Ciclovia Tim Maia Estudo de Caso
Por: Denis Felipe Oliveira • 3/12/2020 • Trabalho acadêmico • 1.576 Palavras (7 Páginas) • 234 Visualizações
AVALIAÇÃO[pic 1]
A2 – PATOLOGIAS
Curso: Engenharia Civil Data:22/11/2020
Professor: Carlos Roberto de Andrade Júnior
Valor: 20,0 pontos
Disciplina: Patologias
NOME: Bruno Faria dos Santos
RA: 91720014
NOME: Carolina Barbosa Santos
RA: 91710171
NOME: Denis Felipe Gonçalves de Oliveira
RA: 91720591
NOME: Hitalo Leandro do Carmo
RA: 91620363
NOME: Luiz Victor Gomes de Araújo
RA: 91620241
NOME: Poliana Lima Maciel
RA: 91620144
NOME: Vinícius Souza Silva
RA: 91912073
INSTRUÇÕES
1. Esta avaliação é constituída por 1 questão, com referências nos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e conteúdos aplicados até o momento.
2. Permitido a utilização do material para entrega, ou seja, é permitido o desenvolvimento nesta.
3. É permitida consulta aos materiais disponibilizados pelo professor.
4. A interpretação da questão faz parte da avaliação.
5. Faça a prova com tinta azul ou preta.
6. Entrega da avaliação via e-mail, carlos.r.junior@prof.una.br, dia 20/09/2020.
7. Se necessário, todos os cálculos deverão ser apresentados.
8. Atividade individual e/ou em grupo.
9. Boa sorte.
QUESTÃO 1 – 20 PONTOS
Realizar uma pesquisa detalhada sobre a recuperação de estruturas, utilizando tal tecnologia, especificamente, a recuperação do viaduto Santa Tereza, situado no município de Belo Horizonte/MG.
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Fonte: Machado (2007, p. 80)
INTRODUÇÃO
As estruturas de concreto não possuem uma vida útil ilimitada, assim como os demais materiais da construção civil. As estruturas de concreto armado possuem durabilidade limitada, a qual, associada ao ambiente agressivo das cidades, provoca o envelhecimento e a degeneração das estruturas (Silva, 2012). Devido a deterioração que acontece ao passar dos anos é comum que a edificação necessite ser submetida por recuperações e reforços estruturais. Segundo Helene (1988), a necessidade de reparar ou reforçar uma determinada estrutura, com objetivo de restaurar sua segurança e aumentar sua durabilidade, tem sido cada vez mais comum por uma série de razões: estruturas mais esbeltas, solicitações mais intensas, ambientes mais agressivos e consciência dos responsáveis pela construção.
Dentre todas as técnicas utilizadas para recuperação e reforço de estruturas de concreto, a técnica utilizando fibra de carbono atende de modo eficiente e segura. Dentre as principais virtudes dos compósitos, destacam-se as altas resistências, o baixo peso próprio, a grande durabilidade e a capacidade de assumir formas complexas (NORRIS,1997). O sistema composto com fibras de carbono se desenvolveu no Japão e, após o terremoto que atingiu a cidade de Kobe, em 1995, sofreu algumas mudanças (Emmons et al., 1998). Aqui no Brasil a primeira obra que se tem registro onde foi utilizada a fibra de carbono é na capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, no viaduto Santa Tereza. O viaduto recebia um tráfego muito acima do previsto pelo projeto, concebido em 1952, o que acarretou problemas na estrutura e gerou a necessidade de reforço (Leal, 2000).
DESENVOLVIMENTO
O uso da fibra de carbono na construção civil na América Latina teve seu início em 1998 no Brasil na utilização do reforço estrutural no viaduto Santa Tereza. Desde então tem sido cada vez mais utilizado, cerca de 10% a 15%, nos últimos anos. O material, empregado no reforço de estruturas, substitui o espessamento do concreto armado e a aplicação de chapa metálica com ganho de tempo e melhora no acabamento. A fibra de carbono chega a ser 7,5 a 8 vezes mais resistente que o aço, mais leve e menos espessa. Além disso, o processo de execução da obra é rápido e o reforço fica imperceptível. Os obstáculos à sua maior utilização são de informação falta conhecimento sobre seu uso, falta de mão de obra qualificada e seu custo que chega a 700 reais por metro quadrado.
A patente para a produção do fio de carbono pertence à japonesa Toray, que detém domínio mundial da tecnologia. A matriz básica é a acrilonitrila que fundida acima de 1.500º C adquire nova acomodação molecular e os átomos ficam perfeitamente alinhados garantindo a tenacidade do material. 'Em países que sofrem abalos sísmicos a utilização do material é mais disseminada'. Machado estima que o consumo anual da fibra na construção civil brasileira esteja entre 15 mil e 20 mil metros quadrados. Apesar de só ter chegado na construção em 1998, a fibra é usada há mais de 25 anos pela indústria aeroespacial, que busca a excelente combinação entre leveza e resistência do material.
ESPECIFICAÇÃO
Os compósitos reforçados com fibras de carbono são normalmente utilizados como reforço estrutural em construções já existentes. Até mesmo porque a ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento – especifica a necessidade de uma armadura mínima. Para obras que ainda serão executadas, existem barras de fibra de carbono, mas este material apresenta custo elevado quando comparado ao valor do concreto armado. Não seria economicamente viável em estruturas novas.
Entre as informações necessárias para especificar corretamente a solução estão as verificações das tensões de tração atuantes nas armaduras existentes e no reforço estrutural, além das tensões de compressão atuantes no concreto e na armadura de compressão, se houver. É preciso analisar as deformações da estrutura, tanto com a carga no momento da aplicação do reforço estrutural quanto com a atuação da carga total.
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