Cenários atuais de Barra Bonita
Por: a.yoshimura • 17/9/2016 • Artigo • 8.125 Palavras (33 Páginas) • 410 Visualizações
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Campus Santo Amaro
Relatório 2
Caracterização de Cenários Ambientais do rio Tietê com foco em Barra Bonita
GRUPO 6
Discentes: André Yoshimura
Erika Castro
Flávia Amorim
Gabriel Fabbri
Juliana Luz
Thiago Coimbra
Vinícius Sousa
Docentes: Profº Evandro Noro
Prof° Alessandro Athiê
São Paulo
Abril 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 TÉCNICA DE CENÁRIOS
2.1 Projeto Ambiental Estratégico “Cenários Ambientais 2020”
3 A PROBLEMÁTICA DA ÁGUA
3.1 Uso da água
1.3.2 Escassez de água
4 RIO TIETÊ
4.1 SALESÓPOLIS
4.2 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP)
4.3 SALTO
4.4 BARRA BONITA
4.5 LEIS EM VIGOR RELACIONADAS AO RIO TIETÊ
4.5.1 Lei Estadual n° 5.598, de 6 de fevereiro de 1987
4.5.2 Área de Proteção Ambiental – APA Várzea do Rio Tietê
4.5.3 Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)
4.6 PROGRAMAS E AÇÕES RELACIONADOS AO RIO TIETÊ
4.6.1 Aprofundamento da calha do Tietê
4.6.2 Projeto Tietê
5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
6 JUSTIFICATIVA
7 MATERIAIS E MÉTODOS
8 REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O rio Tietê nasce a 850 metros de altitude, na cidade de Salesópolis (estado de São Paulo), situada na região da Serra do Mar. Apesar desta nascente estar a apenas 22 km do litoral, o relevo acidentado da serra obriga-o a correr em sentido inverso, rumo ao interior do estado, na direção sudeste-noroeste, e acaba por desaguar no rio Paraná, no município de Itapura, divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul (FRACALANZA, 2013). Além disso, o rio pertence à Bacia Hidrográfica do rio Tietê que está divido em 6 microbacias, como mostra a FIGURA 1.
Atualmente, o rio disponibiliza a sua principal utilização para potencial elétrico, onde estão instaladas diversas barragens, como Edgard de Souza, Pirapora do Bom Jesus, Laras, Anhembi, Rasgão, Barra Bonita, Ibitinga, Três Irmãos e Promissão. Outros usos são transporte hidroviário e lazer, como pesca.
Entretanto, a preocupação com o importantíssimo rio para o Estado de São Paulo, está nas proximidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), onde o rio poderia ser um ponto turístico, mas tornou-se uma alternativa para o afastamento do esgoto doméstico e industrial.
Com a intensificação dos problemas ambientais ao longo dos anos, percebe-se de maneira geral uma crescente preocupação com a necessidade de se realizar planejamentos da utilização, manejo e proteção dos recursos naturais.
De acordo com Santos (2004), o planejamento ambiental é um processo contínuo para buscar das melhores alternativas para a utilização dos recursos disponíveis com a finalidade de melhorar o desenvolvimento das sociedades por meio do cumprimento de metas específicas no futuro.
No contexto do planejamento voltado à proposição de políticas públicas, o desenvolvimento de cenários é útil na tomada decisão, pois possibilita a avaliação das implicações futuras dos atuais problemas ou o surgimento de novos problemas, além de promover a participação de vários atores sociais no processo de tomada de decisão.
Nesse trabalho, é apresentado e analisado o processo de desenvolvimento dos cenários ambientais por onde passa rio Tietê, com pontos principais nas cidades de Salesópolis, Região Metropolitana de São Paulo, Salto e Barra Bonita. A análise do projeto busca ampliar o conhecimento sobre a situação real e degradante do rio Tietê e propor cenários ambientais futuros.
TÉCNICA DE CENÁRIOS
Toda atividade de planejamento parte de uma antecipação, seja para definir onde se pretende chegar e que realidade se deseja construir, ou para prever condições futuras importantes para que os objetivos possam ser atingidos (BUARQUE, 2008).
Segundo Thomas (apud. Grisi e Britto, 2003), as empresas realizam seus planejamentos estratégicos como objetivo de poder lidar com a incerteza do futuro. Logo, a busca em prever o futuro, se antecipar e se preparar para ele é chamado de cenário, o que seria um futuro possível.
Para Santos (2004), os cenários futuros representam simulações de diferentes situações, prognósticos das condições socioeconômicas e ambientais em um tempo mais ou menos próximo, sendo hipotéticos de um futuro plausível e/ou desejável, podendo ser usados para auxiliar o planejador a identificar o que poderia acontecer se determinados eventos ocorressem ou certos planos ou políticas fossem implementados.
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