realize uma pesquisa na Internet sobre casos de difícil solução, em virtude do ineditismo que apresentam e
procure identificar como o judiciário resolveu a matéria. De posse desse material, traga uma cópia impressa do
caso concreto para seu professor, a fim de que esse avalie se você compreendeu a oposição lógica formal X
lógica do razoável materializada em um caso concreto.
O caso concreto que apresentamos acima será debatido em aula.
Caso difícil, também conhecido como hard case, é uma expressão utilizada por teóricos do direito
para definir casos nos quais se verifica uma lacuna ou obscuridade na aplicação da lei ao caso
concreto, e por isso, não existe um raciocínio lógico-dedutivo simples a partir de uma regra jurídica
existente para a solução da controvérsia.
Agentes policiais militares à paisana, à noite, fora do horário de trabalho, em veículos particulares e usando
armamento privado, dirigem-se a uma comunidade composta de pessoas de baixa renda e, lá, em ação
coordenada, efetuam disparos de arma de fogo, vindo a matar friamente várias pessoas inocentes. Os crimes,
conforme apurado, foram cometidos como retaliação contra medidas rigorosas tomadas pela Administração
Pública para punir policiais militares que haviam cometido desvios de conduta. Dentre as vítimas está um rapaz
de 25 anos de idade, morto quando se deslocava do trabalho para casa.
A mãe, a irmã e a tia-avó da vítima, que com ela moravam, propõem ação de procedimento ordinário em
face do Estado, pleiteando indenização por dano material, sob a forma de pensões mensais vencidas e vincendas,
contadas da data do evento, com base nos ganhos mensais da vítima (estimados em R$ 1.000,00), considerando
que a vítima contribuía para o pagamento das despesas da casa; indenização a título de luto, funeral e sepultura;
pedem, também, indenização por danos morais.
O Estado contesta a demanda, na qual argui, preliminarmente, a ilegitimidade ativa das autoras para
pleitear indenização por danos morais, porque a vítima deixou um filho (não integrante do polo ativo da relação
processual), de uma ex-companheira. Quanto ao mérito, sustentou que o Estado não pode ser responsabilizado
civilmente porque os autores do crime não agiram no exercício de função pública.
Finda a dilação
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