Classificação das câmaras fotogramétricas

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

INSTITUTO CIBERESPACIAL

ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E DE AGRIMENSURA

FOTOGRAMETRIA

Philipe Souza Simões - 2014001415

Belém - PA

2016

PHILIPE SOUZA SIMÕES

CLASSIFICAÇÃO DAS CÂMERAS FOTOGRAMÉTRICAS

Trabalho elaborado como instrumento avaliativo da disciplina Fotogrametria I ministrada pelo professor Carlos Caldeira do curso de graduação em Engenharia Cartográfica e de Agrimensura da Universidade Federal Rural da Amazônia.

Belém – PA

2016

Sumário

1. Introdução4
2. Considerações gerais sobre a aerofotogrametria5
3. Câmaras usadas na fotogrametria6

3.1 Classificação quanto ao formato6

              3.2 Classificação quanto a posição espacial........................................7

        3.3 Classificação quando à cobertura angular.....................................8

        3.4 Classificação quanto à distância focal...........................................8

3.5 Classificação quando a orientação da câmara..............................9

4. Coclusão.......................................................................................................10

5. Referências...................................................................................................11

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1. Introdução

Fitz (2008, pg. 110) conceitua fotogrametria como “o conjunto de técnicas que visam obter informações quantitativas e fidedignas de fotografias”. Este mesmo autor caracteriza aerofotogrametria aplicando o conceito de fotogrametria ao uso de fotografias aéreas.

Este relatório dará ênfase à aerofotogrametria, esta que pode ser definida como técnica usada para a obtenção de informações confiáveis contidas na superfície terrestre, através do imageamento da mesma. Plataformas aéreas como balões, aviões e até mesmo satélites, podem servir de transporte para um sensor, que capta a radiação eletromagnética refletida ou emitida pelos sistemas físicos da superfície, transformando-os em material para estudo, medições, monitoramento etc. Apesar dos estudos sobre projeção e óptica terem se iniciado antes de Cristo, os primeiros exercícios com a fotogrametria tiveram início no século 19, pelo exército francês, 10 anos após o surgimento da fotografia, em 1839. Desde então, a técnica vem se aprimorando e possibilitando diversas vertentes de coleta de dados geoespacias.

        

1. Considerações gerais sobre aerofotogrametria

Fotos aéreas são diferentes das convencionais em função de algumas especificações técnicas que devem possuir:

• Formato do negativo: 23cm x 23cm;
• Registro da altura do voo e/ou escala da foto;
• Registro da data e hora da tomada;
• Registro do número da foto e da faixa do voo;
• Registro das marcas fiduciais ou de fé.

As fotos convencionais divergem das aerofotos também em aspectos como tipos de filmes utilizados e a orientação do eixo óptico da câmara.

Com relação à sensibilidade da película (filmes utilizados) as aerofotos podem ser:

• Pancromáticas;
• Coloridas;
• Infravermelhas preto e branco;
• Infravermelhas falsa-cor.

A aerofotogrametria exige que sejam seguidos alguns passos, para que se possa obter um produto de boa qualidade e confiabilidade, são eles:

• Planejamento de voo;
• Execução do voo;
• Revelação do filme (no caso das fotos convencionais) e posterior verificação da qualidade da imagem das fotos impressas ou no formato digital;
• Processo de fototriangulação;
• Processo de restituição fotogramétrica;
• Processo de estereocompilação;
• Processo de reambulação.

Por conta de o resultado de uma projeção cônica ser dado pelas características próprias das lentes das câmaras, as fotografias aéreas apresentam certas distorções.

Após essa sucinta introdução sobre apenas algumas partes que envolvem o processo aerofotogramétrico, no tópico seguinte serão abordadas algumas características das câmaras usadas na fogrametria.

1. Câmaras usadas na fotogrametria

Neste tópico, será feita a classificação das câmeras fotogramétrica quanto à alguns aspectos relevantes ao trabalho fotogramétrico.

1. Classificação quanto ao formato

As câmaras fotogramétricas podem ser classificadas como sem formato ou com formato. 

1. Câmaras que possuem formato: têm filmes marcados de modo a permanecerem fixos durante o tempo de exposição, podendo estas marcas terem:

• 18x18 cm;
• 12x18 cm;
• 6x9 cm;
• 23x23 cm;
• 23x46 cm (formato especial).

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Figura 01: Marcas fiduciais nas laterais e cantos.

1. Câmaras que não possuem formato são de dois tipos:

• Faixa Contínua: a passagem de luz é contínua e é feita através de fenda, o avanço do filme é sincronizado com a velocidade da imagem, obtendo imagens de faixa contínua;
• Panorâmica: utiliza um sistema de varredura lateral (abertura de até 180°) que é perpendicular à linha do voo, utiliza-se de mecanismos ópticos giratórios para varredura, obtendo imagens panorâmicas.

As câmaras multi-frame, a exemplo dos modelos UltramCam, estão aptos a utilizar uma grande largura de faixa ao fazer o imageamento. A novíssima UltraCam Condor, é capaz fazer uma coleta com largura de faixa de até 3.7 km de extensão com GSD de apenas 10 cm, ou uma largura de faixa de 9 km, e 25 cm de GSD, promovendo uma cobertura maior em menor tempo.

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