Caso Levis
Casos: Caso Levis. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mizobe23 • 3/11/2013 • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 658 Visualizações
Disciplina Gestão Da Produção
Portfolio N° 02 Estudo de Caso – LEVI’S
:: Portfólio
OBJETIVO
Aprimorar os conhecimentos de Produção, bem como a aplicação dos conceitos em empresas.
ORIENTAÇÃO
Elabore individualmente as atividades solicitadas. Amplie sua pesquisa, atualizando-as e referenciando-as.
Para desenvolvimento deste trabalho, faz-se necessário a leitura da seguinte bibliografia:
CHASE, R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da Produção e Operações para Vantagens
Competitivas. 11 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. Nota Técnica Cinco: Projeto e Medição do Trabalho
[MATERIAL ANEXO POSTADO NO PORTALENIAC: Arquivo <A112S_GEMA_PT_02_COMPLEMENTO.pdf>].
DESCRIÇÃO BASEADO NO LIVRO TEXTO
Estudo de Caso: JEANS TERAPIA
OPERÁRIOS DA LEVI’S SÃO DIVIDIDOS EM EQUIPES DE TRABALHO E OS ÂNIMOS SE ACIRRAM
Em um setor notório pelos baixos salários e pelas péssimas condições de trabalho, a Levi’s se orgulha de
ser uma grande exceção. Ela oferece salários generosos, além de assistência social nas cidades em que
opera – tudo financiado pela lucratividade fenomenal de sua marca brilhantemente comercializada. Ela
manteve sua enorme base fabril nos Estados Unidos mesmo muito tempo depois que outras empresas de
vestuário mudaram suas fábricas para o exterior e sempre esteve classificada como uma das melhores
empresas para trabalhar.
Mas, por algum tempo, essa não foi a imagem da Levi’s para muitos de seus funcionários. Em 1992 a
empresa ordenou que suas unidades nos Estados Unidos abandonassem o sistema de produção por
peça, sob o qual um trabalhador executava repetidamente uma única tarefa especializada (como pregar
zíperes ou passantes) e recebia de acordo com a quantidade de trabalho que concluía. No novo sistema,
grupos de dez a 35 trabalhadores compartilhariam as tarefas e receberiam de acordo com o número total
de calças que o grupo viesse a produzir. A Levi’s acreditava que isso poderia diminuir a monotonia do
sistema antigo e permitiria que os pregadores realizassem tarefas diferentes, reduzindo a incidência de
lesões por trabalho repetitivo.
Na época, o conceito de trabalho em equipe era uma abordagem com grande aceitação destinada a
aumentar a autonomia dos operários de muitos setores industriais, e os sindicatos da Levi’s concordaram
com a iniciativa. Mas havia mais problemas para a Levi’s. Enfrentando concorrentes de baixo custo que
fabricavam no exterior, a empresa sediada em São Francisco acreditava que não conseguiria manter
muitas de suas unidades nos Estados Unidos abertas, a menos que pudesse aumentar a produtividade e
reduzir custos, especialmente aqueles resultantes de trabalhadores lesados ao tentar superar metas de
produção de peças. O trabalho em equipe, acreditava a Levi’s, seria mais humano, seguro e lucrativo.
Em vez disso, o novo sistema levou a um impasse em que trabalhadores habilitados se sentiam
prejudicados por colegas ineficientes, ficando desanimados e desencadeando uma rixa interna. Muitos
dos melhores trabalhadores disseram que o primeiro resultado que notaram no trabalho em grupo foi o
encolhimento de seu salário – e alguns decidiram reagir. Eles se sentiam enganados porque estavam
ganhando menos. Sempre que um membro do grupo faltava, era inexperiente ou lento, o restante do
grupo precisava compensá-lo. Isso irritava alguns dos trabalhadores, por acharem que estavam
carregando incompetentes nas costas. Com uma atuação limitada dos supervisores, os grupos eram
forçados a resolver a maioria de seus problemas pessoais de fluxo de trabalho sozinhos.
O problema fundamental resultava da natureza do trabalho nas fábricas da Levi’s. Ao contrário de uma
linha de montagem de automóveis ou copiadoras, a velocidade na confecção tem relação direta com a
habilidade e a disposição do trabalhador para realizar tarefas cansativas e com movimentos repetitivos,
como unir e costurar peças de tecido. Os trabalhadores nas fábricas da Levi’s operam máquinas que
realizam tarefas específicas: prender bolsos, passantes e zíperes, entre outras. Alguns operários são
muito mais rápidos que outros.
Em 1993, a Levi’s contratou uma empresa de consultoria para analisar o problema. Sua conclusão foi
simplesmente a de que a empresa deveria começar do zero e envolver todas as partes no redesenho das
estruturas
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